Em 1 de Julho passado, em Serralves, durante a conferência promovida para assinalar os 20 anos da TSF no Porto, Pinto da Costa contou a seguinte história:
“Há alguns meses fui a Natal, no Brasil, e cerca de dois terços dos passageiros do avião em que viajei eram provenientes do Porto, mas foram obrigados a embarcar em Lisboa”
Não sei o que pensarão os Dragões da TAP sobre isto, mas no JN de ontem Jorge Fiel voltou ao assunto:
«O aeroporto Sá Carneiro e o porto de Leixões são infraestruturas estratégicas para afirmação do Porto como capital do Noroeste Peninsular e têm-se comportado à altura da sua missão, apesar das manobras lisboetas para os estrangular.
O lóbi feito pelos empresários do Norte salvou, no ano passado, o rentável porto de Leixões a uma tentativa de centralizar a sua gestão em Lisboa, numa espécie de ANA dos portos, onde diluiria no prejuízo dos outros portos o lucro alcançado com uma gestão competente.
E está bem viva na nossa memória a tentativa de assassinato a sangue frio do Sá Carneiro, perpetrada pela TAP ao retirar-lhe a esmagadora maioria das ligações directas, diligentemente centralizadas em Lisboa. O nosso aeroporto apenas sobreviveu porque a Lufthansa e Ryanair identificaram na deserção da TAP uma oportunidade de que rapidamente tiraram partido. Os alemães reforçaram logo o número de voos diários do Porto a Frankfurt, usados pelos homens de negócios nortenhos que preferem escalar um aeroporto nas margens do Meno do que do Tejo.
Muito provavelmente, a TAP deve a sua sobrevivência à estratégia de Fernando Pinto em apostar nas rotas de Luanda e Brasil. Mas, no essencial, o Sá Carneiro deve a sua sobrevivência a um irlandês chamado Michael O'Leary, que anunciou o início da operação portuense da Ryanair vestido com uma camisola do FC Porto, no ano em que Mourinho se transferiu para o Chelsea após ter levado os dragões à conquista da Champions.»
Jorge Fiel, JN
O artigo completo - Gosto das Anas, mas não da ANA - pode ser lido aqui.
“Há alguns meses fui a Natal, no Brasil, e cerca de dois terços dos passageiros do avião em que viajei eram provenientes do Porto, mas foram obrigados a embarcar em Lisboa”
Não sei o que pensarão os Dragões da TAP sobre isto, mas no JN de ontem Jorge Fiel voltou ao assunto:
«O aeroporto Sá Carneiro e o porto de Leixões são infraestruturas estratégicas para afirmação do Porto como capital do Noroeste Peninsular e têm-se comportado à altura da sua missão, apesar das manobras lisboetas para os estrangular.
O lóbi feito pelos empresários do Norte salvou, no ano passado, o rentável porto de Leixões a uma tentativa de centralizar a sua gestão em Lisboa, numa espécie de ANA dos portos, onde diluiria no prejuízo dos outros portos o lucro alcançado com uma gestão competente.
E está bem viva na nossa memória a tentativa de assassinato a sangue frio do Sá Carneiro, perpetrada pela TAP ao retirar-lhe a esmagadora maioria das ligações directas, diligentemente centralizadas em Lisboa. O nosso aeroporto apenas sobreviveu porque a Lufthansa e Ryanair identificaram na deserção da TAP uma oportunidade de que rapidamente tiraram partido. Os alemães reforçaram logo o número de voos diários do Porto a Frankfurt, usados pelos homens de negócios nortenhos que preferem escalar um aeroporto nas margens do Meno do que do Tejo.
Muito provavelmente, a TAP deve a sua sobrevivência à estratégia de Fernando Pinto em apostar nas rotas de Luanda e Brasil. Mas, no essencial, o Sá Carneiro deve a sua sobrevivência a um irlandês chamado Michael O'Leary, que anunciou o início da operação portuense da Ryanair vestido com uma camisola do FC Porto, no ano em que Mourinho se transferiu para o Chelsea após ter levado os dragões à conquista da Champions.»
Jorge Fiel, JN
O artigo completo - Gosto das Anas, mas não da ANA - pode ser lido aqui.
5 comentários:
"...Os alemães reforçaram logo o número de voos diários do Porto a Frankfurt..."
Faço com frequência esta viagem e posso confirmar que os voos vão quase sempre lotados. São pelo menos 3 voos diários em ambos os sentidos! Obrigado Lufthansa!
"...a TAP deve a sua sobrevivência à estratégia de Fernando Pinto..."
Aqui não posso estar de acordo! A Tap deve a sua sobrevivências aos impostos pagos pelo portugueses de todo o País e também aquilo que está agora muito na moda: a dívida soberana de Portugal!
depois daquela célebre atitude do "comandante" do avião, onde viajava o clube, chamando a polícia, espero que o FCP e os seus, dediquem à companhia (TAP), o interesse que ela merece.
A rejeição.
Viajo frequentemente para a America do Sul e Central e mais ainda para o Canada e sempre faço a escala em Frankfurt, voando do Porto com a Lufthansa sendo passageiro frequente com o estatuto de Senator (Gold). Com a TAP nem quero ouvir mirmurar, apesar de alguns dos meus destinos serem o Brasil. As tripulações na sua maioria são os ditos eleitos da capital, vermelhudos por todos os poros e demonstrando uma falta de respeiro e muita sobranceria por todos os que possuem, com muito orgulho, algum acento tripeiro ! Não entendi a viagem do nosso clube a Dublin pela TAP que tanto mal tem feito ao nosso clube, como ao nosso Norte.
Jo Guima disse "...Não entendi a viagem do nosso clube a Dublin pela TAP que tanto mal tem feito ao nosso clube, como ao nosso Norte."
Penso que o FCP não utilizou a TAP na deslocação a Dublin. Corrija-me se estou equivocado.
Para Dublin o FC Porto foi na White Airways.
Ver aqui:
http://reflexaoportista.blogspot.com/2011/06/o-aviao-que-levou-equipa-dublin.html
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