A caminhada para o Tri abrandou na Rotunda da Boavista, depois do empate a zero com o clube local.
O FC Porto podia ter ganho este jogo até porque o adversário mostrou ser uma equipa fraca, com poucos argumentos no ataque (à excepção das bolas paradas) e uma defesa globalmente permeável. Se tivessemos jogado com mais velocidade em certos momentos do jogo acredito que o golo tinha aparecido.
Há um lance que já estou a adivinhar será consensual nas análises ao jogo: o golo que Stepanov marcou de cabeça foi bem anulado porque o jogador estava em fora-de-jogo.
Discordo: acho que o fiscal de linha errou e que os jogadores estão em linha no momento da partida da bola para a área.
Apesar de alinharmos com uma segunda linha de início entramos melhor no jogo e no decorrer dos 90 minutos os jogadores menos utilizados mostraram que podem vir a ser opções no futuro. Mariano está a melhorar a olhos vistos, Cech esteve melhor em matéria defensiva e até Stepanov pareceu mais "calmo" na abordagem aos adversários.
É pena que o Kaz não receba mais passes dos colegas e seja mais chamado a jogo pela equipa. Atentei em vários lances em que o Kaz estava solto e ninguém lhe passou a bola. Assim é muito mais difícil afirmar-se na equipa. Já há quem diga que ele "não é jogador para o FC Porto", mas acredito que ainda nos será útil no futuro.
Para variar, um árbitro não mostrou os cartões que devia ao Boavista. Aquelas duas entradas do Hussaine sobre o Fucile no final do jogo (a 1ª para vermelho directo!) mostram bem o que (ainda) é o Boavista: uma equipa de caceteiros liderados pelo caceteiro-mor, que confunde intensidade de jogo com agressividade gratuita não raras vezes avalizada pela equipa de arbitragem.
Agora venha o Schalke 04, lá estaremos Quarta-Feira no Dragão.
Acho que o jogo entre o BFC e o FCP foi intenso : estivemos completamente presos e grudados ao ecrã da TV, até ao apito final. Foi um bom jogo de campeonato. Faltaram os golos, num jogo que merecemos ganhar.
ResponderEliminarJF procedeu a um ampla rotação, com duas faces : 1) deixando de fora : Pedro, ZéBo e Lisandro, e no banco: Bruno 2) procedendo durante o jogo a substituições, rodando entre si jogadores que , em princípio, serão titulares no próximo jogo da CL.
Sou defensor que o jogo seguinte é o mais importante e, por isso, comentei que o FCP deveria optar por fazer alinhar contra o BFC a “melhor equipa”. Mas, JF tinha outras ideias e nada tenho a censurar. Sou um “curioso” e a estratégia compete exclusivamente ao(s) técnico(s).
Não vale a pena especular sobre as decisões que JF tomou, bem como ajuizar se os efeitos dessas opções resultaram ou não positivamente no comportamento da equipa no jogo com o Schalke, depois de conhecido o resultado desse jogo.
No futebol é habitual ser-se censurado por se fazer rotação (ou o que quer que seja) e pelo seu contrário. O ano passado jogámos com a equipa completa, perdemos e fizemos um jogo muito fraco. Este ano, estivemos bem melhor. Só não gostei do resultado.
Há mais na 4ª. Feira. Espero uma noite feliz, com muitos sorrisos.
Se atendermos a que jogamos sem 7 titulares habituais, acho que não se poderia esperar muito mais, não só porque os que jogaram têm, naturalmente, uma menor valia, mas principalmente porque faltou a este onze as rotinas, mecanismos e ritmo de jogo habituais.
ResponderEliminarApesar disso, podíamos e, julgo, merecíamos ter ganho (se levarmos em conta que criamos mais e melhores oportunidades que o Boavista).
Deste jogo resulta, para mim, uma preocupação: a opção de Jesualdo em poupar quase todos os titulares (mesmo os que jogaram foram substituídos). É perigoso transmitir aos adeptos e, principalmente, aos jogadores a ideia de que o campeonato está ganho. Está quase, mas ainda estão 27 pontos em jogo e se facilitarmos...