Não há muito para dizer deste jogo: vencemos, batemo-nos como gigantes, perdemos golos impossíveis, continuamos a bater-nos, apesar de ficarmos reduzidos a 10 elementos, depois de uma expulsão bárbara e de uma grande penalidade por marcar. Fomos ao prolongamento, fomos mais fortes, mas não conseguimos marcar mais um golo, apesar de termos tido uma oportunidade de oiro.
No desempate por grandes penalidades, finalmente o Schalke foi claramente superior ao FCP. Mais auto-domínio, menos cansaço e um grande guarda-redes, que teve uma noite para mais tarde recordar. E, passou a eliminatória.
A arbitragem foi má: o Helton devia ser expulso, marcou muitas faltas, numa primeira fase beneficiando um pouco a equipa da casa, mas a meio da segunda parte virou a agulha e passou o FCP a ser o alvo da azia do árbitro. Uma expulsão que já não se usa, uma grande penalidade por marcar e a lei da vantagem que não sabia aplicar. No prolongamento, farto de apitar, deixou correr e valeu quase tudo, embora nada tivesse acontecido de muito grave
Foi um jogo empolgante, nem sempre bem jogado, de emoção permanente, mas que recordaremos sempre com orgulho, quando a tristeza passar. Não sou capaz de esmiuçar as nuances tácticas e racionalizar o discurso. Estou triste: hoje vou ter uma noite comprida, provavelmente visitada por pesadelos.
Amanhã, estarei muito melhor porque fiquei muito orgulhoso da minha equipa, o que me desobriga a fazer uma avaliação individual pormenorizada. Seria uma injustiça, que não praticarei relativamente a este jogo.
Viva o Porto!
Porque razão falhamos tantos golos aparentemente fáceis?
ResponderEliminarMérito do guarda-redes adversário?
Falta de concentração e alguma displicência dos nossos avançados?
O que é certo é que fomos eliminados. E se o ano passado me custou ser eliminado em Londres (com um peru do Helton), mas perante um grande equipa, neste caso custa ainda mais, porque toda a gente viu (alemães incluídos) que o FC Porto é muito superior a este Schalke 04 (6º classificado do campeonato alemão, com apenas uma vitória nos últimos 5 ou 6 jogos, que nunca tinha sequer chegado aos oitavos-de-final da LC) e que nem a jogar 40 minutos com mais um jogador, mostrou alguma vez vontade e capacidade para resolver a eliminatória.
Há que tirar ilações destes fracassos porque, tal como em Alvalade, não alinho no coro das vitórias morais.
Não há palavras que expressem a tristeza e a injustiça...não podemos falhar nestes momentos, não podemos ser grandes na alma e pequenos na baliza...de todos terei sempre orgulho, mas fica o amargo de boca...um amargo que podia ter sido evitado!Mas agora e sempre: Viva ao Porto!
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