quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A Simplicidade da Grandeza


«“Foi, seguramente, uma das pessoas mais importantes no futebol português. Se não ganhou sempre, ficou muito perto de o conseguir”, disse Artur Jorge, garantindo que muito do êxito da conquista do título europeu portista em 1987 se deve a José Maria Pedroto.»

O título europeu de 1987 foi simplesmente o maior êxito da carreira de treinador de Artur Jorge. Que se disponha a "partilhá-lo" deste modo com outro treinador é sintomático da simplicidade dos grandes homens. Um belo exemplo para muito convencido que por aí se pavoneia.

10 comentários:

SecretHell disse...

Se nos compararmos a nossa equipa de 1987 com a equipa que jogou ontem contra o Leixoes eu fico com a sensaçao que algo vai mal no nosso clube...Será que nao podemos oferecer ao Olhanense o Prediguer, Mariano, Tomas Costa , Valeri e Guarin e ir buscar o Ukra e o Castro e ja agora promover o Sergio Oliveira aos seniores????

guedesnet disse...

estou completamente de acordo com o Secrethell.
saudações

Pedro disse...

O Tomas Costa ou o Valeri por acaso jogaram mal ontem? Não sei em que planeta vivem algumas pessoas.

Acham que indo buscar os juniores tinhamos alguma hipotese?

Em 1987 quantos estrangeiros se podia ter? Não são épocas comparáveis, e hoje em dia a intensidade do jogo é muito mais alta. Vejam na RTP memória os jogos entre SLB-FCP da década de 80 e comparem o aspecto fisico e intensidade de jogo.

Esta demagogia de promover só putos nacionais levou o Sporting ao quase eclipse. Uma coisa é ter os melhores jogadores nacionais, como fizemos em 2004, outra é sobreviver e apostar só em miudos da formação.

O Valeri devagar e parado tem mais futebol que 90% dos numeros 10 a actuar em Portugal. Se não lhe dermos tempo e oportunidades nunca saberemos o que vale.

Ps: Enquanto Tomas Costa jogou numa posição mais adiantada no meio-campo foi a meu ver, em conjunto com o Varela, o melhor em campo.

Delindro disse...

O mito da formação morreu com o Sporting. Num momento de aflição não recorreram à academia, mas ao mercado externo.

rui disse...

Totalmente de acordo...o tomas costa ontem jogou bem enquanto pode...assim como o mariano :D

ruibonga

José Rodrigues disse...

Como em muita coisa na vida, nem tudo ao mar nem tudo à terra, pessoal!

Para termos títulos (e enquanto continuarmos a ser obrigados a vender 2 ou 3 titulares por época devido ao défice corrente), temos sem dúvida q contratar um ou outro jogador já com alguma qualidade demonstrada (os Cebolas e Belluschis deste mundo), e fará sentido contratar em paralelo uma ou outra promessa (barata).

Mas daí a contratar-se aos 10 ou 12 jogadores por época vai uma GRANDE distância!

Infelizmente não faltam exemplos de contratações q praticamente não "calçam a bota" e q saem a custo zero ou quase, depois de terem custado aos 2, 3, 4 ou 5 milhões. Q haja um ou outro desses é normal, não se pode acertar sempre, mas q só haja dessas contratações no banco ou na bancada em vez de um ou outro jogador da casa de borla, enfim...

De resto e indo de encontro ao cerne do artigo, q GRANDE diferença entre um A Jorge e um Mourinho! Basta ler a entrevista deste último ao Expresso, onde dá a impressão q sem o $$ do Abramovich o Chelsea teria sido campeão na mesma com o Mourinho...

Anónimo disse...

Obrigado por trazeres os comentários de volta ao assunto do meu "post", Zé!;-)

Meus amigos, comentem à vontade, mas não fujam ao assunto. O meu "post" não tem nada a ver com Valeris, Marianos ou Sérgios Oliveiras!;-)

Miguel Magalhães disse...

Artur Jorge - um grande Senhor do futebol que foi derretido na praça pública por não ter tido êxito como treinador do Benfica. Ainda hoje muitos benfiquistas têm a lata de o apontar como um dos culpados do descalabro do Benfica.

Além de ter ficado na história por ter ganho a Taça dos Campeões Europeus em 87, vai ficar também na história por ter sido agredido de forma premeditada por um jogador da selecção e ter tido 2/3 do país do lado do jogador só porque uns eram do clube do jogador e outros eram do clube que ele tinha treinado sem sucesso. Adeptos que merecem os clubes que têm.

Mas quando me lembro do Artur Jorge lembro-me também do Madjer, do Futre, do Juary, do Jaime Magalhães, do Sousa, do André, do Lima Pereira, do Celso, do Mlynarczyk, do Frasco, do Inácio, do Quim, do Eduardo Luís, do Jaime Pacheco e obviamente do grande Fernando Gomes e do enorme João Pinto. Foi emocionante quando há dois anos estes jogadores deram a a volta ao estádio do Dragão com o público a aplaudir de pé. Senti que estava de volta ao Prater...

Já agora, na 2ª passagem pelo Porto ficou ligado com o Octávio Machado ao incidente na Madeira com o Fernando Gomes que afastou este do clube até há bem pouco tempo.

Antonio Silva disse...

Miguel Magalhães disse:

"Foi emocionante quando há dois anos estes jogadores deram a a volta ao estádio do Dragão com o público a aplaudir de pé."

Corrige-me se estiver enganado mas acho que o Futre não compareceu à festa dos 20 anos do Prater. Esse trans-ibérico da coiffure é um mouro de costas voltadas para o clube que lhe deu fama e dinheiro. Mas aparecer nos anúncios da Sagres com uma camisola azul e branca já lhe dá jeito... €€€€€€€

Não há mais nada a dizer acerca do Rei Artur. Foi grande!

Luís Carvalho disse...

Errado. O Futre esteve mesmo presente.