sábado, 11 de março de 2017

Brahimi e Soares, para uma noite tranquila


A TV anuncia o "Valdispert" como ansiolítico natural para alívio da ansiedade e da tensão. Ora, para os portistas nada disso é necessário quando Brahimi e Soares se apresentam numa forma assim. Para uma noite sem sobressaltos, estes dois são mesmo o melhor remédio.

E como sabem bem estes jogos "sem história". Já chega de emoções escusadas.

Com um estádio, tal como em Guimarães e no Bessa, cheio de nossos adeptos, o FCP entrou bem na partida e aquelas primeiras partes apáticas parecem agora ter passado à história.

Um Brahimi completamente endiabrado, com uma facilidade incrível de passar por dois, às vezes três, adversários e ainda a assistir na perfeição, cedo resolveu a partida. E também um Óliver, muito mais desinibido, ajudou bastante neste aspecto.
E depois, já se sabe, desde Janeiro que está em curso a revolução-Soares no nosso clube. Ontem marcou 2 e não sabe muito bem porque não marcou 4...
O avançado brasileiro, trouxe consigo muito daquilo que nos faltava e, como fenómeno colateral, arrastou André Silva, ontem desastrado, para um papel secundário, no que à decisão das partidas diz respeito.

A confiança subiu, aliás, para patamares tais que NES parece não ter problemas em fazer descansar Maxi e André André na partida contra o Setúbal, no próximo fim-de-semana.

Cuidado com os excessos. Concentração sempre máxima é o que se pede até ao fim do campeonato.

3 comentários:

miguel.ca disse...

Que o Nuno não é um GRANDE treinador, é verdade mais ou menos inegável mas também é inegável que o nosso futebol, devagar devagarinho tem melhorado. Se calhar um bocado devagarinho demais mas, quem viu o Porto em Outubro e quem o vê agora não pode ficar indiferente às melhorias.
Para mim, a maior obra do Nuno foi reconhecer que tendo um plantel muito jovem e de qualidade bem inferior ao que o clube nos habituou, trabalhou acima de tudo na união do grupo, no espírito de luta, na irreverência e no acreditar, assim uma espécie daquilo que foi o verdadeiro "somos Porto" dos idos anos 80 e 90.
Sabendo da utopia de que este meu desejo consiste, gostava que se segurasse este grupo por mais uma época, pelo menos, todos eles. Era fundamental para que se criasse de novo uma base sustentável para o projecto dos próximos anos. Não havendo uma estrutura técnica ao mesmo nível do que tivemos num passado recente, era importante que esta base, este pilar de sustentação pudesse marinar por mais uns meses.
Se no final desta época perdemos gente como Casillas, Danilo, Brahimi ou Alex Teles, na próxima época vamos andar outra vez aos arames por 5 meses e a correr atrás do prejuízo pelos outros 5 porque com o Nuno as coisas só evoluem devagar, devagarinho.

Hugo Mota disse...

O nosso presente momento de forma é tal, que dámo-nos ao luxo de poder ter no banco jogadores como Ótavio e Layun (entre outros. Decerto que contra o Setúbal não deixarão ficar mal a equipa. Isto se Herrera ou Corona não recuperarem.

A falarmos assim de tantas opções, nem parece o plantel mal amanhado que foi dado a NES em Agosto último... e ainda queriam os adeptos o escalpe do treinador...

Luís Negroni disse...

O NES não presta, está visto! Foi a miudagem, 19, 20, 21 anos, imberbe, sózinha, que chegou a melhor ataque e a melhor defesa e só não está uns bons pontos à frente do clube dos árbitros (e não sou eu que o digo, é o insuspeito comentador vermelho rui santos) porque levou com um roubo de igreja em alvalade e foi claramente prejudicada no Dragão no jogo contra o clube do regime, vendo assim voar para longe 5 pontos. Também foi a miudagem, sózinha, que chegou ao futebol que começa agora a ver-se e que já não se via há uma mão cheia de anos, este futebol do Porto à Porto, onde se dá goleada, fora, mesmo ficando penaltis por marcar e desperdiçando algumas oportunidades de golo.