quinta-feira, 10 de junho de 2010

Déjà vu


No 5º jogo da final assistiu-se a vários dos problemas que já se tinham visto em jogos anteriores:

Inexistência de um base que saiba organizar e controlar o jogo e, já agora, que marque pontos (Jeremy Hunt marcou 2 pontos e João Figueiredo 5).

Deficit claro na luta das tabelas, mesmo quando tínhamos em campo um cinco mais alto, com o SLB a ganhar ressalto atrás de ressalto.

Pouco trabalho no jogo interior, com o ataque, muitas vezes, a limitar-se a tentativas de triplos.

Percentagem baixa na linha de lances livres (os jogadores portistas falharam 11 lançamentos).

Um Carlos Andrade psicologicamente instável (fez três faltas nos primeiros três minutos, voltou a ser punido com uma falta técnica e foi para o banco) e irreconhecível em termos ofensivos. Estranhamente, esteve muito abaixo do que pode e sabe durante todos os jogos desta final dos play-off.

Um Jeremy Hunt de altos e baixos. Neste jogo esteve claramente em baixo (marcou uns míseros 2 pontos e não converteu um único dos oito triplos tentados).

O FC Porto perdeu o jogo (85-74) e o SLB ganhou o campeonato com naturalidade.

Mas, atenção, o fosso que separava as duas equipas diminuiu imenso. Há que continuar o trabalho positivo desenvolvido esta época, mantendo o treinador, o que o plantel tem de bom e indo à procura de jogadores (ao alcance do orçamento portista) para colmatar as lacunas que estão à vista de todos.

4 comentários:

José Correia disse...

Nos lances livres, o SLB teve uma percentagem de 84% (31 em 37), enquanto a do FC Porto foi de 58% (15 em 26).

José Correia disse...

O FC Porto teve percentagens inferiores a 50%, quer nos lançamentos de 2 pontos (19 em 39, 49%), quer nos lançamentos de 3 pontos (7 em 26, 27%).

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Os meus conhecimentos das regras do basquete estão ao nível das do ténis o que, todavia, não me reduz o entusiasmo e o gosto por estas modalidades.
Procuro, o mais possível, seguir a nossa equipa de basquete e esperava que ela viesse a superar-se nesta fase final. Não conseguiu, mas não deixo de registar que deu tudo para superar um adversário que, neste momento, tinha argumentos muito fortes.
Apesar de tudo, não estou totalmente desiludido pois fiquei com a impressão de que, com mais tempo e um ou outro ajustamento, poderá sair dali uma equipa bem forte. Estará Moncho à altura? Ou escasseiam os meios de que carece?
Esta modalidade deve manter o nível de exigência necessário para prosseguir na senda do êxito.

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Por lapso, o comentário que fiz a este post foi enviado para o anterior.
Distração de um "impreparado" utilizador das novas (para mim...) tecnologias.
Também, aqui, não darão pela falta...
RM Silva da Costa.