Dragões de Ouro (O JOGO, 19-06-2015) |
Numa altura em que Pinto da Costa já anunciou a sua saída, Jackson Martínez volta a surgir (pelo terceiro ano consecutivo!) na lista dos galardoados com um Dragão de Ouro. É mais um recorde para Jackson, o qual, como jogador, atleta e pessoa vai deixar saudades.
Polémica é a atribuição a Herrera do dragão de ouro para futebolista do ano. Eu concordo, mas haverá muitos portistas (a maioria?) que estarão em desacordo.
Talvez Danilo, Casemiro ou Óliver merecessem mais do que Herrera mas, levando em conta que estão os três de saída do FC Porto e que, no caso de Danilo, já ganhou na época passada, penso que é compreensível e aceitável a escolha de Herrera.
A escolha dos dragões de ouro implica ponderar este tipo de aspectos e, também, gerir algumas sensibilidades. Por exemplo, não deve ter sido por acaso, que foram escolhidos dois atletas do Andebol – Gilberto Duarte e Miguel Martins –, os quais renovaram e vão continuar de azul-e-branco e um treinador do Basquetebol – Moncho López – que renovou contrato com o FC Porto até 2020!
Indiscutível e inteiramente justa é a atribuição do ‘Dragão de Ouro – Recordação’ a Domingos Pereira.
11 comentários:
gestão de sensibilidades que não tiveram, por exemplo, no caso do AVB.
Completamente de acordo em relação ao Dragão de Ouro a Herrera.
Apesar de ser um jogador de altos e baixos durante um só jogo, sempre deixou tudo em campo e correu sempre quilómetros durante todos os jogos sem excepção, tanto que acabou a época completamente de rastos.
Um jogador de grande coragem e luta dentro das 4 linhas!
Tendo em conta o ano que foi acho que realmente não há futebolista que o defina melhor que o Herrera. O ano dos zero títulos deve premiar o jogador que define esta nova imagem do Porto.
O unanimismo à volta do Jackson faz-me um bocado de espécie. Como jogador e atleta, nada a dizer, um portento. Como pessoa, não me esqueço das declarações constantes a fazer-se ao piso para sair do clube. Não tolero este tipo de comportamento em nenhum jogador do Porto e, por isso, não concordei com a sua escolha para capitão, independentemente das qualidades humanas que possa ter (que, aparentemente, tem). O malfadado Herrera, embora importante em determinados momentos da temporada, não foi o futebolista do ano. Esse, foi o Óliver e é injusto não lhe atribuir o título. Pesou aqui a continuidade e a abnegação, em detrimento da qualidade.
O Moncho é um "monstro"... o homem com a carreira que tinha, deixou-se ficar por cá, andou 3 anos a partir pedra, à espera que o presidente da federação se fosse, e apesar dos convites aliciantes não se foi embora ! E a "equipe B" este ano não perdeu um jogo !
Se há alguém que mereça é ele! ...
Eu sei, que se poderia pensar também no grande Obradovic, claro...
Mas, nesse caso, ter sensibilidade seria um exequo ...
- Só que quem sai do Porto, à excepção do Libras Boas (ainda se há-de um dia conseguir entender o porquê dessa exceção) , é sempre mal visto...
Nisso o nosso PdC é muito "gayzinho"... não perdoa uma!
Nada a dizer...
Herrera deixou sempre tudo em campo, por isso, fica bem entregue!
Claro que também ficaria bem entregue a outros...
Desde que não fosse o "grito de revolta com beijinhos", tudo bem...
Até me admira como não foste o Sócio do ano...
The prodigal son...
Oliver, Danilo e Jackson foram claramente os melhores da época.
Deve ser porque eu vou com calma para o estádio, subo as escadas devagar e sento-me no lugar certo.
A direcção prefere quem corre muito muito até ficar com a língua de fora e nunca está no lugar certo. ;)
Subscrevo. O Brahimi foi um monstro no 1° terço da época, mas depois vacilou. O Marcano foi uma agradável surpresa, o melhor central. Os restantes habitués oscilaram. Pela constância e pela qualidade, esses 3 estiveram num plano superior.
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