Apesar de não ter obtido grandes resultados até ao momento, o piloto do FC Porto (é o piloto que faz a diferença, já que os carros são essencialmente iguais, tirando as afinações que as equipas possam fazer) tem primado principalmente pela regularidade.
Como se pode ver pelos resultados acima, Tristan Gommendy é juntamente com o piloto do PSV Eindhoven um dos pilotos mais consistentes, tendo conseguido até agora terminar todas as 6 corridas (duas por circuito).
Uma possível explicação para a falta de pódios, tem a ver com o facto de não ter existido uma pré-época adequada, que não permitiu ao piloto adaptar-se ao carro e fazer as afinações adequadas.
O piloto francês chegou a expressar publicamente o seu descontentamento no fim da primeira corrida do Grand Prix da Bélgica: "Sofri um toque na segunda volta e isso fez-me cair na classificação. Depois debati-me com problemas de aderência e velocidade de ponta ao longo de toda a corrida. Não estou nada contente, assim é muito complicado. Não termos tido a oportunidade de marcar presença nos testes de pré época está deixar uma marca muito clara nos nossos resultados; não podemos fazer nos fins-de-semana de corridas o que as outras equipas fizeram na tranquilidade de sessões de testes. Mas é assim, ao menos terminámos a corrida e somámos pontos, que é o mais importante" (em http://www.motor.online.pt/)Apurar responsabilidades para esta falha no planeamento da época é complicado. A gestão e manutenção do carro do FC Porto está ao encargo da Team West-Tec. É difícil saber também quando lhes foi dada essa responsabilidade (e por quem), e se tiveram tempo suficiente para preparar a época de uma maneira séria e profissional.
No arranque de mais uma corrida, o que podemos esperar do carro do FC Porto e de Tristan Gommendy?
Tristan tem a vantagem de já conhecer o traçado do circuito do Estoril. Em 2005 quando corria no "World Series by Renault" conquistou a pole position e conseguiu subir ao pódio.
Podemos esperar sobretudo evolução na simbiose homem-máquina. O piloto vai conhecendo melhor o carro que tem à sua disposição, podendo contribuir melhor para as afinações dependendo das condições da corrida seguinte.
Apesar de ter começado um passo atrás de algumas equipas/pilotos, é provavel que com a competição essa distancia vá diminuindo (apesar de ser dificil prever que desapareça num campeonato com apenas 6 etapas) e é possivel que alguns resultados interessantes possam aparecer.
Para os interessados neste inicio da segunda metade do campeonato no Circuito do Estoril, aqui está o programa simplificado (podem ver o programa completo aqui):
18/10 às 12:30 Qualificação
19/10 às 11:00 Corrida 1
19/10 às 14:00 Corrida 2
Os bilhetes são gratuitos, e aparentemente é apenas necessário "aparecer" no dia da corrida. Podem obter mais esclarecimentos no site oficial da competição (http://www.superleagueformula.com).
Para quem não se pode deslocar ao Estoril, pode acompanhar a Corrida 2 na TVI.
9 comentários:
Tenho pena que o piloto do carro do FC Porto não seja um "dragão".
Alguém sabe o que falhou nas conversas com o Tiago Monteiro e com o Álvaro Parente?
Já agora, porque razão ninguém se lembrou do Pedro Matos Chaves (pelo menos ninguém falou no nome dele)?
«Os bilhetes são gratuitos, e aparentemente é apenas necessário "aparecer" no dia da corrida.»
Era bonito que os dragões da área metropolitana de Lisboa dessem um salto até ao Estoril para apoiar o nosso carro.
Ainda por cima, é um fim-de-semana em que não há futebol.
Apesar do enorme azar que afectou o carro do FC Porto e o impediu de alinhar na 2ª corrida, vi a transmissão da TVI.
Fiquei com a ideia de que estava muita gente na bancada central, em frente às boxes, mas não consegui perceber se estavam lá adeptos com cachecois ou bandeiras do FC Porto.
Alguém viu?
Se alguém tiver imagens/fotos de adeptos portistas nas bancadas que nos quiser enviar por e-mail, agradecemos.
Já agora, a realização da transmissão televisiva foi muito fraquinha.
«A falha na bomba de água do carro do FC Porto na jornada lusa da Superleague Fórmula, este fim-de-semana, no Estoril, foi a gota que fez transbordar o copo entre os responsáveis portistas, que já andavam descontentes com o lento desenvolvimento do seu monolugar, a cargo da ADR, a mesma equipa que faz correr o Glasgow Rangers, que tem idênticas razões de queixa.
"Estamos a estudar algumas coisas. Para este ano já não faz sentido estar a mudar, uma vez que faltam duas corridas e a próxima é já dentro de 15 dias. Sem testar com uma nova equipa nunca mais chegamos lá", confirmou Henrique Pais, director da Porto Comercial e responsável pelo projecto azul e branco neste campeonato.
Para além daquilo que considera ter sido "um erro de diagnóstico" e que impossibilitou a troca de motores a tempo da segunda corrida, o responsável dos dragões deixou o apelo à organização no sentido de serem tomadas medidas para prevenir que situações como as de domingo se repitam. "Devia haver um carro de reserva, pelo menos para que as equipas da 'casa' não corressem o risco de não poder alinhar na 'sua' prova", revelou. Nesse sentido, "o FC Porto é um case study". "Não faz sentido que na próxima corrida, em Itália, a Roma ou o Milan não possam correr", sublinhou.
De qualquer forma, "valeu pelo esforço da marca FC Porto, que mostrou a sua grandeza. Ter 25 mil adeptos no Estoril superou todas as expectativas", referiu Henrique Pais. "Os comentários das pessoas foram, ainda assim, muito positivos", concluiu o responsável portista.»
in O JOGO, 21/10/2008
«Foi claro o desconforto de Tristan Gommendy, o piloto portista, quando se viu impossibilitado de alinhar na segunda corrida do Estoril, para a qual partiria do terceiro lugar. "Não quero falar para não correr o risco de dizer algo que não deva", deixou escapar. Ficando nas entrelinhas que o relacionamento com os preparadores não era o melhor. "Quando pegámos no carro era uma merda, completamente inguiável. Fomos evoluindo, mas com pneus novos ainda é muito mau."»
in O JOGO, 21/10/2008
«Tiago Monteiro continua a ser a grande prioridade dos responsáveis do FC Porto para guiar o carro da equipa na próxima temporada da Superleague Formula. "O Tiago Monteiro é a nossa referência, porque é o mais emblemático, é portista e portuense", confirmou Henrique Pais a O JOGO. O problema serão os compromissos assumidos pelo piloto, nomeadamente com a Seat para a participação no Mundial de Carros de Turismo (WTCC), que já o impediram este ano de assumir o volante do carro dos dragões. Por isso, "há outras possibilidades", garante Henrique Pais.
Desde logo, Álvaro Parente, também ele portuense e portista, que esteve já nas cogitações para este ano, ou Pedro Petiz, outro portuense. "Só quando estiver tudo acertado é que poderemos revelar alguma coisa. Dentro de um mês já deveremos ter algo de concreto", confessou. No entanto, frisou que "o importante é a marca" e que "ninguém quer estar preso a um piloto". "Obviamente, se for um piloto conhecido a marca ganha com isso."»
in O JOGO, 21/10/2008
«"No próximo ano vamos ter nove ou dez corridas e gostávamos de ter uma fora da Europa. Gostávamos de ir ao Brasil e aproveitar a paixão dos adeptos do Flamengo e do Corinthians." Alex Andreu, responsável pelo aparecimento da Superleague Fórmula, revelou que o produto está a ter cada vez mais interessados e deve continuar a crescer nos próximos anos. O próximo campeonato deve ser entre "Maio e Outubro". "Em 2010 teremos 12 ou 13 corridas e já duas fora da Europa, até um máximo de 15 corridas e 26 a 28 equipas."
E "o Benfica tem as portas abertas, se quiser", garantiu o catalão. Mas um dos aspectos a manter é a possibilidade de os pilotos rodarem. "Não obrigamos a que o piloto seja da nacionalidade da equipa. O Vítor Baía jogou no Barcelona e não era espanhol, nem o Ronaldinho", sublinhou o mesmo responsável.»
in O JOGO, 21/10/2008
Estas bocas do piloto à equipa (não o FCP), são no mínimo estranhas. Apesar de tudo concordo quando diz que devia ter existido uma preparação antes de a época começar.
O facto de o FCP também assumir publicamente que está a tentar encontrar outro piloto não devem ser muito motivadoras.
Este tipo de situações devem ser resolvidas em privado.
O que se consegue com estas duas situações, é um ridicularizar da marca FCP e do Tristan. Não me parece que a "desconhecida" equipa vá fique muito afectada...
Enviar um comentário