| CP | LC | TP | TL | ST | LI |
Lisandro Lopez | 27 | 08 | 03 | 00 | 01 | 00 |
Farías | 16 | 03 | 04 | 01 | 00 | 03 |
Adriano | 16 | 01 | 03 | 01 | 01 | 04 |
O FC Porto joga num sistema que contempla apenas o uso de um avançado, e em situações excepcionais dois. A escolha principal do treinador, depois de ter estado afastado por lesão nas duas primeiras jornadas, foi Lisandro Lopez. Depois de ultrapassarem algumas lesões (e um período de adaptação no caso de Farías), Adriano e Farías foram utilizados excepcionalmente a titular, tendo a grande maioria das vezes entrado para substituir um companheiro.
Lisandro é um dos chamados "jogador à Porto" que reúne a adoração da grande maioria dos adeptos. A razão da sua popularidade não é relativa aos resultados da sua acção, mas à sua atitude: dá tudo o que tem para dar em campo! Tem um enorme sentido de oportunidade e um “jeito vagabundo” que lhe permite aparecer em todo o lado quando mais é necessário. Recupera bolas, pressiona os adversários, faz assistências e marca golos. Chuta com os dois pés e é um exímio cabeceador. Sendo extraordinário apenas na atitude, Lisandro é um extraordinário jogador por conjugar muitas boas qualidades.
O segundo jogador mais produtivo do FC Porto, depois de Lisandro Lopez foi Ernesto Farías. Sendo um jogador de créditos firmados na Argentina (segundo melhor marcador de sempre em actividade), trouxe consigo uma mala de grandes expectativas. Umas lesões no início da época e em clara adaptação a um diferente futebol europeu retiraram-lhe algumas oportunidades de lutar pela titularidade. Do que se pode ver, chamaram à atenção o bom posicionamento, o bom jogo de cabeça e o forte remate com os dois pés. Num esquema de dois avançados (com Lisandro por exemplo) parece ter potencial para render mais.
Nas duas temporadas anteriores Adriano tinha sido um jogador de grande importância, apesar de só parecer render (golos) nas segundas voltas. Esta época eclipsou-se! Apesar de fazer praticamente tantos jogos como Farías, mostrou ter um rendimento claramente inferior. Parece ser neste momento a terceira opção para o eixo do ataque.
Com as saídas de Postiga e Edgar, a frente de ataque passa a contar apenas com os três jogadores acima referidos mais o jovem Rabiola (a quem pouco se viu, e vai começar a próxima época lesionado). Se o treinador mantiver a equipa a jogar num 4-3-3 este grupo parece suficiente, mas parece curto para jogar uma época inteira em 4-4-2.
Deste modo, dependendo das ideias do treinador para a próxima temporada, pode ser importante contratar mais um jogador para o ataque.
1 comentário:
«Com as saídas de Postiga e Edgar, a frente de ataque passa a contar apenas com os três jogadores acima referidos mais o jovem Rabiola»
Há ainda o Renteria, que esteve emprestado ao Estrasburgo, onde marcou 7 ou 8 golos no campeonato francês.
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