O jogo de hoje trará decerto à memória do nosso antigo grande jogador Domingos Paciência alguns dos mais inolvidáveis momentos da sua carreira. De facto, a par do seu companheiro de ataque Emil Kostadinov, Domingos assinou em Alvalade (no antigo) umas gloriosas páginas da epopeia azul-branca.
Recordo aqui algumas:
1. 1993/94 - Poucos dias depois de um heróico empate na "banheira" de Roterdão contra o Feyenoord, que garantiu ao F.C. Porto a passagem à fase seguinte da Liga dos Campeões, a equipa deslocou-se a Alvalade. Pois bem, logo aos seis minutos, Domingos inaugurou o marcador. Seguiu-se mais uma exemplar exibição defensiva sob a batuta do maestro Tomislav Ivic. O resultado não sofreria alteração. Foi de tal modo a exibição defensiva do F.C.P., contra um adversário que, além de ter uma grande equipa, era orientado por Bobby Robson, que no final, o então Vice-Presidente do clube José Guilherme Aguiar exclamou: "Temos a melhor defesa da Europa!".
2. 1994/95 - A poucas jornadas do termo do campeonato, o F.C. Porto deslocou-se a Alvalade, sabendo que uma vitória lhe daria o título no próprio covil do leão. Pois bem, depois de ter tido um golo limpo mal anulado na primeira parte, Domingos inauguraria o marcador, de penalty, no início da segunda parte. Seria esse o resultado final, e os dragões, sob o comando do atrás referido Bobby Robson, festejaram mesmo o título em Alvalade.
3. 1995/96 - Em Janeiro de 1996 o F.C. Porto entrou em Alvalade (à época mais pelado que relvado) com 5 pontos de avanço. Na segunda parte, o já temidíssimo Domingos Paciência, facturou por duas vezes. Bobby Robson dançava em frente à bancada central de Alvalade. Os Super-Dragões, virados para o camarote onde se sentava o Presidente do clube anfitrião, clamavam: "Santana, ca--ão, o Porto é campeão!" Ainda não era - era cedo - mas viria a sê-lo.
Obrigado, Domingos, por tantas e tão inolvidáveis proezas em Alvalade. Hoje, como comprenderás, espero que de novo o azul-branco triunfe, como tantas vezes fez com o teu fantástico contributo!
Recordo aqui algumas:
1. 1993/94 - Poucos dias depois de um heróico empate na "banheira" de Roterdão contra o Feyenoord, que garantiu ao F.C. Porto a passagem à fase seguinte da Liga dos Campeões, a equipa deslocou-se a Alvalade. Pois bem, logo aos seis minutos, Domingos inaugurou o marcador. Seguiu-se mais uma exemplar exibição defensiva sob a batuta do maestro Tomislav Ivic. O resultado não sofreria alteração. Foi de tal modo a exibição defensiva do F.C.P., contra um adversário que, além de ter uma grande equipa, era orientado por Bobby Robson, que no final, o então Vice-Presidente do clube José Guilherme Aguiar exclamou: "Temos a melhor defesa da Europa!".
2. 1994/95 - A poucas jornadas do termo do campeonato, o F.C. Porto deslocou-se a Alvalade, sabendo que uma vitória lhe daria o título no próprio covil do leão. Pois bem, depois de ter tido um golo limpo mal anulado na primeira parte, Domingos inauguraria o marcador, de penalty, no início da segunda parte. Seria esse o resultado final, e os dragões, sob o comando do atrás referido Bobby Robson, festejaram mesmo o título em Alvalade.
3. 1995/96 - Em Janeiro de 1996 o F.C. Porto entrou em Alvalade (à época mais pelado que relvado) com 5 pontos de avanço. Na segunda parte, o já temidíssimo Domingos Paciência, facturou por duas vezes. Bobby Robson dançava em frente à bancada central de Alvalade. Os Super-Dragões, virados para o camarote onde se sentava o Presidente do clube anfitrião, clamavam: "Santana, ca--ão, o Porto é campeão!" Ainda não era - era cedo - mas viria a sê-lo.
Obrigado, Domingos, por tantas e tão inolvidáveis proezas em Alvalade. Hoje, como comprenderás, espero que de novo o azul-branco triunfe, como tantas vezes fez com o teu fantástico contributo!
1 comentário:
Recordo-me bem da "tromba" do Santana no final do jogo (em Janeiro de 1996 )e o gozo que me deu olhar para ela.
Foi a derrota da dupla Santana-Queiroz. Mas sobretudo do primeiro que, ufano, declarara que chegara o termo das vitórias do FCP e que recolocaria o Sporting no seu lugar.
Enganou-se. Redondamente.
Ao Domingos, a minha eterna gratidão por isso. Se por acaso ganhar hoje, por mim está perdoado.
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