Sem querer parecer o eterno optimista, que contra factos continua inutilmente a esgrimir argumentos, eu digo “vamos ter calma”. Esta pré-época, à semelhança de muitas outras nos últimos anos, a equipa do Porto não “aquece nem arrefece”. Lembro-me perfeitamente da última, em que o jogo também não entusiasmava, e até se questionou o valor do Falcao.
Antes de mais, é preciso ter em consideração que estamos, mais uma vez, a deixar-nos pressionar pelos resultados do Clube do Regime - se eles tivessem resultados semelhantes aos nossos, haveria da nossa parte tanta preocupação? É legítimo perguntar porque não temos resultados semelhantes aos deles, salvo as devidas diferenças e circunstâncias. É verdade que há um ano atrás, na estreia do Jorge Jesus, o Clube do Regime já distribuía goleadas a torto e a direito, nesta altura. É desejável igualar tais façanhas? Sim, mas isso não é garantia de nada. Essa equipa das goleadas, fez uma campanha mediana nas competições europeias, e só garantiu o campeonato na última jornada. E que me lembre, o Porto nunca fez grandes brilharetes nas pré-épocas em que conquistou os seus títulos mais relevantes.
No que respeita ao Torneio de Paris, duas derrotas são lamentáveis. Porém, e sem querer recorrer ao típico lugar-comum “mais vale perder agora do que mais tarde”, ou “os amigáveis não contam para nada”, há que considerar que jogamos duas vezes em dois dias, e os dois golos sofridos no 2º jogo foram em tudo semelhantes ao sofrido no 1º jogo. Parece-me que com dois jogos tão próximos, era extremamente difícil corrigir uma situação grave, e mais ainda quando os intervenientes (do lado do Porto) em ambos os jogos não eram os mesmos.
Precisamente aqui, reside também uma das causas para as duas derrotas: a qualidade dos jogadores. Qual Real Madrid de Queiroz, o Porto de Villas-Boas parece muito rico em soluções no meio e na frente, mas bastante limitado atrás, e aqui os principais rostos dessa limitação são Sereno e Rafael. Quanto ao primeiro, não tenho dúvidas de que é mais uma daquelas pseudo-golpadas do Pinto da Costa (e nada mais que isso), neste caso a tentar tirar desforço do Guimarães, por causa do folhetim Apito Final/Liga dos Campeões de há dois anos atrás. O segundo, pode ser uma aposta do treinador, mas no futebol não há certezas. O jogador pode ter dado indicações que tinha potencial para algo mais que a Académica, e agora pode não estar a corresponder às expectativas. Pelo menos, não custou 8,5 milhões...
Para compor o ramalhete, há ainda a questão do Bruno Alves, que “não joga, nem deixa jogar” – este, entre outros, um folhetim pouco habitual para os lados das Antas, mas infelizmente, cada vez mais recorrente. Tudo complicações para um treinador a quem, como referi antes, sempre temi mais a interacção com a SAD, do que propriamente a inexperiência - e quem é que o censura por ter aceite o desafio apesar desse senão? Confesso que fui daqueles que acreditei que os últimos desaires, potenciariam um “cerrar de dentes” (e fileiras), um abanão no marasmo dos últimos anos, que as vitórias esbateram mas não eliminaram. Mas até aqui tudo não passou de um ligeiro tremor, com a aposta arrojada no novo treinador.
Quanto ao próximo jogo, o primeiro a sério, por muito que queiramos afastar a sombra de uma derrota, há que considerar que, goste-se ou não, os outros são os campeões, logo são à partida superiores, partem em vantagem. Só perderam um fiteiro, que por acaso nunca sobressaía em jogos grandes, e o resto da equipa mantém-se. Nós temos um treinador novo, que tem tudo contra ele, e que acho merecedor de um bom período de tolerância. Além disso, acabamos de despachar o anterior, que para além de raras vezes conseguir resultados satisfatórios com equipas do nosso nível – a última hecatombe contra o SCP ainda está atravessada, mais que as goleadas do Arsenal – ainda acumulou algumas das mais vergonhosas derrotas da nossa história. Apesar das vitórias, a exibições pobres e resultados medianos, estamos nós habituados há 5 anos. Este ano, porém, ainda só estamos na pré-época e os alarmes já soam… A culpa é sempre do treinador? Ou será que este desassossego, implicado quase de forma inconsciente a Villas-Boas, não terá outra fonte?
Antes de mais, é preciso ter em consideração que estamos, mais uma vez, a deixar-nos pressionar pelos resultados do Clube do Regime - se eles tivessem resultados semelhantes aos nossos, haveria da nossa parte tanta preocupação? É legítimo perguntar porque não temos resultados semelhantes aos deles, salvo as devidas diferenças e circunstâncias. É verdade que há um ano atrás, na estreia do Jorge Jesus, o Clube do Regime já distribuía goleadas a torto e a direito, nesta altura. É desejável igualar tais façanhas? Sim, mas isso não é garantia de nada. Essa equipa das goleadas, fez uma campanha mediana nas competições europeias, e só garantiu o campeonato na última jornada. E que me lembre, o Porto nunca fez grandes brilharetes nas pré-épocas em que conquistou os seus títulos mais relevantes.
No que respeita ao Torneio de Paris, duas derrotas são lamentáveis. Porém, e sem querer recorrer ao típico lugar-comum “mais vale perder agora do que mais tarde”, ou “os amigáveis não contam para nada”, há que considerar que jogamos duas vezes em dois dias, e os dois golos sofridos no 2º jogo foram em tudo semelhantes ao sofrido no 1º jogo. Parece-me que com dois jogos tão próximos, era extremamente difícil corrigir uma situação grave, e mais ainda quando os intervenientes (do lado do Porto) em ambos os jogos não eram os mesmos.
Precisamente aqui, reside também uma das causas para as duas derrotas: a qualidade dos jogadores. Qual Real Madrid de Queiroz, o Porto de Villas-Boas parece muito rico em soluções no meio e na frente, mas bastante limitado atrás, e aqui os principais rostos dessa limitação são Sereno e Rafael. Quanto ao primeiro, não tenho dúvidas de que é mais uma daquelas pseudo-golpadas do Pinto da Costa (e nada mais que isso), neste caso a tentar tirar desforço do Guimarães, por causa do folhetim Apito Final/Liga dos Campeões de há dois anos atrás. O segundo, pode ser uma aposta do treinador, mas no futebol não há certezas. O jogador pode ter dado indicações que tinha potencial para algo mais que a Académica, e agora pode não estar a corresponder às expectativas. Pelo menos, não custou 8,5 milhões...
Para compor o ramalhete, há ainda a questão do Bruno Alves, que “não joga, nem deixa jogar” – este, entre outros, um folhetim pouco habitual para os lados das Antas, mas infelizmente, cada vez mais recorrente. Tudo complicações para um treinador a quem, como referi antes, sempre temi mais a interacção com a SAD, do que propriamente a inexperiência - e quem é que o censura por ter aceite o desafio apesar desse senão? Confesso que fui daqueles que acreditei que os últimos desaires, potenciariam um “cerrar de dentes” (e fileiras), um abanão no marasmo dos últimos anos, que as vitórias esbateram mas não eliminaram. Mas até aqui tudo não passou de um ligeiro tremor, com a aposta arrojada no novo treinador.
Quanto ao próximo jogo, o primeiro a sério, por muito que queiramos afastar a sombra de uma derrota, há que considerar que, goste-se ou não, os outros são os campeões, logo são à partida superiores, partem em vantagem. Só perderam um fiteiro, que por acaso nunca sobressaía em jogos grandes, e o resto da equipa mantém-se. Nós temos um treinador novo, que tem tudo contra ele, e que acho merecedor de um bom período de tolerância. Além disso, acabamos de despachar o anterior, que para além de raras vezes conseguir resultados satisfatórios com equipas do nosso nível – a última hecatombe contra o SCP ainda está atravessada, mais que as goleadas do Arsenal – ainda acumulou algumas das mais vergonhosas derrotas da nossa história. Apesar das vitórias, a exibições pobres e resultados medianos, estamos nós habituados há 5 anos. Este ano, porém, ainda só estamos na pré-época e os alarmes já soam… A culpa é sempre do treinador? Ou será que este desassossego, implicado quase de forma inconsciente a Villas-Boas, não terá outra fonte?
Nota final: O 'Reflexão Portista' agradece ao Filipe Sousa a elaboração deste artigo.
Foto: Record
25 comentários:
Peço desculpa a alguns dos nossos leitores mas, ao tentar publicar alguns comentários, por lapso eliminei-os. Aqueles que derem pelsa ausência do seu comentário, podem repeti-lo.
Obrigado
A mim o que me preocupa, infelizmente, nem são as exibições da pré-época, nossas ou do Benfica.
A mim o que me preocupa são sinais claros de inoperância e incapacidade de gestão por parte da Direcção.
A juntar ao chorrilho de contratações em catadupa de anos anteriores, este ano temos os casos muito mal geridos de Meireles e Bruno Alves; temos a falta de um central; temos os incríveis casos Walter e Kleber; e até o Farías não sei se já rescindiu (faltar-nos-à liquidez para lhe pagar???); para nem falar na rábula Marselha/Angola/nem-um-nem-outro!
Devemos muito ao Pinto da Costa, mas devemos mais o FCPorto e isso só nos pode levar a questionar o que não está bem.
Estou preocupado!
Acho que realmente a mentalidade certa é não deitar foguetes antes da festa (e para além de que até ao momento não temos motivo para tal também não é típico dos Portistas fazer tal coisa) mas também não se pode estar já a carpir dores que não se tem e se deseja que nunca tenhamos.
Vamos andando e vendo pois até agora pouco deu para ver que dê para fazer um juízo ponderado e assertivo.
OFF TOPIC BUT VERY IMPORTANT:
Como este blog até se chama Reflexão Portista, convido todos os Portistas a reflectir acerca disto;
Vale a pena tentar ganhar a Liga Europa ou mais vale poupar "as pernas" para outras competições que nos podem recolocar na Liga dos Campeões?
Já noutras alturas, neste e noutros blogs, abordei o assunto mas desta vez e com o aproximar das competições oficiais acho pertinente fazer esta "futurologia".
Uma prova que vale o que vale (ler bem o último parágrafo), e que para mim digo já que é pouca mais que nada, merece o empenho e esforço com consequentes possíveis lesões, cansaço e resultantes perdas de rendimento em todas as provas em que o FC Porto está envolvido?
Para mim era mais ajuizado sair de cena já no inicio da prova e lutar pelo que realmente interessa, e o que interessa é a Liga dos Campeões e para isso é o FC Porto deve concentrar-se no campeonato e garantir através do 1º lugar na prova nacional o acesso directo à prova europeia.
Gostava de saber o que outros Portistas pensam acerca deste assunto.
O desassossego é natural, queremos ganhar e somos exigentes, queremos ver as coisas a fluir com qualidade e por vezes as mudanças, implicam adaptações que podem ser mais ou menos demoradas...E este ano -não muito diferente dos anos anteriores- partimos como 2ºs classificados o que tem consigo uma marca ainda mais pesada.
Os dossiers que se vão resolvendo com lentidão, e essa lentidão não é por culpa apenas nossa, acentua algumas apreensões.
Não temos dinheiro suficiente para poder gerir melhor estas questões...Precisamos de adquirir capital para manter um razoável equilíbrio financeiro.Não podemos ter "sol na eira e chuva no nabal..."
E também não temos protecção especial -como outros- por parte da imensa maioria do Poder instalado, seja comunicacional, financeiro, ou político...
Temos que ser um pouco mais eficientes que os outros, porque dependemos muito mais de nós próprios e do que conseguimos realizar...
Exemplo:
-O Benfica perdeu ontem, hoje as primeiras páginas da "Bola" escondem esse facto e remetem para outros aspectos desportivos...
-Estou a lembrar-me dos que nascem em berço de ouro e dos que nascem junto dos animais...
Casos mal geridos????
Como é que foi mal gerido quem é que vende um central de 29 anos por 22 M???? mal gerido o carago, muita bem gerido.. se houve anos em que houve capacidade foi este.. com certeza que vamso contratar um central em condições e lutar por Todas as competições
Só para dizer que tenho um pensamento que alinha com o que aqui é dito e que, o treinador que já era deus de nome mas é, agora, o único e verdadeiro profeta, fez a sua tarimba durante anos em clubes de dimensão regional, não sendo de crer que o conhecimento empírico daí decorrente o equipare ou mesmo o aproxime de treinadores com outra estrutura mental e experiência adquirida em clubes e provas de dimensão europeia.
Steve Bracotelli:
A primeira prioridade deverá ser a vitória no campeonato. A segunda, também.
Abdicar, por cálculo, noutras frentes já não me parece tão pacífico.
Parece-me sensato decidir conforme a situação for evoluindo.
A estocada ao Jesualdo era completamente desnecessária. Um parece ter o benefício da dúvida independentemente do que faça, outro a condenação eterna. E muito menos se prova o valor de um com o (hipotético) demérito do outro.
Ao comentário do Steve, pergunto só duas coisas. Acha que o FCP de Mourinho tinha ganho a Liga dos Campeões se não tivesse tido aquela prestação na Taça UEFA no ano anterior? Não acha que uma boa participação na Liga Europa galvanizará a equipa para as outras competições ou, por inverso, uma vergonhosa participação não poderá ser o principío do fim nas restantes competições?
A "estocada" no Jesualdo, não é bem uma estocada. O Jesualdo nunca foi bem-amado, pelo que criticá-lo agora, não é uma punhalada nas costas. Houve interesse de todos - excepto quiçá do próprio Jesualdo - em mudar, a mudança está feita, não há ainda resultados, mas já há críticas?
@nunof
Acho que a vitória na taça UEFA terá ajudado a criar a ideia no ano a seguir que era possível vencer a Ligas dos Campeões, sim.
Mas não sei, nem saberemos nunca, se não ganharíamos a Liga dos Campeões mesmo que no ano anterior não tivesse sido ganha a Taça UEFA.
E respondendo à segunda questão; Sim uma boa campanha na Liga Europa, com vitórias e com boas exibições galvanizará a equipa para as outras competições. Mas e se acontecer o contrário e a meio da prova sairmos com jogadores lesionados e depois de uma hipotética derrota estrondosa, não terá o efeito contrário?
O FC Porto do Mourinho tinha para além da pré-época, como tem Villas Boas, mais uma meia-época de "enraizamento" de ideias.
E continuo a achar que "apostar as fichas" todas em todas as provas pode levar a que se comece a ficar sem fichas em todo lado e depois quando se tiver "uma boa mão" numa prova pode não se ter fichas suficientes para "comer as fichas" dos adversários e mais uma vez ficar aquém do titulo.
Porque o meu pedido de reflexão leva a uma questão mais ou menos óbvia:
Pode o FC Porto dar-se ao luxo de com um plantel caro e em crescimento tanto a nível de entrosamento como mesmo a nível de idade (jogadores muito novos e com pouca experiência de competições "duras") arriscar-se a ficar mais um ano sem a Liga dos Campeões, ou mais vale jogar pelo seguro e arriscar pouco em provas "secundárias" e esforçar-se por ganhar aquela que dá "melhores juros"?
São opiniões e conjecturas, ninguém tem razão e qualquer prisma de raciocínio é válido, apenas acho que por uma questão de risco (e é um grande risco financeiro, todos sabemos) é preferível arriscar menos no que pouco vale (ler o artigo que "linkei) e apostar no que muito pode render no futuro (LC).
É a minha opinião.
Será que nós somos algum clube sem pergaminhos nas competições europeias e nos obriga a abdicar de uma competição em favor de outra? Nós somos o FCP, subimos a pulso nas últimas décadas, jogamos para ganhar em qualquer estádio, e temos de lutar por todas as competições! Desistir de uma em favor de outra é dar um sinal de fraqueza, não uma estratégia qualquer.
Além disso temos um plantel equilibrado, uma vez que vimos a nossa 2ª linha bem reforçada e paga a peso de ouro.
No entanto este Porto faz-me lembrar um carro de alta cilindrada, com uma traseira muito feia (subentenda-se uma fraca defesa), e pior que isso, sem condutor com unhas para o conduzir.
recuar e ver os comentários durante a pré-época anterior é um exercício curioso.
encontramos pérolas, tais como:
- Farias é bastante melhor que Falcao
- precisamos de um ponta de lança com 2 pés. com Falcao não vamos lá
etc
E não fomos...
Bracotelli disse: "Para mim era mais ajuizado sair de cena já no inicio da prova e lutar pelo que realmente interessa, e o que interessa é a Liga dos Campeões"
Ó amigo, pergunto-te apenas: tu gostavas de apanhar Real Madrid e Chelsea ao mesmo tempo na fase de grupos da LC em 11/12?
É q os pontos que se pode conquistar na Liga Europa fazem a diferença entre ficar no 2o ou no 3o pote no sorteio...
Mais não fosse, pensa só nisso.
...mas há naturalmente outras considerações, já agora. Isto das escolhas não se pode fazer no plano teórico, tem que ser visto jogo-a-jogo.
Por exemplo: se tivermos um jogo na fase de grupos da Liga Europa uns dias antes de um FCP - lamps, NATURALMENTE q defendo q se poupem alguns titulares. Mas dilemas destes vamos nós ter muitos poucos, de certeza...
Leiam esta análise publica no "Rascord"...
http://www.record.xl.pt/opiniao/artigos/interior.aspx?content_id=455506
Caro José Rodrigues,
Eu já disse: "São opiniões e conjecturas, ninguém tem razão e qualquer prisma de raciocínio é válido,...
Quanto a 11/12 apanhar dois "matulões" num grupo?
E depois? Não era a primeira vez e quem garante que os tais matulões não levam na espinha como qualquer outra equipa?
Até parece que o FC Porto é menos importante que um Chelsea ou um R. Madrid, para ti.
Nenhum jogo está ganho antes do apito final e o FC Porto que o diga que já perdeu, na Liga dos Campeões, com equipas que pareciam não valerem um prego enferrujado.
Os meus argumentos já estão bem explícitos no comentário anterior e não mudo de opinião.
As outras equipas que contribuam para o ranking ou o FC Porto é que tem de fazer essas contas constantemente?
E para 11/12 já as contas estão feitas e mais...
o Braga na época passada cagou para as competições europeias e para os pontos do ranking e à conta disso está na competição que está e tem logo de entrada na próxima fase de acesso, garantidos cerca de 10 milhões de euros. O Porto mesmo que ganhe a Liga Europa nem isso recebe.
Em relação à questão colocada pelo bracotelli, de abdicar de uma prova em favor de outra, subscrevo o comentário do José Rodrigues. A prioridade é sem dúvida o campeonato, mas não deve ser despresada nenhuma competição. Lembro para além de tudo o mais, que nesta altura o FCP está numa disputa importantíssima com o benfica, pelo clube com maior número de titulos em Portugal, logo não se deve perder nenhuma oportunidade de o igualarmos e ultrapassarmos. Penso que haverá um ou dois titulos de diferença ainda a favor deles.
Acho muita piada que o Jesualdo Ferreira, já esteja longe e ainda haja gente a bater-lhe.
Eu também sou exigente e ambicioso, mas se o AVB nos próximos 4 anos ganhar 3 campeonatos, apurar o FCP, 3 vezes para os oitavos de final e uma vez para os quartos da LC, permitir facturar mais de 100 milhões de euros na venda de jogadores e ainda vencer umas tacitas pelo meio, o que dirão os nossos adversários?
Não pergunto o que dirão muitos portistas porque já prevejo.
Caro Daniel Gonçalves, na década de 70, Washington Alves, pai de Bruno foi formado e jogou no Flamengo do Rio de Janeiro, clube que tem o dobro da população portuguesa em termos de massa adepta e é um dos 12 maiores do Brasil, numa equipa onde despontavam Zico, Júnior, Vanderley Luxemburgo(suplente), Leandro entre outros.
A imprensa brasileira, sempre que fala em Bruno, lembra sempre que é filho de Washington e etc...
Já em termos de otimismo ou pessimismo, a realidade é que temos 3 zagueiros medianos, nenhum deles com cara ou cacoete(jeito) de "patrão da defesa" e nenhum deles inspira confiança, jogue quem jogar.
Precisamos urgentemente de um...Bruno Alves.
O Braga quê??
O Braga vai muito provavelmente fazer-nos companhia na Liga Europa, sendo eliminado na última pré-elim da LC por um Tottenham ou Sevilha - precisamente porque eles têm pontos suficientes no rkg para serem cabeças-de-série no sorteio, e o Braga não.
De resto como dizes são preferências - eu como quero ir o mais longe possível prefiro apanhar um Besiktas no nosso grupo do q um Real Madrid pq acho q assim é mais provável passar, mas cada um é como é.
Oh Zé Lucas não foi pelo Falcao de certeza!!
Bom,concordo com o post em absoluto.
E em relação às prioridades para a época...oh pah,por mim o Porto entrava para ganhar tudo mas sabemos que isso é mt complicado.
No entanto,faz-me confusão "desvalorizar" esta ou aquela competição..a prioridade é o campeonato,o resto..vamos indo e vamos vendo.
Caro RBN, desconhecia que o pai do BA, Washington Alves tinha jogado no Flamengo, um dos históricos do Brasil, só conhecia a sua carreira em Portugal, sendo asim "mea culpa" da minha parte.
Daniel...
Podes ver aqui:
http://www.zerozero.pt/jogador/washington/actual/ficha/0/default/20099
E era assim e não "asim".
A minha opinião é que o FC Porto deve ter como principal objectivo a conquista do título nacional para desse modo garantir presença na champions do próximo ano, no entanto, acho também que a participação na Liga Europa deve, até ao ponto de colocar em risco o campeonato, ser a outra grande prioridade da temporada. O sucesso europeu do clube, bem como a questão monetária não são de menor importância para a época portista.
Por exemplo, uma questão bem interessante tem a ver com os prémios da Liga Europa, que obviamente são muito inferiores ao da Liga dos Campeões, no entanto não me parecem ser tão irrelevantes assim senão vejamos:
- apenas em prize Money, ou seja dinheiro de prémios da competição, o vencedor pode arrecadar até 6 milhões €.
- a isso há que juntar a receita de bilheteira. Por exemplo, o vencedor joga um total de 15 jogos, sendo 8 deles no seu estádio. Considerando por pressuposto genérico uma media de espectadores de cerca de 30 mil pessoas por jogo, teríamos uma receita de bilheteira por jogo a rondar cerca de 450 mil € (pressupondo um preço de bilhete de 15€), o que multiplicando este valor por 8 jogos caseiros daria um total de cerca de 3.6 milhões €.
- além disso, há que juntar também as receitas de transmissão televisiva que sinceramente não sei bem que valores poderá atingir. Supondo que nunca menos de uns 400 mil €….
Fazendo estas contas rápidas e assumindo como é obvio vários pressupostos simplificadores, conclui-se que a receita de uma possível vitoria na Liga Europa poderá ate ultrapassar os 10 Milhões €, o que a juntar à gloria europeia e pontos amealhados até não é mau…
No fundo, acho que a abdicar preferia faze-lo em relação à taça da Liga e taça de Portugal, essas sim, competições em que o FCP não poderá arriscar um milímetro que seja, nem prejudicar qualquer outra competição…
Só por curiosidade deixo-vos com o link dos prémios da Liga Europa:
http://www.futebolfinance.com/os-premios-da-champions-league-e-europa-league-0910
Cumprimentos
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