domingo, 26 de janeiro de 2014
Josué, Quaresma, Carlos Eduardo, Quintero, Varela, Jackson e Ghilas
Josué com nervos de aço, marcou no ultimo segundo, de penalty, o golo do apuramento contra um Marítimo que, mesmo desfalcado, jogou como nunca no nosso estádio.
Mas este jogo tem muito mais para contar.
Começou tudo umas horas antes, com o adeus do capitão. Depois de tanta emoção, parece até já ter acontecido há uma eternidade. Mas recapitulemos: numa velocidade vertiginosa, Lucho pediu para sair e o FCP anuiu de imediato. O facto do mercado estar praticamente a fechar, parece não provocar grandes dores de cabeça quer à SAD, quer a Paulo Fonseca. Fica então subentendido que o substituto já cá estará. É então de espantar como o "comandante", em sub-rendimento há largos meses, continuasse a ser tão massivamente utilizado até aos dias de hoje. Era um jogador-chave ou alguém que se podia descartar em meras 24 horas? Fica a pergunta.
E foi neste clima que rolou a bola.
"11" na máxima força, não fosse a utilização de Defour. O belga provou, pela enésima vez, que efectivamente no Fulham era que ele estava bem.
Paulo Fonseca quer mesmo ganhar a Taça da Liga e, nesse único aspecto, tem efectivamente razão.
Um clube como o nosso tem mesmo é que lutar por ganhar todas as provas nacionais. É o mínimo que se poder exigir. Ainda para mais num calendário como o português que é mais folgado que a maioria dos outros países europeus.
Tendo mais um golo que o scp, e jogando em casa, o favoritismo caia ligeiramente para as nossas cores. Tudo ficaria ainda mais risonho com os golos de Jackson e aquele outro do Penafiel.
Porém, e desde o apito inicial, este Marítimo parecia muito mais forte do que é habitual sempre que joga no nosso estádio (que pena que não jogue assim na Luz). Não foi então com grande surpresa que chegou ao empate no minuto seguinte. Aliás, o FCP tinha marcado na única oportunidade que tinha tido até então.
Tudo ficaria ainda mais escuro com o 1-2 antes do intervalo...
Maicon de volta aos seus tempos mais negros e Fabiano a mostrar que afinal também tem os seus limites.
Mas como as vezes se escreve direito por linhas tortas, a saida de Fernando (tocado) permitiu que Josué voltasse finalmente a entrar nas contas. Ele que bate Defour em todo e qualquer ponto no que à substituição de Lucho diz respeito.
Ghilas e Quintero juntar-se-iam mais tarde. E, por uma vez, Fonseca acerta também em cheio nas saídas: Defour e Maicon não estavam em campo a fazer nada.
Mas tinha mesmo que ser Carlos Eduardo, o tal que veio provar "que um médio também pode jogar para a frente", a marcar o golo da esperança. Parecia vir tarde, mas ao menos seria um golo de revolta de toda uma segunda parte nem sempre bem conseguida em que apenas nos minutos finais e (finalmente) com muitos jogadores de qualidade em campo, o sufoco viria a dar os seus frutos.
Desta vez foi Josué a fazer de "Kelvin 92"...
Que nos servia de exemplo para o resto da época.
Paulo, não te esqueças: foi com Josué, Quaresma, Carlos Eduardo, Quintero, Varela, Jackson e Ghilas em campo. Lembra-te sempre bem disto.
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13 comentários:
caríssimos,
começo pelo fim: foi imerecido, numa partida em que o resultado foi bem melhor do que a exibição.
e com o nosso melhor onze a defrontar apenas o marít'mo B; nem quero pensar como será no próximo final-de-semana, frente à equipa A...
quanto ao jogo e sobre o lance que tanta azia causou lá para o reino dos viscondes falidos de Alvaláxia, no meu entendimento foi mesmo grande penalidade.
e, uns minutos antes, houve uma outra que não foi assinalada (por carga sobre o Carlos Eduardo. curiosamente e sobre este lance, o árbitro interrompeu a partida para "assistência médica" ao guarda-redes do marít'mo e decidiu-se por uma bola ao solo em plena grande área insular. foi um bom momento a fazer lembrar um outro desporto que nasceu a partir do futebol: o rugby.
e, aqui que ninguém nos ouve, apesar de não querer que o meu FC Porto perca seja em que circunstância for, depois desta exibição (que foi tudo menos «à Porto» como afirmou o treinador no final), eu desejei a nossa vitória mas que fossem os lagartos a passar à fase seguinte. explico sucintamente: a (não) jogar desta forma, temo que vamos ser humilhados na Luz. outra vez.
abr@ço
Miguel | Tomo II
Eu apenas tenho uma palavra para descrever este jogo: patético.
Foi necessária a equipa na máxima força, para em casa, ganhar à rasquinha, com 1 penalti aos 90 min, contra um Marítimo de segunda, e em que mais uma vez o resultado é melhor que a exibiçao, ou seja, as dificuldades nao surgiram de meros acasos.
PS. A saida de Lucho, capitao, a meio da época, é para mim demonstrativo que muita coisa vai mal dentro do clube.
O jogo com o Benfica é no Dragão!...Pelo menos foi isso que se divulgou no pós-Match.
Quanto ao jogo, foi terrível pela ineficiência de jogo colectivo demonstrado e pela vontade de dar-lhe a volta na parte final e esse final acabou por ser emocionante...O Porto conseguiu uma vitória em que poucos -pouquíssimos- ainda acreditavam.
O jogo foi mau, mas a vitória foi excelente!
Tenho muito pena pela saída do Lucho, ao contrário de muitos, eu considerava que ele era ainda o grande capitão...Mas percebo as suas razões e a vida é assim mesmo.O FCdoPorto fez muito bem.
Que tenha muita sorte e regresse ao Porto como Treinador é o que eu espero ver suceder um dia.
Quer a besta do árbitro, quer o fdp do bruninho, quer a merda do anti-jogo de treta do Maritimo mereceram o resultado.
Parabéns aos jogadores por correrem para fazer justiça.
Muito há para contar.!
1) As péssimas exibições de Defour, Danilo e Maicon- tantos passes e cortes falhados!
2).A.exibição de gala do marítimo com uma equipa A\B que fez um jogo de vida ou morte como se fosse uma final. Na luz ou em alvalade fizeram cócegas...
3) Que o FCP jogou mais com o coração que com a cabeça...mas com atitude!
4) Que jogámos contra uma arbitragem habilidosa do Sr Manuel Mota ( outra vez), que não viu um penalti do tamanho da torre dos clérigos, e que passou o jogo todo a ignorar as faltas cometidas pelos madeirenses e que não puniu com amarelos algumas placagens dos mesmos.!
Mesmo assim , valeu pelo gozo que foi a eliminação do Sporting, uma vez que toda a imprensa já rejubilava..aiiiiii que aziiiiiia!
Por fim , lamentáveis as declarações aziagas do Burro de Carvalho que tentou justificar a eliminação com golpes de bastidores.
Falou no 4º golo do Porto ao Penafiel em Off Side, mas esqueceu-se de mencionar os 2 penaltis por marcar a favor do Maritimo no jogo que os verdes realizaram contra os madeirenses para a mesma competição..
Falou nos 3 minutos de diferença no arranque das partidas , mas como não viu o jogo do Dragão , não viu o anti jogo do marítimo com várias assistências medicas ( duas ao G.Redes) e apenas 4 mns de compensação que na realidade foram apenas dois , nem viu o penalti sobre o Carlos Eduardo aos 57 mns...
Parece que temos outro Vale e Azevedo, mas este é mais palhaço que engraçado!
PS: Rafa do SP.Braga e Aldair do Penafiel não seriam duas boas jovens apostas?
" É então de espantar como o "comandante", em sub-rendimento há largos meses, continuasse a ser tão massivamente utilizado até aos dias de hoje. Era um jogador-chave ou alguém que se podia descartar em meras 24 horas? Fica a pergunta."
tenho de concordar a 100% e é uma boa pergunta para o mister e dirigentes.
sao 2 excelentes jogadores mas o rafa ja deve valer 10 milhoes...
grande achado do salvador e vao faturar muito dinheiro...
o aldair era para vir no inicio da epoca para a equipa B mas acabou por nao vir
Exibição igual a tantas outras esta época. que varia entre o horroroso e o medíocre.
6 meses e não se vê a ponta dum corno de fio de jogo.
6 meses e conta-se nos dedos de uma mão as boas exibições.
6 meses e continuam Maicon, Otamendi ou Mangala como os "passadores oficiais": é chutão pra frente e esperar que alguém resolva ou faça milagre.
Houve muita transpiração e músculo, como em 70% dos jogos, e raramente há inspiração e talento, e não é por falta de jogador talentoso que isto acontece.
Vamos de PF até ao fim, que já demonstrou que não tem mesmo unhas para esta guitarra, mas que pelo menos já fala grosso aos jornaleiros lambe botas do império.
E por fim, o jogo de ontem só valeu porque deu uma azia sem fim ao burrinho de carvalho e aos seus amiguinhos da bosta e do rascord, que já deitavam foguetes antes do tempo.... e depois tiveram que ir apanhar as canas:-)
Nem os laterais, nem os alas do FCP chegaram ao nível do razoável. E a partir daí passámos a ter um problema, porque nem se conseguiu chegar à frente, nem se conseguiu ser uma equipa equilibrada: posemo-nos sempre a jeito ao contra-ataque do Marítimo. Quaresma só fez asneiras (principalmente na 1º tempo) e Varela não teve espaço nem imaginação para construir jogo. Das duas vezes que entrámos na área e fizemos perigo foi por intermédio de Defour que continua demonizado, a favor de criativos que poucos criam e não defendem. No futebol moderno uma equipa dominada por primas donas, não tem muito futuro. Uma boa equipa reclama criatividade, luta e sacrifício. Há um excesso de formatação no futebol que penaliza a criatividade, mas uma equipa de alto nível sem capacidade de pressionar dificilmente chega aos títulos. Para além disso, deve conhecer bem os pontos fortes do adversário. Essa coisa de pensar que se é melhor pela contabilidade dos valores em presença não chega, até porque cada jogo do FCP é como se fosse uma final para o adversário. Ontem, por duas vezes a equipa foi surpreendida pelo lado esquerdo da sua defesa. Mangala dobrou e o resto viu a banda passar. Do jogo de ontem, apenas três jogadores estiveram a um nível aceitável: Mangala, Josué e Carlos Eduardo. Foi o coração que ganhou o jogo, não foi a excelência dos mais dotados. Ghillas como segundo ponta de lança, prefiro Varela. Sobre Quaresma continuo a dizer nim. Sobre o treinador, o tempo do benefício da dúvida está a esgotar-se.
Lucho saiu. Tinha de acontecer e a equipa tem de aprender a não contar com a sua presença e discernimento. Esta vai ser um ano de sofrimento e transição, espero que para melhor.
Lucho jogaria mais uma época e depois iria embora.Os adeptos -alguns- falavam em falta de frescura física.Os adeptos -alguns- diziam que Lucho era finito. Lucho fez bem, foi ganhar 4,5 milhões em 15 meses e o Clube dispensou-o por merecimento e dedicação demosntradas.
Não foi um jogo particularmente conseguido pelo Porto, mas já vi outros bem piores, nesta época, com desfechos mais amargos. Fomos permeáveis na defesa, para não variar, e sofremos 2 golos em contra-ataques rápidos (filme várias vezes repetido nesta temporada). Contudo, à falta de melhor (o grau de exigência está nivelado por baixo), gostei da atitude da equipa na 2ª parte. Os jogadores vieram dos balneários com vontade de dar a volta ao resultado e jogaram com muita entrega, sempre em alta rotação na busca do golo (noutros jogos, em circunstâncias semelhantes, viu-se apatia e conformismo). O futebol saiu atabalhoado e inestético, no entanto, houve garra e crença até final, com os resultados conhecidos (vitória, apuramento e Burro de Carvalho com um melão monumental). Por outro lado, o Paulo Fonseca desta vez arriscou, foi mais ousado e saiu-se bem (o Josué assistiu para o 1º golo e marcou o penálti decisivo, conquistado pelo Ghilas). Estas são as notas positivas a reter; as negativas já foram identificadas, mas continuam sem solução. Aguardemos pelas cenas dos próximos capítulos.
Amén!!!
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