(Caricatura de Francisco Zambujal, publicada no jornal A Bola e alusiva a um SCP - Belenenses da época de 1981/82)
Mário Luís – Após ter posto fim a um jejum de 19 anos, com a conquista do campeonato de 1977/78, o FC Porto também se apurou para a final da Taça de Portugal. O outro finalista era o Sporting e, claro, a final ia realizar-se no “muito neutral” estádio de Oeiras. Naquele tempo, o “mau da fita” ainda não era Pinto da Costa, mas sim José Maria Pedroto que, sem medo, comentava: “É tempo de acabar com a centralização de todos os poderes na capital”.
A final foi um jogo muito quente, com uma arbitragem escandalosa, e ficou marcada por um penalty polémico, favorável ao Sporting, que foi convertido por Menezes. Tendo o jogo terminado empatado (1-1), foi necessário disputar-se uma finalíssima, no dia 24 de Junho de 1978, arbitrada pelo senhor Mário Luís de Santarém.
Com uma arbitragem idêntica ao que era (é!) habitual nos jogos em Lisboa contra o Sporting, e que validou um golo irregular à equipa leonina, o FC Porto perdeu por 1-2, provocando a natural indignação dos seus jogadores, treinador e dirigentes. No final do jogo, Seninho, o autor do golo portista, diria o seguinte: “O árbitro entregou a Taça ao Sporting”.
Mas o mais escandaloso estava ainda para vir. Menos de 48 horas depois da finalíssima, o Sporting partiu para uma digressão à China. Qual não foi o espanto quando se constatou que integrados na comitiva sportinguista, e vestidos com um fato à medida igual ao dos restantes elementos, iam dois... árbitros!
Dois árbitros?
Sim, o senhor Porém Luís de Leiria e, nada mais nada menos, que Mário Luís, o árbitro da finalíssima, a partir daí conhecido como o “chinês”.
Evidentemente, esta situação foi devidamente esclarecida pelos envolvidos – Sporting e árbitros – por forma a evitar mal entendidos... Talvez por isso, não houve inquéritos da FPF, nem investigações da PJ e muitos menos punições para os árbitros envolvidos, que continuaram a “passear a sua classe” pelos relvados portugueses.
Cerca de dois anos depois, na época 1979/80, o FC Porto disputava taco-a-taco o campeonato com o Sporting e a quatro jornadas do fim recebia os leões nas Antas. Dada a sua importância decisiva, foi nomeado um trio "de luxo" para dirigir o jogo: António Garrido a árbitro principal e outros dois árbitros desempenhando as funções de fiscal-de-linha, um dos quais era...o “chinês”!
Bons tempos em que não havia “sistema”...
A final foi um jogo muito quente, com uma arbitragem escandalosa, e ficou marcada por um penalty polémico, favorável ao Sporting, que foi convertido por Menezes. Tendo o jogo terminado empatado (1-1), foi necessário disputar-se uma finalíssima, no dia 24 de Junho de 1978, arbitrada pelo senhor Mário Luís de Santarém.
Com uma arbitragem idêntica ao que era (é!) habitual nos jogos em Lisboa contra o Sporting, e que validou um golo irregular à equipa leonina, o FC Porto perdeu por 1-2, provocando a natural indignação dos seus jogadores, treinador e dirigentes. No final do jogo, Seninho, o autor do golo portista, diria o seguinte: “O árbitro entregou a Taça ao Sporting”.
Mas o mais escandaloso estava ainda para vir. Menos de 48 horas depois da finalíssima, o Sporting partiu para uma digressão à China. Qual não foi o espanto quando se constatou que integrados na comitiva sportinguista, e vestidos com um fato à medida igual ao dos restantes elementos, iam dois... árbitros!
Dois árbitros?
Sim, o senhor Porém Luís de Leiria e, nada mais nada menos, que Mário Luís, o árbitro da finalíssima, a partir daí conhecido como o “chinês”.
Evidentemente, esta situação foi devidamente esclarecida pelos envolvidos – Sporting e árbitros – por forma a evitar mal entendidos... Talvez por isso, não houve inquéritos da FPF, nem investigações da PJ e muitos menos punições para os árbitros envolvidos, que continuaram a “passear a sua classe” pelos relvados portugueses.
Cerca de dois anos depois, na época 1979/80, o FC Porto disputava taco-a-taco o campeonato com o Sporting e a quatro jornadas do fim recebia os leões nas Antas. Dada a sua importância decisiva, foi nomeado um trio "de luxo" para dirigir o jogo: António Garrido a árbitro principal e outros dois árbitros desempenhando as funções de fiscal-de-linha, um dos quais era...o “chinês”!
Bons tempos em que não havia “sistema”...
Ainda não perceberam que na Capital toda a gente age de boa fé, por isso é que o Governo está ai sediado.
ResponderEliminarEm 1979/80 o FCP disputou taco a taco com o SCP o ceptro de campeão.
ResponderEliminarNas Antas, já perto do final do campeonato, disputou-se um jogado decisivo. Antes do jogo, houve muito jogo de bastidores. Foi complicado, e acho que se chegou a falar na possibilidade de ser uma equipa de arbitragem estrangeira para apitar o jogo, que teve de tudo, até bom futebol.
O golo com que o SCP inaugurou o marcador foi muito duvidoso (no campo fiquei com a ideia que foi fora de jogo, lance que a TV não esclareceu), o FCP empatou, através de uma grande penalidade, também muito duvidosa, que Garrido assinalou.
Um dia de muita chuva, com um SCP, claramente inferior ao FCP, mas que teve um guarda redes, de seu nome Vaz, que já tinha passado pelo FCP, que fez uma exibição impossível. Muitos golos perdidos, talvez mais dos que este ano esbanjámos em Alvalade.
Nesse dia de chuva diluviana em que perdemos de “facto” o campeonato, começou o célebre Verão Quente que teve o seu fecho com a perda da taça de Portugal para o SLB, numa época em que os dois clubes da 2ª circular alinhavaram um compromisso histórico para acabar de vez com o inimigo. Não nos mataram. Ganharam a batalha, mas só isso. Continuamos cheios de vida e de saúde. Viciados em ganhar !
Voces são muitos engraçadozz, quando ganham não querem nem ouvir em beliscar-se o mérito, mas quando perdem são quem mais alto e forte fala em roubos. Aprendam a perder, que é isso que vos falta!
ResponderEliminarBons velhos tempos
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