sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Riscos (pouco) calculados

Terá sido Pinto da Costa - não consigo confirmá-lo - que há uns anos terá proferido a famosa frase "no Porto, qualquer treinador se arrisca a ser campeão" - uma adaptação de um original de Mário Wilson. Se os factos o parecem comprovar - vide casos de Fernando Santos ou Co Adriaanse, treinadores sem grande currículo mas que triunfaram no Porto, e que para já não voltaram a repetir tais feitos noutros clubes - tal não valida automaticamente, e para lá de qualquer dúvida, a tal "máxima" que na minha opinião, não corresponde exactamente à realidade. A frase que reflectiria verdadeiramente a realidade seria algo como "no Porto, qualquer treinador se arrisca a ser campeão, desde que a direcção do Clube (ou SAD) seja minimamente competente em vários domínios, de entre os quais não se inclui necessariamente a escolha do treinador". Aplicada à actual situação do Porto, quer isto dizer que: 1) o Vítor Pereira (VP) - lamento-o e contra mim falo - talvez não reúna todas as capacidades para ser treinador do, e campeão pelo Porto; 2) o principal responsável pelo provável fracasso transversal a todas as competições que marcará esta época, não é o treinador.



É inegável que VP não é o mais competente dos treinadores que já passou pelo banco do Porto. Mas parece-me também legítimo afirmar, que se tivesse as mesmas condições de que beneficiaram outros treinadores que o antecederam, provavelmente, o risco de ser campeão seria muitíssimo maior. VP foi escolhido para treinador não tanto pela sua inequívoca capacidade, tal como os treinadores atrás referidos, mas porque a SAD acreditou que aquilo que poderia oferecer (ou impôr?) ao VP, em conjunto com a capacidade mínima que lhe reconheceu, seria suficiente para atingir os objectivos do Clube. Daí que "qualquer treinador serve".

Ora, cumprida a primeira parte da época, ficou demonstrado que até à derrota com a Académica - que marcou um ponto de viragem - por qualquer razão ainda (ou jamais) descortinada, os jogadores não estavam interessados em cumprir o seu dever, mas apenas em "torpedear" o trabalho do treinador. Teria sido diferente se o André Villas-Boas ainda estivesse por cá? Provavelmente, mas disso o VP não tem culpa, nem me parece razoável responsabilizá-lo pelos maus resultados até esse momento.Após o jogo com a Académica, a partir daí sim, VP teve oportunidade de se mostrar. O saldo não é positivo: o Porto já foi afastado de duas competições, e nas outras três que ainda restam o cenário é no mínimo cinzento. A saída da Taça de Portugal deveu-se às razões que já(?) se conhecem; na Liga dos Campeões, embora grande parte dos jogos se tenham jogado antes do tal ponto de viragem, a verdade é que havia todas as condições para garantir o apuramento para a fase seguinte no jogo em casa com o Zenit (e aí, parece-me que o VP falhou, ao dar 45 minutos de avanço ao adversário, quando deveria ter atacado com tudo aquilo a que pudesse deitar mão). Na liga doméstica, para já o saldo não é totalmente negativo mas as perspectivas não são animadoras tendo em conta que na luta com o adversário directo, já perdemos 2 pontos onde na época passada conquistamos 3, e ainda há um jogo para disputar em Lisboa. Resta a inócua Taça da Liga e a Liga Europa, onde temos a responsabilidade e a obrigação de defender o título, mas um sorteio infeliz pode precipitar a saída da prova.

O que falta então ao VP? Que condições são essas é que a SAD proporcionou a outros, e não a ele? Antes de mais, a SAD pouco ou nada fez para atenuar e/ou evitar a instabilidade que culminou com o afastamento da Taça de Portugal e Liga dos Campeões - como ficou notório no tempo de Jesualdo: um treinador do Porto, é um "homem sozinho". E não há grande margem para dúvidas - porque o treinador antes e depois é o mesmo, mas os resultados foram a partir daí foram diferentes - que algo se passou e que ultrapassou o treinador. Para além disso, há outro conjunto problemas que promete ser motivo de discussão até ao final da época e talvez além. Um desses problemas, pode ser descrito da seguinte forma: o nosso mais directo concorrente na luta pelo título, possui no seu plantel 3 (num total de 4) pontas-de-lança com capacidade para serem titulares, e com diferentes características - altos e "posicionais", baixos e móveis ... o Porto tem um só, e o seu lugar é habitualmente ocupado por um extremo. É perfeitamente claro, que tendo à sua disposição um plantel estável e equilibrado, VP correria um maior risco de dar razão a Pinto da Costa. E se não o fizer, é o menos responsável por tal desfecho. Dadas as dezenas e dezenas de anos de experiência conjunta dos administradores da SAD, é imperdoável (já que reclamam para si as responsabilidades de olheiro E "manager") não terem percebido que um plantel com apenas "ponta-de-lança e meio", não se coadunava com as necessidades de uma equipa que tem de ser candidata ao título; que tem um historial a respeitar, e uma importante fonte de receita, nas provas europeias.



Chegados a Janeiro e com o mercado de transferências próximo do fecho, a SAD - com ou sem o aval do treinador - deu início a uma "limpeza" do plantel (ou de balneário?) - à semelhança do que já fizera em 2005, uma época com várias semelhanças com a actual, e provavelmente com os mesmos resultados - mas continua sem tentar sequer colmatar a saída do Falcao. Aqui há ainda que questionar o nebuloso envolvimento do Porto com o banco BMG. Uma das primeiras iniciativas anunciadas em resultado desta parceria, foi a construção do eternamente adiado museu. Porém, sinal do museu não há, mas entretanto o Porto já contratou o médio Danilo por 18 milhões pagos a pronto(!), mas fez-se enxovalhar por não ter pagado a tempo e horas, valores muito inferiores por Defour e Mangala. Entretanto, já se fala de Ganso - outro médio brasileiro - mas ponta-de-lança não há.

Dada a saída imprevista do André Villas-Boas, esta seria sempre uma época atípica. Porém, quem tinha o dever e capacidade para, dentro do possível, tentar que tudo decorresse dentro da normalidade, não tem feito tudo aquilo que pode. A fase decisiva da época aproxima-se, as expectativas não são as melhores, mas ninguém acima do treinador parece preocupado. Mas deveria estar? Afinal, em caso de fracasso a culpa já está atribuída. E os prémios de gestão, com ou sem troféus conquistados, também.

15 comentários:

eumargotdasilva disse...

Não, que não concorde com muitas das ideias que apresentou, mas esta nossa mania de tirar mérito aos treinadores, e dá-la à organização, só funciona com os que não gostámos. - AVB, pelo percurso deste ano no Chelsea parece candidatar-se mais a essa condição que o Fernando Santos, afinal considerado o melhor treinador da década (2001-2010) na Grécia...
O que parece entretanto certo, é que os treinadores que conseguem tranquilidade para trabalhar - ou porque estão na posição de underdog, ou porque não há manobras de bastidores, nem dentro nem fora, , são os que dão melhores resultados. Este ano, não houve tranquilidade.E, a intranquilidade dos adeptos, ainda trouxe mais lenha para essa fogueira.
A falta de um substituto para o Falcao, não é um erro. É a realidade das finanças. O erro foi, no ano passado não se ter preparado um pdl para o substituir...mas aí tb sabemos da novela do Kleber/Marítimo e do "barrete" Walter ...

José Correia disse...

reine margot disse...
A falta de um substituto para o Falcao, não é um erro. É a realidade das finanças.

A FCP SAD gastou (investiu, se quiser) cerca de 50 milhões de euros nas contratações de Danilo, Alex Sandro, Mangala, Defour, Iturbe e Kelvin.
Dizer que a Administração da SAD não supriu convenientemente a saída de Falcao devido à "realidade das finanças" é uma boa e conveniente desculpa, mas que não cola com a realidade dos números das contratações feitas para esta época.

D.Liberal disse...

Tera sido a SAD tb a por o Maicon na direita? ou a mudar o 11 todos os jogos? ou a por o James no banco? Ou a nao apostar no Iturbe? A por a nodoa do Djalma a jogar? A nao ter pulso no balneario? A fazer as piores substituicoes possiveis?

Nao parece. O VP e uma enorme nodoa e demos de bandeira o campeonato e nao passamos da fase de grupos da Champions?

Sinceramente...

Quint disse...

Nunca acreditei que a solução de recurso chamada Vítor Pereira desse frutos; aliás, basta ver que para seu adjunto foi (ou alguém foi) buscar um cavalheiro que o melhor que fez foi treinar o Varzim e, mesmo assim, se não me falham as contas, a deixar este nas ruas da amargura.

Se a tudo isto juntarmos reflexões filosóficas como a que largou a propósito do Danilo dizendo que "parece ser jeitoso" (desculpem, gasta-se 18 milhões mais o Fucile a contratar um tipo que parece ser jeitoso?) ficaremos levemente esclarecidos.

Juntem-lhe ainda situações de quase pancadaria com Rodriguez, por exemplo, à entrada do túnel (e que Cosme Machado pode confirmar) para ainda ficarmos mais esclarecidos.

É Vítor Pereira o único culpado? Não. E isso é que é o problema.
A SAD portista (se calhar, a dupla Presidente/Antero) estoura milhões em reforços que depois ficam a marinar (Iturbe, Alex - embora ande lesionado -, Danilo são casos, e vamos ver como gere o "mister" Lucho e Janko), mete-se em negócios como os de alguns barretes recentes (e se calhar Walter nem seria o pior, tivesse havido um psicólogo capaz de dar a volta àquela cabela), não é capaz de gerar um único jogador da formação e a nação assobia porquê?

Bem sei, bem sei; fomos roubados indecentemente em Barcelos, mas com a atitude daquela primeira parte (que nem é inédita) estavam à espera de quê? E se existem jogadores vendam-nos! Poupem-nos é a mais embaraços!

Alexandre Burmester disse...

Quer-me parecer que o Filipe - aq uem dou as boas-vindas, escreveu este artigo antes da contratação do Marc Janko!;-)

Abraço

Filipe Sousa disse...

Obrigado, Alexandre. De facto, o texto é anterior à contratação do Lucho e do Janko. Não o alterei muito depois disso, porque não vejo essas contratações tanto como um reforço da equipa, mas mais como uma tentativa da SAD "calar" algumas vozes, e "limitar danos".

@D.Liberal, é óvbio que a colocação do Maicon como defesa direito (de que discordo), não é uma decisão da SAD. Mas a ida do Fucile para o Santos, é. Aliás, é uma decisão em conjunto com o treinador, o que pressupõe que a SAD, apoia a suas decisões. Porém, só o treinador é que fica mal-visto.

As épocas atípicas têm sempre mau resultado no Porto. O Jesualdo foi campeão 3x vezes, e mesmo assim não resistiu a uma época atípica. A responsabilidade foi só dele?

InVicturioso disse...

Estou de acordo com muito pouca coisa neste artigo, embora reconheça que o mesmo está bem elaborado.

Ao contrário do que afirma o Filipe Sousa, eu acho que a SAD esteve muito bem no início da época. Conseguiu manter por exemplo A. Pereira, Fernando, Moutinho e Hulk que certamente estavam cheios de vontade de sair. A SAD esforçou-se ao máximo para manter a estrutura da equipa e conseguiu faze-lo, com a excepção do Falcão. E por amor de Deus, não é por causa de ter saído UM jogador que deixamos de ter boa equipa. Visto que a equipa é a mesma (era no início da época), a SAD também não mudou, basta procurar o que é que mudou para perceber porque é que estamos onde estamos: Vítor Pereira. O resto dos problemas (problemas de balneário etc...) vieram por arrasto das mas exibições e do facto do os jogadores terem percebido que o treinador não era líder e que por isso podia fazer o que quisessem.
Vítor Pereira até pode ser um teórico muito competente, mas hoje em dia toda a gente sabe que o papel de um treinador excede em MUITO a componente somente teórica...

José Lopes disse...

Boa tarde,

Acompanho este blog há alguns meses e dou desde já os parabéns pela sua qualidade. Sou sócio do Porto há 23 anos, nasci há 30 e estou agora a viver do lado de lá do Atlântico (EUA) daí que necessite mais que nunca deste tipo de blogs para estar a par do que se passa no clube.

Posto isto...

Manter no plantel jogadores que queriam sair e para os quais havia propostas (supostamente) altas não foi boa ideia. Mesmo no caso do Álvaro Pereira, que continua a ser um pilar da equipa e a correr que se farta apesar de ter querido sair, está visto que foi má decisão mantê-lo, porque perdeu-se a oportunidade de fazer um bom negócio e agora não há jogador que não tenha desvalorizado. Some-se a isto o irracional despesismo nas contratações no Brasil e na Bélgica (8 milhões por um jogador de que não precisávamos - Defour - parece-me excêntrico) e temos as finanças asfixiadas e a mais que provável necessidade de ter de vender o Álvaro, o Hulk e o Moutinho (pelo menos dois deles) no verão.

O VP não tem competência para ser treinador principal do Porto, mais ainda vindo com o estigma de ter sido adjunto. É um treinador à antiga portuguesa, antes empatar do que arriscar, e daí a forma como entrou contra o Zenit no Dragão, a aposta no Djalma em vez de dar minutos ao Iturbe ou até ao Cebola, etc. A colocação do Maicon a lateral, apesar de ter corrido melhor do que se imaginava, não cabe na cabeça de ninguém, excepto em situações pontuais. Dizer que com o Hulk na direita, o flanco funciona (palavras de VP) é delirante. Não é o flanco, mas sim a simples expectativa que o Hulk invente sozinho jogadas de perigo.

Não sei o que se terá passado até ao jogo contra a Académica, nem francamente me interessa. O que me interessa é que temos um treinador que não agrega as tropas, não entusiasma ninguém, mas, bem pior que isso, temos uma administração que anda perdida em parte incerta, soma desastres negociais, não tem política de comunicação que se entenda e deixou agora a SAD e o clube em posição grave financeiramente falando e exposta ao ridículo das notícias dos salários em atraso no hóquei.

Junte-se a tudo isto o controlo que a passarada tem da arbitragem e temos nuvens bem negras para os próximos tempos.

Abraço.

Filipe Sousa disse...

@InVicturioso, é mais ou menos consensual que alguns jogadores só não saíram no final da época passada, porque acreditavam que a fase iniciada com o André Villas-Boas era para continuar. Quando este partiu para Londres, não faltou quem quisesse partir também para outras paragens. "Aconselhar" jogadores a ficarem contra a sua vontade, já tinha dado mau resultado em 2005, e esta época, voltou-se insistir no mesmo erro. Porque não se contratou um treinador com currículo e perfil forte - pessoalmente gostava de ter tido cá o Van Gaal. Como a escolha recaíu sobre o "adjunto do Villas-Boas", manter as "estrelas" era meio-caminho andado para a desgraça. A juntar a isto, há ainda o rumor - e não passa disso - de salários em atraso, o que poderá ter algum fundo de verdade já que a transferência do Defour e Mangala, foi aquilo que se sabe.

Culpar o treinador é fácil (e como referi, o VP até tem responsabilidade por alguns desaires) mas não nos podemos "contentar" com isso e ignorar outras falhas de pessoas que raramente dão a cara. Nem sequer para reclamar de "serviços" como o do Bruno Caixão.

José Lopes disse...

Também me parece claro que, perante a saída do AVB, a SAD devia ter contratado alguém que entusiasmasse o plantel, que soubesse transmitir ambição, tivesse curriculum forte e apontasse a objectivos ambiciosos. Ter promovido um adjunto com grandes problemas em comunicar habilmente foi um grande erro.

Em relação ao Caixão, acho que a postura ausente da SAD depois do que se passou em Barcelos, Campo Maior, Leiria para a Supertaça, Matosinhos há dois anos, etc., é lesiva do interesse do clube, pura e simplesmente, e o facto de o Pinto da Costa ter vergonhosamente defendido a promoção do Caixão a internacional não justifica tudo.

Lenni disse...

José Lopes, concordo!
Deixar os jogadores sair quando eles querem para não andarem a faxer frete; AVB saiu, procura-se um treinador minimamente credível e não a nódoa mais próxima; contratações, uma miséria!
Não me lembro de ver uma barbaridade deste nível que é achar que um ponta de lança chega, ainda por cima, acabado de chegar de um clube mais pequeno e não habituado a certas andanças...é pura e simples falta de visão!!

Daniel Gonçalves disse...

Considero que apesar da saída - abrupta - do AVB, e do Falcão, tinhamos todas as condições, a nível de plantel e equipa, para voltarmos a ter outra época vitoriosa.
O principal problema para o clima actual e as exibições desta época foi a escolha do Vítor Pereira para treinador principal, deveria ter continuado como adjunto de um treinador veterano. Claro que VP não tem culpa pelos jogadores que não escolheu, ou não deu o aval, para o plantel, mas cabe-lhe a ele trabalhar com os jogadores que possui e, sobretudo, motivá-los para a senda de vitórias, papel onde ele falhou redondamente. Amuos, ou desmotivação, só existem porque não se conseguiu mentalizar os jogadores. Temos o melhor plantel em Portugal, uma equipa recheada de grandes valores que precisam de um treinador que os saiba colocar a jogar e com mentalidade vencedora.
E mesmo sem Falcão, existe Kléber e existia Walter. O primeiro já tinha experiência no futebol português, e o segundo jogador já era o 2º ano no FC Porto.
Para estabelecermos uma analogia, no primeiro ano de Jesualdo, este ficou sem Macarthy, sem Hugo Almeida ambos saídos no final da época de Co Adrianse, ou seja, Jesualdo só tinha como avançados centros Postiga e Adriano, pois Lisandro esteve quase a ápoca toda lesionado (após a entrada de Katsoranis) e não houve a desculpa da ausência de um avançado-centro de qualidade para as exibições desse ano.

Daniel Gonçalves disse...

Podem dizer que havia mais do que uma alternativa para as laterais: na direita, Fucile, Sapunaru e, agora, Danilo; na esquerda, Álvaro Pereira e Alex Sandro, sem esquecer Emídio Rafael. Podem argumentar que que era um plantel desiquilibrado, que havia apenas 2 avançados-centros, quando noutras posições havia mais alternativas. Mas não podem alegar falta de qualidade no plantel, aí a Administração trabalhou bem, colocou à disposição do treinador excelentes jogadores, onde a Administração falhou foi na escolha do técnico e restante equipa técnica para trabalhar o excelente plantel que temos.

Não acredito e não considero o amuos dos jogadores como factor para explicar as exibições e a desorganização táctica da equipa, se existiu um clima de desmotivação de algum jogador foi no início da época por não ter dado "o salto" para outro campeonato, ora com o passar do tempo e com a participação na Champions qualquer jogador queria brilhar para se mostrar e valorizar. Competia ao treinador, VP, motivar e mentalizar os jogadores e potenciar o crescimento da equipa, ora tal não aconteceu.
A haver amuos e desmotivação nos jogadores ela é o resultado da incapacidade do VP em trabalhar com os jogadores e com a equipa.

Dizem que VP é professor, ora por aquilo que eu vi dele até agora parece-me um péssimo pedagogo, ao contrário do Jesualdo.

José Correia disse...

Filipe Sousa disse...
Porque não se contratou um treinador com currículo e perfil forte - pessoalmente gostava de ter tido cá o Van Gaal. Como a escolha recaíu sobre o "adjunto do Villas-Boas", manter as "estrelas" era meio-caminho andado para a desgraça.

Eu percebo a lógica da escolha do Vítor Pereira, mas sem um adjunto forte e com peso no clube e no balneário, era previsível que a tarefa de VP fosse muito complicada.

Por outro lado, não percebo que quando o erro de casting se tornou visível, não se tenha optado por o corrigir, quando ainda havia hipóteses de sucesso reais nas duas principais competições.

Gonçalo Verdasca disse...

O que me parece neste momento é que VP só ainda não foi embora porque estão à espera que um certo treinador, ex-jogador Portista, seja despedido..