quinta-feira, 6 de março de 2008

Importa-se de repetir?

Dos jornais (Mirko Slomka - Treinador do Schalke):

Sabíamos como o FC Porto marcava os penáltis e hoje não esteve bem, como se viu.

O homem ganhou, está ganho, para nós está perdido, os penalties são uma lotaria, mas continuo sem conhecer nenhuma alternativa que seja desportivamente mais justa.

Mas voltando ao alemão, fica sempre bem uma frase destas, dá a ideia que se estudou muito o adversário e sempre são mais uns pontinhos prá renovação de contrato, mas sinceramente gostava que ele explicasse onde e como estudou a forma do FC Porto marcar os penalties, é que em Portugal nos últimos tempos (últimos jogos, últimos anos) não foi de certeza. É que eu também gostava de conhecer a forma do FC Porto marcar penalties.

Por coincidência (ou talvez não), o único jogador que ele(s) poderia(m) ter estudado, era o Lucho, que foi precisamente o único jogador que concretizou a sua grande penalidade e que a marcou precisamente como tem marcado as poucas que ainda vão surgindo - para o meio da baliza.

Falar de barriga cheia, é sempre mais fácil.

2 comentários:

  1. No JN de ontem, vinha a dizer: "Quem ri por último..."
    Eu respondo: Quem não receia...

    Ontem foi uma daquelas noites que poderia vir a melhor equipa do mundo mundo que não ganharia ao Shalke 04. Ainda por mais com um "guarda redes de andebol" como aquele...

    Quanto á semana, salientar que existem pessoas com habilidades de gerir a gestão do esforço de uma equipa e esta semana Jesualdo demonstrou que não é uma daquelas pessoas.

    Fucille não está ao melhor nível, Meireles com demasiada fome de bola e Jesualdo demasiado preocupado com o futuro, que na minha opinião, será de curta duração.

    P.S: Excelênte este blog para quem ama o Porto.

    Paulino Freitas

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  2. «Mirko Slomka reclamou louros pela vitória na lotaria das penalidades: “Sabíamos como o FC Porto marcava.” A base de dados no que toca a Bruno Alves e a Lisandro (só bateu um castigo máximo quando eliminou o Sporting nas meias-finais da Taça 2005/06) é diminuta e Lucho, o marcador oficial, converteu o seu pontapé com uma finalização que até é clássica no 8 argentino: para o meio.

    Não duvidemos de Slomka, mas acrescentemos um dado: Helton sabia para onde Rafinha e Jones iam rematar. OFC Porto não descura detalhes e Jesualdo e o seu adjunto Wil Coort recolheram o máximo de informações sobre a forma como os jogadores alemães reagiam na marca de 11 metros. Helton e Nuno receberam dados sobre nove atletas adversários e, no final dos 120 minutos, cinco permaneciam em campo. Rafinha (o marcador oficial) e Jones eram dois deles e, curiosamente, o guardião portista esteve a centímetros de deter ambos os remates.

    Escasseavam informações sobre Rakitic e Altintop, ainda que o turco tenha recentemente sido eleito para atirar aquando de uma eliminatória para a Taça da Alemanha frente ao Wolfsburgo – fê-lo, tal como no Dragão, para a esquerda do guarda-redes.»

    in Record, 07/03/2008

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