domingo, 27 de janeiro de 2019
Vai passar
O nosso maior problema é que o scp não sendo uma equipa pequena joga como tal contra o FCP.
Ou seja, estes encontros são semelhantes àqueles em que ganhámos pela margem mínima a um Rio Ave, Aves ou Santa Clara, com a diferença que, sendo o scp uma equipa com melhores valores individuais, essas vitórias mínimas transformam-se em empates.
O scp, ao contrário de um slb ou Braga, não nos defronta de uma forma aberta e dá-se por satisfeito por criar o mesmo número de jogadas de perigo quantas as de um clube inferior.
Ora, se esta sua táctica tinha resultado aquando do jogo de Alvalade para o campeonato, hoje voltou a acontecer exactamente o mesmo.
Sendo o scp o maior especialista de penáltis em todo o futebol português (e o FCP um dos piores), numa final de Taça da Liga esta atitude de "esperar para ver" ainda mais jeito lhes daria. E deu mesmo.
Não há muito a criticar na exibição do FCP de hoje (que, desta vez, até jogou com o seu equipamento principal). Não nos deixámos, desta feita, adormecer por completo na sonolência crónica do adversário e fizemos um segundo tempo de bom nível que, normalmente, seria recompensado com a conquista do troféu. Só que, bem o sabemos, ao FCP nem sempre basta ser (muito) melhor que o adversário e um penalty (bem assinalado pelos VARes), caído do céu, resultou no empate imerecido do scp.
Depois, no desempate da marca dos 11 metros, aconteceu o fado do costume: um concurso, entre os nossos jogadores, para ver quem marca pior. Com a única excepção de Telles. E, daqui em diante, tem que ser mesmo ele a marcá-los todos.
E que grande importância vão ter as nossas duas próximas partidas, para a Liga Portuguesa, na quarta-feira e, principalmente, em Guimarães no próximo Domingo. Neste último, não contem com aquela mesma equipa que, tendo dominado o slb, se revelou incapaz de traduzir em golos esse mesmo domínio. Esperem mais depressa pelo inverso, aliás.
E, quanto aos jogos do nosso mais directo adversário na luta pelo título, não esquecer que, desde terça-feira passada, entrou em vigor a "lei", não escrita, que diz que é expressamente proibido, em lances de dúvida, apitar algo que os prejudique.
sábado, 12 de janeiro de 2019
Ainda há quem não conheça o nosso equipamento principal
...e, talvez por isso mesmo, e reeditando tempos já julgados ultrapassados e erradicados para todo o sempre, estranhamente o nosso clube apresentou-se hoje em Alvalade com o equipamento alternativo. Por que razão? Ninguém saberá ao certo. Para vender camisolas? Mas afinal é o departamento de marketing quem mais manda dentro do FCP?
Um desrespeito completo pelo adversário e principalmente pela nossa própria história.
Da última vez que tínhamos feito esta mesma gracinha saímos derrotados deste mesmo estádio, hoje demos "apenas" por terminado a maior série de vitórias consecutivas de sempre em Portugal.
Em comparação com estes dois aspectos, o jogo em si mesmo quase que é secundário.
Os jogos recentes, em Lisboa, contra este adversário são praticamente cópias uns dos outros: um FCP que se deixa adormecer por um scp sempre abaixo do que se espera e a quem o empate parece não desagradar. Mesmo quando, como acontecia hoje, a desvantagem pontual tornava obrigatória uma vitória ou, pelo menos um futebol mais virado para a frente.
O nosso clube, e já lá vão 11 épocas, deixa-se levar neste enredo sonolento, e os jogos são quase sempre desinteressantes e muito raramente ficam na memória.
A equipa não esteve mal defensivamente mas, tal como na Luz, pouco fez em termos atacantes.
Soares poderia ter decidido mas também Bas Dost não marcou num daqueles lances que raramente falha. Na verdade, tal como Keizer, Sérgio Conceição parecia, no fundo, contente com um empate. Por que outra razão optaria, em primeiro lugar, por um desadaptado Fernando em vez do um Hernâni em muito melhor forma?
Olhando para o conjunto da primeira volta que agora termina, o balanço é, porém, bem positivo.
A nossa actual diferença pontual para os rivais representa uma almofada já com algum significado. Temos é que nos manter em alerta para o futuro e deixarmo-nos destes azuis-"cinzentos" da camisola desta tarde.
Um desrespeito completo pelo adversário e principalmente pela nossa própria história.
Da última vez que tínhamos feito esta mesma gracinha saímos derrotados deste mesmo estádio, hoje demos "apenas" por terminado a maior série de vitórias consecutivas de sempre em Portugal.
Em comparação com estes dois aspectos, o jogo em si mesmo quase que é secundário.
Os jogos recentes, em Lisboa, contra este adversário são praticamente cópias uns dos outros: um FCP que se deixa adormecer por um scp sempre abaixo do que se espera e a quem o empate parece não desagradar. Mesmo quando, como acontecia hoje, a desvantagem pontual tornava obrigatória uma vitória ou, pelo menos um futebol mais virado para a frente.
O nosso clube, e já lá vão 11 épocas, deixa-se levar neste enredo sonolento, e os jogos são quase sempre desinteressantes e muito raramente ficam na memória.
A equipa não esteve mal defensivamente mas, tal como na Luz, pouco fez em termos atacantes.
Soares poderia ter decidido mas também Bas Dost não marcou num daqueles lances que raramente falha. Na verdade, tal como Keizer, Sérgio Conceição parecia, no fundo, contente com um empate. Por que outra razão optaria, em primeiro lugar, por um desadaptado Fernando em vez do um Hernâni em muito melhor forma?
Olhando para o conjunto da primeira volta que agora termina, o balanço é, porém, bem positivo.
A nossa actual diferença pontual para os rivais representa uma almofada já com algum significado. Temos é que nos manter em alerta para o futuro e deixarmo-nos destes azuis-"cinzentos" da camisola desta tarde.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
SportTv, um canal cada vez mais hostil
Joaquim Oliveira |
“Acho que o grande poder de decisão é da operadora [SportTv]. Não há nada a fazer. Vou dar um exemplo: pedimos o jogo na sexta-feira [dia 11 de janeiro] com o Sporting, porque jogamos terça [dia 15 de janeiro] com o Leixões e sexta [dia 18 de janeiro] com o Chaves. Não foi aceite. Jogamos sábado com o Sporting [dia 12 de janeiro] e o Sporting joga quarta-feira com o Feirense. Até o Sporting tinha a ganhar.”
Estas declarações de Sérgio Conceição, feitas na conferência de imprensa após o FC Porto x Nacional, são claras quanto ao poder da SportTv e à forma como esta operadora televisiva usa esse poder.
Mas o poder da SportTv vai para além da imposição das datas e horas dos jogos, muitas das vezes contra o interesse dos próprios clubes envolvidos (o caso do próximo Sporting x FC Porto, referido por Sérgio Conceição, é paradigmático).
Através da intervenção do ex-árbitro Pedro Henriques (que Francisco J. Marques baptizou de forma feliz como “VAR de contrafacção”) e de uma seleção cirúrgica dos “lances polémicos”, a SportTv consegue, jornada após jornada, condicionar a percepção dos casos de arbitragem existentes em cada jogo.
O ex-árbitro Pedro Henriques |
Mais. A SportTv também é “criteriosa” no número de vezes e destaque das repetições dos lances polémicos e até, como se verificou no final do Portimonense x SLB, na decisão de não mostrar incidentes nas bancadas, quando os mesmos são protagonizados por um determinado “grupo organizado de adeptos”…
Fogo e fumo nas bancadas provocado por tochas de adeptos benfiquistas (foto: CM) |
«Pouco depois do apito final no Portimonense-Benfica (2-0), adeptos encarnados atearam fogo a uma das bancadas do Municipal de Portimão, gerando-se algum pânico entre os presentes naquela zona, avança o Record. A situação foi resolvida rapidamente com a intervenção dos bombeiros, que apagaram aquele foco de incêndio durante a flash interview dos futebolistas, junto ao relvado.»
Comentadores SportTv: Dois ex-jogadores do SLB e o ex-árbitro Pedro Henriques |
Em resumo, na atual SportTv temos:
- Imposição das datas e horas dos jogos.
- Comentadores escolhidos a dedo.
- Seleção “criteriosa” dos lances a repetir.
- Imagens censuradas (não emitidas).
- “VAR de contrafacção”.
SportTv, um canal cada vez mais hostil para o FC Porto e mais simpático para o SLB.
P.S. Há quanto tempo é que Joaquim Oliveira não é visto no camarote presidencial do Estádio do Dragão?