Celebra-se hoje o trigésimo aniversário da primeira eleição de Jorge Nuno Pinto da Costa como Presidente do F.C. Porto. O clube que recebeu nada tinha a ver com aquele a que ainda preside trinta anos decorridos. Jorge Nuno Pinto da Costa é não só a maior figura da História do F.C. Porto, como a maior figura do dirigismo desportivo português de todos os tempos e, sem dúvida, uma das maiores à escala planetária.
Longa vida e ainda mais sucesso é o que, decerto, todos os portistas lhe desejam nesta hora histórica.
2 comentários:
Nos 30 anos de presidência de Pinto de Costa à frente do FCP, solicito ao “Reflexão Portista”, a reprodução porque a considero ainda actual, de parte de um artigo meu publicado pelo JN na edição de 1999/08/16 (página 74) e intitulado “Um céu demasiado azul” :
“… A gestão e o s consequentes resultados do FCP nos últimos anos deveriam ser um caso a estudar por todos aqueles que, a qualquer nível, têm responsabilidades de Direcção nos mais diversos sectores, pois não só o resultado da obra está á vista, mas e sobretudo, porque foi conseguido no mundo do desporto, habitado por paixões exacerbadas, rivalidades cegas, erros de arbitragem, bolas na trave, vivências do balneário, etc.
Ser líder de sucesso com todas esta envolvente, leva-me a considerar Pinto da Costa um dirigente ímpar no meio desportivo e em termos de “management” um autêntico “timoneiro”, já que a sua liderança, tanto dentro como fora do campo se traduziu no seguinte:
- Criou estruturas profissionais com autonomia; delegou poderes e exigiu de todos, responsabilidade, rigor e fidelidade aos valores e à cultura organizacional do Clube;
- Escolheu os mais capazes e, ao longo do tempo, foi sabendo fazer as rotações devidas e imprescindíveis dos diversos companheiros de jornada;
- Proporcionou confiança e estabilidade sem nunca esquecer a dinâmica de mudança necessária à adaptação constante do Clube aos novos desafios que constantemente surgem.
Contudo, essa alternância processou-se sempre, só e após os padrões de identidade e de coesão competitivas estarem seguros e capazes de, sem sobressaltos, alterar um ou pontualmente dois vectores de trabalho/conflito dos três existentes – dirigentes, equipa técnica, jogadores.
E para ele, Pinto da Costa guardou a exploração do horizonte estratégico e a manutenção das coordenadas do navio. Continua a sonhar, a sentir-se pleno de espírito de missão e a ser o guardião da cultura e da mística do Clube que, a cada momento, vai assinalando com clareza…”
Ângelo Henriques
Artigo de opinião de Pedro Marques Lopes publicado ontem no DN sobre Jorge Nuno Pinto da Costa:
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2434862&seccao=Pedro+Marques+Lopes&tag=Opini%E3o+-+Em+Foco&page=-1
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