terça-feira, 22 de março de 2011

O tom, conteúdo e o contexto dos discursos (II)

Por Pedro Miguel Pereira


O tom, conteúdo e o contexto dos discursos (I)

Mas o caso da região nortenha não era caso isolado, basta lembrar, após o 25 de Abril, os exemplos dos políticos eleitos dos Açores e da Madeira, como Alberto João Jardim, que nos seus discursos alertavam para o esquecimento, a indiferença a que foram deixadas as populações insulares durante o Estado Novo.

Actualmente, noutros âmbitos da vida social e cultural, a crítica efectuada à desvalorização, feita pelo Poder Central, da cidade Invicta e da iniquidade da distribuição de verbas pelas diferentes regiões do País é habitual em Rui Rio, Presidente da Câmara Municipal do Porto, e Mário Dorminsky, impulsionador do Fantasporto. Ora, nem um, nem outro podem ser considerados acólitos, ou lacaios, da causa futebolística ou de Pinto da Costa, portanto a questão da insensibilidade e indiferença dos poderes políticos e dos centros de decisão, face às colectividades da cidade Invicta não é uma mera invenção de Pinto da Costa, como apregoam tantas vezes os benfiquistas.

Agora analisemos a legitimidade do discurso de vítima do “sistema” futebolístico em Portugal usada pela direcção do SL Benfica e pelo seu Presidente, Luís Filipe Vieira: falta-lhe o substrato da realidade, todo o discurso de Vieira é contrariado pela realidade dos factos. Existe porventura algum regime político, ou um Governo em Portugal, que se mantenha indiferente aos apelos do SLB? Não, basta ver as constantes advertências indirectas, vindas da direcção do SLB, enviadas para a praça pública para intimar e pressionar os centros de decisão existentes a cederem aos pedidos efectuados.

Quem não se lembra das “trapalhadas” fiscais, do tempo de Vale e Azevedo na presidência do SLB, e que, pela aplicação da Lei, dariam direito à descida de divisão e a pesadas multas, e tudo foi esquecido pelas autoridades. E o que dizer da aceitação, por parte da então Ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, da cotação em bolsa de acções do SLB, totalmente em oposição à Lei?

Ora o que se vê, é que ainda existe um tratamento privilegiado dado ao SLB pelo poder político. Portanto, o discurso de vítima de Vieira não possui qualquer legitimidade, não é justificado pela realidade. E relativamente ao conteúdo dos discursos da direcção benfiquista, mencionando a existência de conluios e conspirações pérfidas contra o clube, fazendo lembrar – para usar um exemplo histórico – as prédicas de Hitler e dos dirigentes Nazis contra os Judeus, responsabilizando-os pelos problemas que persistiam na Alemanha dos anos 30, contendo frases cheias de ódio e intolerância que serviam implicitamente para incitar à violência verbal (e não só) e, simultaneamente, através de toda a propaganda entranhada na cabeça, para que os alemães não inquirissem sobre os verdadeiros problemas que afligiam a Alemanha.

Com esta comparação não quero afirmar que o SLB representa o nazismo, porque seria um paralelo abusivo e errado, mas apenas salientar que, acreditando numa ignorância ingénua por parte do emissor, o método retórico e o conteúdo do discurso do presidente benfiquista se assemelham à propaganda mediática usada pelos Nazis.

Pensemos no jogo em que o SL Benfica perdeu com o SC Braga por 2-1. No final desse jogo, todo o palavreado lançado para os media, pela direcção benfiquista, foi que a derrota do clube já estava decidida previamente, que o árbitro foi o causador da derrota. Ora, esta “poeira” lançada para a praça pública, tinha como motivo não permitir ver e responsabilizar a verdadeira causa da derrota, ou seja, uma agressão de um jogador benfiquista que, após a sua expulsão, colocou a equipa a jogar com menos um elemento e, sobretudo, o mérito do adversário, o Braga, em alcançar a vitória no jogo.

Depois destas observações, ver um benfiquista, descontente com a direcção do clube dele, afirmar que o método e o discurso actual de Vieira é semelhante ao de Pinto da Costa nos inícios da presidência no FC Porto não pode passar sem uma contradição de factos e argumentos, pois nunca Pinto da Costa incitou à intolerância contra outrem, nem mandava “avisos”, prévios aos jogos, para a praça pública para intimidar e atemorizar os agentes desportivos a serem condescendentes com as aspirações da equipa do clube, e contendo ameaças tácitas para o caso de aparecerem arbitragens isentas ou imparciais que apitassem contra a equipa.

(continua)

Nota final: O 'Reflexão Portista' agradece ao Pedro Miguel Pereira a elaboração deste artigo (2ª parte).
Foto: Glórias do Passado

15 comentários:

David Duarte disse...

Pedro Miguel Pereira, pode argumentar o que quiser (e fa-lo bastante bem), contudo para avaliar se um discurso do Pinto da Costa é incendiario ou não em relação ao Benfica tem de fazer o esforço (imagino impossivel) de se colocar na pele de um benfiquista.

Pois é incendiario os sorrisos nos anos 80 quando o PdC estava no banco e as Antas cantava "Nos so queremos é ver Lisboa a arder". E veja là que nem preciso de ir tão longe pois ainda ha coisa de uma semana ele atirou uma frase do tipo (digo de memoria) "podem simular agressões a um palhaço qualquer".

A verdade, e é por isso que não discuti conteudos, é que o discurso é qualificado de incendiario pelos adeptos do clube alvo das criticas e qualificado de legitimo pelos adeptos do clube cujo presidente faz as criticas. Isto é mesmo um dado "a priori".

E veja bem que os adeptos benfiquistas consideram legitimo e não incendiario o discurso do Vieira o que é compreensivel tendo em conta o que se passou nos ultimos anos (com a saida das escutas que, pelo menos, colocam em duvida a legitimidade de certas conquistas do FC Porto, e certos casos como o de um arbitro que vai a casa de Pinto da Costa antes de um jogo para receber... "conselhos matrimoniais"). Aos olhos dos benfiquistas, com isto tudo, os ataques são mais do que justificados.

Tanto o Pinto da Costa como o Vieira têm e tiveram discursos incendiarios. Têm e tiveram um método bem preciso : escolher um inimigo e ataca-lo de todas as maneiras. O Pedro Miguel Pereira não pode ajuizar com olhos de portista esta situação, até porque, como o disse, com mais ou menos objectividade que a retorica pode dar aos seus argumentos, o Pedro Miguel Pereira ja tem um posição bem determinada e "a priori" sobre o tema.

P.S.: ja tinha respondido à 1a parte deste artigo e o meu comentario não passou (penso por me ter dirigido ao José Correia pensando que tinha sido ele a escrever). Espero que esta minha resposta passe pois este artigo é motivado (e retoma argumentos meus) por uma discussão na qual participei.

David Duarte disse...

Queria ainda dizer que a probabilidade de termos uma desgraça aumenta de dia para dia. Podemos culpabilizar os presidentes pelos discursos incendiarios que têm, mas cada individuo é uma pessoa e como tel deve ajuizar pela sua cabeça. Não entro nessa da desresponsabilização dos adeptos que têm actos como os de ontem. Não deixa de ser incrivel que isto se tenha tornado a norma e que tais pessoas não sejam punidas.

Para a proxima jornada temos um Benfica-FC Porto que pode fazer do FC Porto campeão. Com o actual clima temo que a situação exploda.

Paulo Marques disse...

O David que me diga lá então o que se passou na agressão ao tótó, já que a acha completamente credível.
Foram um? Foram dois? Estavam encapuçados ou levavem apenas boné? Deram um murro, uma estalada ou atiginram-no em dois locais? Fugiram a correr ou tiveram tempo de lhe fazer mais ameaças?
Com tantas versões, gostava de saber qual considera verdadeira e porquê. É que uma pessoa racional que vê outras que todas as semanas vão passar propaganda para a tv a desdizerem-se tão rapidamente só pode achar uma palhaçada.
Nem sequer se pode falar de choque, uma vez que há mais do que a alegada vítima a defender os acontecimentos.

José Correia disse...

@Alexandre
Por melhor que sejam as intenções, não publicamos comentários que incluam links para sites do slb e muito menos, quando esses sites adoptam uma postura de ódio anti-Porto.

Daniel Gonçalves disse...

Sr. David Duarte, a sua contra-argumentação é débil e não responde às questões levantadas e esclarecidas neste artigo. Existem muitas ideias falsas e falácias/mitos, na sua mente, sobre a acção de Pinto da Costa nos anos 80, não me lembro de ele ter afirmado "desejo ver Lisboa a arder", foi ele que afirmou tal ou será que foram outras pessoas que colocaram tais afirmações na boca dele?
Apesar de o meu ponto de vista ser o de um portista, procuro fazer uma análise isenta e imparcial e colocar-me de um ponto de vista neutro.
O Sr. David afirma que os benfiquistas consideram o discurso de Vieira como legítimo, mas lá por o verem como tal não significa que o discurso possua legitimidade na realidade.
Sobre as escutas, considero que todo o processo Apito Dourado foi um "esquema" montado - pode considerar esta minha visão de facciosa - mas eu fundamento a minha opinião: sim Pinto da Costa falou com um árbitro, mas no jogo arbitrado pelo árbitro em questão o Porto foi prejudicado; vejamos o caso do Benfica, temos escutas com o Vieira a escolher árbitros, e, de acordo com "rumores" vindos de funcionários públicos, existem/existiam escutas de Vieira e falar com políticos e dignitários de Estado e vice-versa, ora o que aconteceu a essas escutas? Foram destruídas/apagadas porque implicavam políticos em exercício de funções e eram provas incriminatórias contra o SLB e personalidades públicas. Grande falta de isenção demonstrada pela equipa judicial da Maria José Morgado, e a implicação de políticos nas "ajudas" fora de campo ao SLB não é destituída de sentido, como explicar o perdão das "trapalhadas" fiscais de Vale e Azevedo e a acção de Manuela Ferreira leite com as acções do Benfica?

Daniel Gonçalves disse...

Relativamente ao busílis da questão: não é verdade que o método actual de Vieira seja semelhante ao método de Pinto da Costa nos anos 80. NUNCA Pinto da Costa incitou ao ódio contra um clube, e é isso que o artigo procura explicar, vejamos o que se passa no Sporting actual, o futuro presidente sportinguista para alcançar vitórias tem de ser melhor que o FCP e o SLB e dinamizar o Sporting para conquistas, ora isso implica entrar em confronto desportivo com os outros 2 clubes, mas não implica um discurso de ódio, porque senão em qualquer circunstância em que existiam concorrências e disputas futebolisticas quando aparece um clube novo a vencer este teria de adquirir um discurso de ódio para ganhar aos outros, e não foi isso que aconteceu por exemplo nos anos 70, quando, na Holanda, o Ajax acabou com a hegemonia do Feyenord, ou na Alemanha, quando o Bayern Munique acabou com a hegemonia do Hamburgo ou do Nuremberga. O Sr. David esta a partir de uma ideia específica/ particular - a de que para ter sucesso no futebol e acabar com a hegemonia de outros - para a aplicar a TODOS os casos.
A sua argumentação, Sr. David, é desmentida pela realidade dos factos, se Pinto da Costa tivesse tido um discurso incendiário quando se tornou Presidente do FC Porto, como explicar que tenha tido sempre uma relação cordial com o então Presidente do SLB, Fernando Martins? Como explicar os almoços/jantares recíprocos aquando dos embates entre os 2 clubes? Como explicar que, aquando da "inauguração" do rebaixamento do estádio das Antas em Dezembro de 86, ou Janeiro de 87 (portanto cerca de 5 anos de Presidência de Pinto da Costa), o clube convidado para o jogo amigável tenha sido o Benfica? Se exitisse um clima de animosidade/ódio entre os 2 clubes acha mesmo que o Presidente do SLB, Fernando Martins, aceitaria o convite para esse jogo amigável? O clima entre os clubes só começou a deteriorar-se quando João Santos se tornou Presidente do SLB.

Daniel Gonçalves disse...

O método de Pinto da Costa não é semelhante ao de Vieira: não vemos o Presidente do FC Porto escolher para os Órgãos Sociais do clube antigos políticos ou dignatários de Estado para assim tentar obter "favores" no jogo fora de campo. Ao contrário, o que dizer de Rui Gomes da Silva, Bagão Félix e o actual Presidente da assembleia geral do SLB, que é um fervoroso "acólito" do actual Primeiro Ministro, ou tantos outros que depois de "ganharem" notoriedade na política procuram, através dos "conhecimentos" e relações que alcançaram enquanto estiveram no Poder, adquirir "favores" para o clube que servem.

Carrela disse...

As declarações do PC só seriam incendiárias se realmente o rui gomes da silva tivesse sido agredido! Ora, olhando para os factos(o que fui lendo) e conhecendo a pessoa pelo que vai vomitando no TV, OBVIAMENTE QUE O CONSIDERO SER MENTIROSO E DE BAIXO NÍVEL, e como tal o mais provável foi mesmo ter simulado a agressão, ou seja, é um palhaço!

Quanto ao que se passou ontem, é uma vergonha, é criminoso e esperemos q sejam apanhados e condenados! Não confundir um ou outro tresloucado com uma região! O mesmo se aplica às gentes do SUL, não são assassinos, pq um ou outro tresloucado matou um adepto, nem são todos pedófilos pq um ou outro habitante o é!

Daniel Gonçalves disse...

David Duarte disse "Tanto o Pinto da Costa como o Vieira têm e tiveram discursos incendiarios. Têm e tiveram um método bem preciso : escolher um inimigo e ataca-lo de todas as maneiras".
O FC Porto não começou a ganhar campeonatos, nos anos 80, com um discurso incendiário e incitando ao ódio contra outros por parte de Pinto da Costa, se fosse só pelo discurso nunca o Porto tinha ganho títulos, mas como referiu a 1ª parte do artigo: classificar de “incendiário” um mero discurso de afirmação e de apelo à vitória por parte Pinto da Costa e do FC Porto é uma velha táctica – usando uma retórica intimidativa – que serve para amedrontar, denegrir e impedir o crescimento de uma causa, nesta situação, de um clube.
Nunca Pinto da Costa procurou tirar partido de alegadas agressões, como actualmente a direcção benfiquista, para fomentar um espírito de vitória no FC Porto. Pinto da Costa prometeu um Porto lutador, maior e melhor do que a concorrência e não procurando "acabar" com a concorrência para assim ganhar títulos, como é o método de LF Vieira.
Sim, Pinto da Costa, nos anos 80, tinha discurso considerando que o Porto era "injustiçado" no sistema desportivo nacional, mas, como o artigo salienta, isso era real e estrutural na política que vinha do Estado Novo. NUNCA Pinto da Costa precisou de "inventar" injustiças contra o FCPorto para fomentar o crescimento do clube, ao contrário a direcção benfiquista procura tirar partido de umas escutas telefónicas a Pinto da Costa e de um faccioso processo Apito Dourado para legitimar qualquer acção menos justa de LF Vieira. O princípio - gobelliano diga-se - da direcção benfiquista é o seguinte: se ele cometeu uma ilegalidade, nós podemos cometer 20 ou 30. Não, o método de Pinto da Costa nunca foi este, não compreender esta distinção é o mesmo que não compreender nada.
Quando eu, no cometário anterior, disse que o processo Apito Dourado foi um esquema montado contra Pinto da Costa, fundamentei-o na parcialidade e falta de isenção como foram seleccionadas determinadas escutas e outras provas contra Pinto da Costa, e eliminadas outras provas incriminatórias contra LF Vieira e contra o SLB. Ora é com base neste faccioso processo que a actual direcção do SLB procura legitimar todas as acções para ganhar contra o FC Porto, ao contrário Pinto da Costa procurava catapultar o FC Porto para vitórias, mas as injustiças contra o clube, de que este falava nos discursos dos anos 80, eram reais e vindas do Estado Novo e não baseadas num qualquer processo judicial muito controverso.

meirelesportuense disse...

A reacção do Benfica foi a esperada, a politicamente correcta, mas seria aconselhável que calassem ou mandassem calar, alguns dos comentadores do seu próprio Canal Televisivo!...Senão, isto cheira a hipocrisia.

José Correia disse...

David Duarte disse...
ja tinha respondido à 1a parte deste artigo e o meu comentario não passou

Não tenho ideia disso. Pode ter sido um problema com o Blogger (de vez em quando acontece).

Daniel Gonçalves disse...

David Duarte disse:"com a saida das escutas que, pelo menos, colocam em duvida a legitimidade de certas conquistas do FC Porto".
Na minha humilde opinião, e como portista, o FC Porto não precisou/precisava de "ajudas" de árbitros para ganhar o título de campeão nacional em 2004, quando foi simultaneamente campeão europeu, tal era a superioridade do futebol portista, portanto foram conquistas com mérito. Esse caso por si - e ad nauseum pelos benfiquistas - citado do árbitro que foi à casa de Pinto da Costa e que aparece nas escutas, prejudicou o Porto no jogo em causa e não o contrário.
Mas vejamos agora o caso do seu clube, o Benfica, que dizer do título de campeão em 2005, com Trapatoni? Lembremos o jogo "combinado" com o Estoril, sem uma falta inventada pelo árbitro do jogo à entrada da área do estoril, e convertida em golo pelo Simão Sabrosa, dificilmente o SLB teria ganho o jogo, e o jogo contra o Sporting, em que o golo benfiquista surge nos minutos finais, quando Luisão faz carga e portanto falta sobre o guarda-redes Ricardo antes do marcar o golo, e o árbitro valida um golo ilegal. Para esse título do SLB em 2005 também contribuiu uma derrota do Porto contra o Boavista por 0-1, em que o golo sofrido pelo Porto é em claro fora de jogo, portanto 2 vitórias (6 pontos) a favor do SLB, e menos 3 pontos para o lado do Porto são mais do que suficientes para colocar em causa a legitimidade do campeonato ganho pelo SLB nesse ano.
Mais, em 2008, na final da Taça da Liga contra o Sporting, nos minutos finais, quando o Benfica perdia por 1-0, o árbitro - Lucílio Baptista - "inventa" uma falta dentro da área do Sporting, e portanto penalti a favor do SLB, convertido o penalti e expulso o jogador do Sporting, o SLB acabaria por ganhar o jogo e a Taça nos pontapés de grande penalidade. Podemos concluir que, sem os favores das arbitragens, o SLB nunca teria ganho com mérito estes títulos, mas a maior parte dos benfiquistas, acreditando no desportivismo do Sr. David Duarte, só gostam de "atirar pedras" para as conquistas dos outros e não olham para a forma como ganham títulos.

José Rodrigues disse...

"A sua argumentação, Sr. David, é desmentida pela realidade dos factos, se Pinto da Costa tivesse tido um discurso incendiário quando se tornou Presidente do FC Porto, como explicar que tenha tido sempre uma relação cordial com o então Presidente do SLB, Fernando Martins? Como explicar os almoços/jantares recíprocos aquando dos embates entre os 2 clubes? Como explicar que, aquando da "inauguração" do rebaixamento do estádio das Antas em Dezembro de 86, ou Janeiro de 87, o clube convidado para o jogo amigável tenha sido o Benfica?"

Penso q com isto o D. Gonçalves arrumou com a discussão de vez. Mais não fosse, fica aí o contraste entre a "postura" de PdC no passado e a postura de LFV agora.

Deixo mais outro exemplo: PdC apoiou publicamente o slb na final da Taça dos Campeões em 1988.

O imaginário benfiquista tem mitos para dar e vender. Este abordado no artigo é apenas mais um deles.

meirelesportuense disse...

Uma palavra de apreço pela postura constante e equilibrada do nosso comentador Manuel Guedes.Tenta ser equidistante, embora por vezes seja impossível aguentar o "estrabismo" do Realizador...

Jorge Mota disse...

E q tal se o sr david duarte fosse mas e dar banho ao cao?!!?

Hmmm??

Encha o de fruta podre e lave o.repita processo ate efeito.

E mais:

O ambiente 1 dia vai explodir pq a besta do seu presidente n consegue tar calada e esta sempre a motivar a chungaria-da qual o meu amigo faz parte-a agirem como fracassados psicoticos;fantasmas atras de fantasmas.Ja ngm vos pode ouvir.Sao piores q 1a velha chata.

Alguem e capaz de me explicar qual a diferença entre o q fizeram ontem a comitiva loser e seu caseiro com o q fizeram em janeiro de 2010 a camioneta Equipa FCP e carro Do Presidente do FCP??!!

ALGUEM E CAPAZ DE ME EXPLICAR QUAL A DIFERENÇA??!!ESCREVERAM ALGUM COMUNICADO??!!

Eu ca n vi a fronha do palhaço na tv

Last but not least(e falo por mim):n se ponha com ares autoritarios num Blogue de Portistas Civilizados pq n esta a lidar com a galinhagem medieval.