Pondo de lado a figura de RS que neste dia também homenageio, não tenho nenhuma saudade, muito antes pelo contrário, deste tipo de programa de pretensa saliência ao FCP.Porquê? Porque estavamos em plena travessia dos 19 anos de jejum, tempos de fascismo, de opressão política, cultural e desportiva (e que é a que agora vem ao caso), em que o poder lisboeta, designadamente o da comunicação social controlada pelo Estado Novo, de longe a longe sentia necessidade de dar um rebuçado aos parolos da província, desde que estes se mantivessem submissos, é claro! Este programa do Zip, realizado no Porto, é apenas um exemplo. Felizmente aconteceu um 25 de Abril e hoje, e já desde há muito, é aquilo que nós sabemos: o poder desportivo (que não os outros poderes) da capital caiu e o que antes eram encómios transformou-se em ataques sucessivos. Compreendo a ideia do autor do post, mas a única utilidade (para além do tributo a RS) que vejo é a de lembrar tempos que não quero que voltem.
José, a sua abordagem ao post é muito bem vista. De facto era assim. Basta ouvir a voz do dois "compéres" do Solnado na rábula. Fialho Gouveia e CC. Acho de facto que não dá para recordar esses tempos (que foram os meus da meninice). Ainda assim o Solnado era um tipo afável. Digamos que há um certo Portugal que vai pelo cano, e outro que regurgita. E cheira pior.
3 comentários:
Até sempre!
Grande icone do humor nacional.
Abraço
Pondo de lado a figura de RS que neste dia também homenageio, não tenho nenhuma saudade, muito antes pelo contrário, deste tipo de programa de pretensa saliência ao FCP.Porquê?
Porque estavamos em plena travessia dos 19 anos de jejum, tempos de fascismo, de opressão política, cultural e desportiva (e que é a que agora vem ao caso), em que o poder lisboeta, designadamente o da comunicação social controlada pelo Estado Novo, de longe a longe sentia necessidade de dar um rebuçado aos parolos da província, desde que estes se mantivessem submissos, é claro! Este programa do Zip, realizado no Porto, é apenas um exemplo.
Felizmente aconteceu um 25 de Abril e hoje, e já desde há muito, é aquilo que nós sabemos: o poder desportivo (que não os outros poderes) da capital caiu e o que antes eram encómios transformou-se em ataques sucessivos.
Compreendo a ideia do autor do post, mas a única utilidade (para além do tributo a RS) que vejo é a de lembrar tempos que não quero que voltem.
José, a sua abordagem ao post é muito bem vista. De facto era assim. Basta ouvir a voz do dois "compéres" do Solnado na rábula. Fialho Gouveia e CC. Acho de facto que não dá para recordar esses tempos (que foram os meus da meninice). Ainda assim o Solnado era um tipo afável. Digamos que há um certo Portugal que vai pelo cano, e outro que regurgita. E cheira pior.
Enviar um comentário