O jogo para a taça de Portugal entre o FCP e o Gil Vicente foi mauzinho. Com um meio campo fraquinho, com o ZBo em ritmo de treino, com Lino mole a defender e pouco inspirado a atacar, com Mariano longe da ala, com Kas demasiado lento e com o Helder excessivamente individualista e pouco entrosado, pressionámos pouco, atacámos sem sufocar e criámos poucas ocasiões de golo. Sobrou o Paulo sempre muito atento, o Tarik mexido mas algo perdulário e Farías activo, mas com pouca bola.
Os centrais estiveram regulares e o Nuno sempre muito atento, fez algumas defesas valiosas. Na 2ª. Parte com a entrada de Lucho melhorámos consideravelmente, perdemos alguns golos e falhámos demasiado o último passe.
Depois, o jogo foi caindo no marasmo e foi com um imenso bocejo que o vimos até ao final. O apito derradeiro foi talvez o momento mais agradável desta fase do jogo.
Como nota final, queria referir que a arbitragem foi péssima. Do tipo “Robin dos Bosques”: roubar aos ricos para dar aos pobres. O Gil Vicente – arrumadinhos, mas pouco mais – seguiu uma estratégia que resultou na perfeição: ao mais suave encosto de um jogador do FCP, atiravam-se imediatamente para o chão para ganhar a falta e, por esta via, chegar junto da área do FCP, pela via mais rápida. Foi uma sucessão de faltas que os gilistas aproveitaram para se aproximar. E não me lembra uma vez em que o árbitro não tivesse deixado de apitar, ainda o jogador adversário não tinha chegado ao tapete. O FCP, diga-se, não soube evitar e contrariar este jogo de repelões na procura da falta permanente do Gil. Nem no Basquetebol actual, o contacto pessoal teria sido tão castigado.
O bandeirinha do lado Poente deu um autêntico festival. Um autêntico show man da bandeira. O Gil Vicente tinha passaporte para entrar em todos os domínios e na jogada mais perigosa que fez, fiquei com a ideia que o jogador adversário estaria em posição flagrante de fora de jogo.
Na 2ª. Parte com o FCP a atacar procedeu de forma inversa: tirou uma série de foras de jogo que nos deixaram imensas dúvidas. Gostaria de rever essas jogadas, mas provavelmente não estarão filmadas.
Jogo pobre, vitória justa, arbitragem péssima e irritante por tanta apitadela, num jogo fácil.
Não fui ao estádio e, por isso, não vi o jogo.
ResponderEliminarVi apenas um pequeno resumo, do qual destaco três lances:
- o golo de Tarik (o homem tem um aceleração curta notável);
- um falhanço inacreditável de Farias (mais um de baliza aberta);
- uma defesa espectacular do Nuno.
Quanto ao jog em si, a descrição do Mário é elucidativa...
Enfim, estamos nas meias-finais e, se até esta fase, a Taça de Portugal pouco me interessou, já que aqui chegamos agora acabaram-se as poupanças. É para ganhar!
Pelo que nos diz o Mário, um jogo sem TV que foi imediatamente aproveitado para nos darem um cheirinho das arbitragens do tempo da outra senhora...
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