No decorrer da ultima semana, nas paginas do jornal O Jogo e em declarações a diversos órgãos da comunicação social, Teodoro Fonseca, um dos colaboradores do empresário Juan Figger, dono de 50% do passe de Hulk, afirmava que quem bater 40 milhões de euros (valor de clausula de rescisão) poderia resgatar o jogador. Porem o FC Porto só teria direito a metade dessa verba, ou então, caso decidisse manter o atleta no plantel, teria largar 20 milhões de euros para resgatar o remanescente do passe.
Com valores deste nível de grandeza, é facilmente perceptível que os Dragões dificilmente conseguirão garantir uma maior percentagem dos direitos de Hulk. Esta situação tem levado muitos adeptos portistas a questionar se não deveria a SAD garantir logo à partida a totalidade dos direitos dos jogadores que tem sob contrato. O caso de Hulk é apenas mais um entre vários, tal como Rodriguez, Cissohko, Sapunaru, Miguel Lopes, Maicon ou Alvaro Pereira, só para citar alguns exemplos.
É certo que momento das vendas fica um certo travo amargo de boca por ver o FC Porto prescindir de parte significativa das verbas para outras entidades, ou empresários. Acrescente-se ao facto de ser o clube o maior responsável pela formação e posterior projecção desses atletas. Porem, no momento em que estes ilustres jogadores desconhecidos chegam ao Dragão, a partilha dos direitos é também uma forma de dividir os riscos na sua aquisição.
Há também os casos de Lucho, Lisandro e Anderson, que chegarão ao FC Porto já com nome no mercado, sendo que a parceria dos seus passes com outras entidades, foi uma boa forma de a SAD conseguir deitar a mão a jogadores que de outra forma nunca alcançaria. Os ganhos desportivos nestes casos foram e têm sido inquantificáveis, e até já houve um tremendo retorno financeiro no caso do jogador brasileiro.
Por ultimo, mas não menos importante, a cedência de parte dos direitos económicos a terceiros, torna-se um estimulo para que estas entidades no futuro previligiem o FC Porto como parceiro estratégico para contratar, formar e elevar ao estrelato novos craques. Pede-se apenas a maior transparência possível nestes negócios, e que sejam prestadas à entidade reguladora de capitais (CMVM) os dados concretos dos mesmos, o que nem sempre tem sido norma nestes casos.
Com valores deste nível de grandeza, é facilmente perceptível que os Dragões dificilmente conseguirão garantir uma maior percentagem dos direitos de Hulk. Esta situação tem levado muitos adeptos portistas a questionar se não deveria a SAD garantir logo à partida a totalidade dos direitos dos jogadores que tem sob contrato. O caso de Hulk é apenas mais um entre vários, tal como Rodriguez, Cissohko, Sapunaru, Miguel Lopes, Maicon ou Alvaro Pereira, só para citar alguns exemplos.
É certo que momento das vendas fica um certo travo amargo de boca por ver o FC Porto prescindir de parte significativa das verbas para outras entidades, ou empresários. Acrescente-se ao facto de ser o clube o maior responsável pela formação e posterior projecção desses atletas. Porem, no momento em que estes ilustres jogadores desconhecidos chegam ao Dragão, a partilha dos direitos é também uma forma de dividir os riscos na sua aquisição.
Há também os casos de Lucho, Lisandro e Anderson, que chegarão ao FC Porto já com nome no mercado, sendo que a parceria dos seus passes com outras entidades, foi uma boa forma de a SAD conseguir deitar a mão a jogadores que de outra forma nunca alcançaria. Os ganhos desportivos nestes casos foram e têm sido inquantificáveis, e até já houve um tremendo retorno financeiro no caso do jogador brasileiro.
Por ultimo, mas não menos importante, a cedência de parte dos direitos económicos a terceiros, torna-se um estimulo para que estas entidades no futuro previligiem o FC Porto como parceiro estratégico para contratar, formar e elevar ao estrelato novos craques. Pede-se apenas a maior transparência possível nestes negócios, e que sejam prestadas à entidade reguladora de capitais (CMVM) os dados concretos dos mesmos, o que nem sempre tem sido norma nestes casos.
Como existem as clausulas de opção de compra no caso dos empréstimos, que são fixas, quando um clube adquire uma percentagem do passe deveria ficar acertado o valor do restante mesmo que com variáveis consoante o sucesso do jogador. Em relação ao Hulk penso que o F.C. Porto deve renovar-lhe o contrato e aumentar a clausula de rescisão. Penso que isso os clubes aindam podem fazer...
ResponderEliminarNo caso de licha, lisandro ou anderson, o valor a pagar pela restante percentagem do passe ficou acordada a quando da compra, por isso é previsível que o mesmo se passe com hulk ou Rodriguez, o caso do cissokho é diferente uma vez que quando o fcp o comprou o setubal só detinha 60% do passe, sendo que o empresario não deverá ter tido na altura muito interesse em vender a parte qure detinha porque por norma os jogadores valorizam no FCP.
ResponderEliminarSirmister disse: «No caso de licha, lisandro ou anderson, o valor a pagar pela restante percentagem do passe ficou acordada a quando da compra, por isso é previsível que o mesmo se passe com hulk ou Rodriguez(...)"
ResponderEliminarCaro Sirmister, tomando como verdadeira a noticia que veio no jornal O Jogo a meio desta semana, o FC Porto se quiser adquirir os restantes 50% do passe de Hulk que pertencem ao empresário Juan Figger, terá forçosamente de negociar com o dito empresário para tomar posse da totalidade dos direitos do jogador. Não há, portanto, um valor estipulado para a compra do restante passe.
E como o empresário deve estar bem ciente da valia do jogador, é obvio que caso o FC Porto queira negociar a compra de uma maior percentagem do passe terá de abrir os cordões à bolsa.
Na mesma noticia refere mesmo que se alguem, por hipotese, oferecer os 40 milhões da clausula de rescisão, ao Porto só resta a opção de comprar o restante passe por metade dessa verba, ou libertar o jogador.
Pelo que já tem sido dito na comunicação social, o FCP está tentar negociar o aumento da clausula de rescisão, talvez com uma melhoria contratual do Hulk.
Mas pessoalmente não acredito que haja já neste defeso um clube disposto a pagar 40 milhões pelo Hulk. Pelo menos não consta que o Florentino Perez ande a deitar o olho para os lados do Dragão. ;-)
Eu tambem li essa noticia no jornal, mas tendo em conta os ultimos negócios acho pouco provável que o clube não tenha fixado um preço pelos restantes 50% do passe do jogador (claro que não será pelo mesmo valor que os primeiros, tanto no caso do lucho como no caso do lixa foram mais caros 85%)
ResponderEliminarps: já agora se fosse aplicada essa percentagem o valor a pagar pelo restante passe de hulk seria 10M de euros.
Quando um jogador é caro, faz todo o sentido que a FC Porto SAD compre apenas uma parte do passe do jogador. Foi o caso do Luis Fabiano, Lucho, Lisandro, Anderson, Sapunaru ou Hulk.
ResponderEliminarContudo, num cenário destes, deve obrigatoriamente ficar desde logo fixado o custo da percentagem remanescente do passe. Não faz sentido que o empresário ou o detentor do restante passe, beneficie da “montra FC Porto” e da valorização do jogador na mesma proporção da SAD, pela simples razão que não corre qualquer risco.
O que também não faz qualquer sentido é que a FC Porto SAD não compre a totalidade do passe, quando o jogador em causa custe menos de 1 milhão de euros. Ainda hoje estou para perceber porque razão é que inicialmente a SAD comprou apenas 60% do passe do Cissokho.