Ontem, a RTP Memória transmitiu a final da Taça da Portugal da época 1997/98, a qual foi disputada entre os mesmos dois clubes que, hoje à tarde, irão pisar a relva do estádio do Jamor.
O FC Porto ganhou essa final por 3-1 mas, mais do que recordar alguns jogadores de top que vestiam a camisola azul-e-branca – Aloísio, Doriva, Zahovic, Sérgio Conceição, Mário Jardel, Drulovic – ao rever essa final tive saudade do PORTISMO que se respirava naquela equipa.
PORTISMO que era sentido por vários jogadores que foram titulares (Secretário, Aloísio, Paulinho Santos, Sérgio Conceição), por jogadores que foram suplentes (Jorge Costa, Rui Barros, Capucho), pelo treinador principal (António Oliveira), pelos treinadores-adjuntos (Joaquim Teixeira e André), pelo preparador físico (Hernâni Gonçalves), pelo fisioterapeuta (Rodolfo Moura), pelo dirigente que se sentava no banco (Reinaldo Teles) e pelos dirigentes do FC Porto que estavam no camarote.
Sentia-se um ambiente de PORTISMO generalizado que, por si só, não ganha jogos, mas ajudou a equipa a aguentar a vantagem mínima no marcador, mesmo tendo sido obrigada a disputar 1/3 dessa final com menos um jogador (devido à expulsão do defesa-central João Manuel Pinto, ao minuto 62).
Hoje, horas antes de uma nova final entre o FC Porto e o SC Braga, gostava de poder dizer o mesmo, que se sente e respira um ambiente de PORTISMO no balneário, dentro das 4 linhas, no banco de suplentes e na tribuna de honra.
Gostava, mas acho que estaria a mentir.
P.S. Uma eventual vitória no jogo de hoje, como todos (portistas) esperamos, não salva uma época que foi horrível e em que se bateram vários recordes negativos. Contudo, será um importante passo na “pré-temporada” em curso e um trampolim para uma época 2016/17 que todos queremos volte a ser à Porto.
2 comentários:
está a começar bem... dasse! que vergonha!
LEI de MURPHY. E A PROVA DE QUE HÁ SEMPRE MAIS FUNDO PARA BATER.
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