Bastante gente, tempo quente, algum entusiasmo que o decorrer do jogo não confirmou. Ouvi o nosso Presidente na rádio a dizer (simpaticamente) que tinha sido um jogo interessante e que os rapazes do FCP se comportaram como verdadeiros campeões.
O jogo foi uma sensaboria pegada. Na primeira parte ocorreram algumas jogadas de perigo: destaco uma perdida de Rabiola de cabeça na cara do guarda redes e uma excelente defesa do Ventura a um pontapé traiçoeiro, uma espécie de chapéu de aba muito larga a que o nosso guarda redes se opôs muito bem. A segunda parte foi pior, as substituições não trouxeram nada de novo e ambas as equipas preferiram esperar pelas grandes penalidades.
Jogo sempre de intensidade muito baixa, a bola quase sempre longe das duas grandes áreas, muitos passes transviados e muita perda de bola. O adversário não conseguiu tirar partido do seu maior poder atlético e pouco fez para ganhar o jogo. Diria que o FCP foi menos maus, e acabou por vencer justamente. Ventura, Rabiola e os nossos centrais mereceram.
Só vi a equipa de juniores nos jogos da Liga Intercalar. Uma apreciação justa deveria ser feita em jogos do mesmo escalão. Apesar de não ter tido essa oportunidade, acho esta equipa do FCP não especialmente prometedora: não vejo jogadores rápidos, especialmente criativos ou possantes e não devo enganar-me muito se disser que o trio atacante não será muito forte porque Rabiola nunca foi bem acompanhado nos jogos a que assisti.
Tive oportunidade de ver na Eurosport o campeonato europeu sub-17 e vi equipas muito adultas, com excelente porte atlético e bons de bola, nomeadamente a Alemanha, a Holanda e a Turquia. Perdemos pedalada, atrasámo-nos e contam-se pelos dedos da mão os jogadores que passam para os escalões seniores nos grandes clubes. No FCP, se a memória não me falha, foram Bruno Alves e Postiga os últimos a entrar.
No campeonato nacional começámos bem, mas perdemos com o SLB e segundo me disseram levámos um baile de bola. Dou de barato os campeonatos, se houver recrutamento ao escalão sénior condizente com o investimento. Se não houver, teremos que rever porque se falha tanto na detecção de talentos.
Ganhámos a Liga Intercalar, um torneio oficial e ganhar é sempre bom. Pode ser que anime a rapaziada e os catapulte para o resto do campeonato nacional. Parabéns e boa sorte!
4 comentários:
Fui ver o jogo com o Benfica em juniores e a impressão com que fiquei da equipa é que é muito fraca.
Não tem nenhum talento que se destaque, em termos físico é muito pouco possante e como equipa não funciona.
Duvido que algum dos jogadores daquela equipa algum dia venha a ter lugar no plantel principal.
Ivo Pinto, devido a estar lesionado, e Diogo Viana, Dias e Josué, por estarem ao serviço dos Sub-19, não jogaram esta final da Liga Intercalar.
Segundo O JOGO, apesar de ter sido o holandês Patrick Veraars a comandar a equipa durante o jogo, no final foi Rui Barros quem falou aos jornalistas.
Esta situação é um bocado esquesita.
José Correia disse:
«Segundo O JOGO, apesar de ter sido o holandês Patrick Veraars a comandar a equipa durante o jogo, no final foi Rui Barros quem falou aos jornalistas.
Esta situação é um bocado esquesita.»
O Patrick Greveraars é o treinador dos júniores, trabalha diariamente com eles, portanto é normal que seja ele a orientá-los. Como a liga intercalar é uma competição de equipas séniores, o Rui Barros está lá a representar a equipa técnica dos profissionais.
Não me recordo se já coloquei aqui este link. É a explicação do Patrick Greveraars pela opção do Porto em alinhar com júniores contra equipas seniores na Liga Intercalar.
http://www.youtube.com/watch?v=1exnuDM-btU
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