domingo, 26 de julho de 2009
Farinha e Cartaxana
Em 27 de Março passado, morreu Alfredo Farinha, antigo jornalista de "A Bola". Tinha 83 anos.
Na passada sexta-feira, dia 24 de Julho, foi a vez de Rui Cartaxana, ex-director do "Record" entre 1986 e 1998. Tinha 79 anos.
Para além de pertencerem à mesma geração de jornalistas desportivos, Alfredo Farinha e Rui Cartaxana tinham várias outras coisas em comum: a enorme paixão pelo Benfica que, honra lhes seja feita, nunca disfarçaram nos seus escritos; o saudosismo pelos tempos do antigamente (Farinha assumia-se mesmo como salazarista); e um ódio quase irracional ao FC Porto e, particularmente, ao seu presidente. Neste aspecto, Cartaxana ia ainda mais longe do que Farinha, escrevendo crónicas atrás de crónicas de autêntica guerrilha anti-Porto. A sua última crónica, que o Record publicou em 5 de Março, é elucidativa disto mesmo.
Quando alguém morre é habitual as pessoas "esquecerem-se" dos defeitos e haver um coro de elogios fúnebres, uns mais sinceros e sentidos do que outros. Ora, eu sou portista, tenho memória, não sou hipócrita e por isso, relativamente a estes dois jornalistas, não alinho neste coro.
Importa salientar que nunca privei pessoalmente com Alfredo Farinha ou Rui Cartaxana e, portanto, como indivíduos não faço sobre eles qualquer juízo. Contudo, tal como a generalidade das pessoas que se interessam pelo futebol, conheci-os como jornalistas e comentadores desportivos e, nesse domínio, a minha opinião sobre eles é a pior possível.
Assim sendo, não posso dizer que a morte de ambos num curto espaço de tempo significa uma enorme perda para a comunicação social portuguesa. Honestamente, penso exactamente o contrário, isto é, ao deixar de contar com Farinha e Cartaxana o jornalismo desportivo baseado no ódio anti-Porto perde dois dos seus baluartes e, pelo menos em isenção, é capaz de melhorar um bocadinho.
Sinceramente, eu não vou ter saudades dos jornalistas Alfredo Farinha e Rui Cartaxana.
Sou portista e também não sou hipocrita, por mais que isto possa chocar alguns, acho que qualquer um deles ja foi tarde.
ResponderEliminarO seu desaparecimento só pode ser benefico para o jornalismo e não só e ate mesmo para o ar que se respira, melhorou sem duvida.
Pessimo jornalista, mentiroso e ultra-faccioso, isenção era uma palavra cujo significado tanto ele como Alfredo Farinha desconheciam, não o conheci pessoalmente, mas a julgar pelo profissional, é pessimo.
Eram os dois uns sem-vergonha e eu respeito as pessoas mortas, como respeito as vivas, pelo que fazem ou fizeram.
ResponderEliminarEste Cartaxana era um venenoso, faccioso, mentiroso, um destilador de ódio e um mau profissional.
Não lhe desejei a morte, porque a sua existência era completamente desprezível, mas não posso deixar de opinar, que morreu um traste e um sem vergonha do jornalismo desportivo .
Foram os dois com muitos anos de atraso. Melhorou bastante o ar em Portugal.
ResponderEliminarO ar de repente ficou um pouco mais respirável.
ResponderEliminarNaturalmente como homens lamento sempre a sua morte, não desejo a morte a ninguém.
ResponderEliminarProfissionalmente a morte não altera nada. Eram ambos profissionais do antigamente, um adorava Salazar, o outro era uma marioneta que passou os ultimos 4 anos a escrever crónicas anti-FCP. Muitas dessas crónicas escritas não por ele, mas por pessoas ligadas á direcção do Benfica que lhe forneciam dados e tópicos. Não falo por simples rumor, falo com conhecimento de causa por motivos profissionais.
Actualmente existe um outro cronista, não jornalista, que alinha pelo mesmo diapasão. Um Gato Fedorento, que pasme-se escreveu uma crónica dias antes da decisão final da UEFA a qual continha os mesmos dados e argumentos que a exposição enviada á UEFA pelo SLB. Semanas mais tarde foi inaugurar uma casa do Benfica com o FLV e teve direito á tribuna de honra no pavilhão do SLB.
Dizem as más linguas que foi pelo facto da sua mulher o ter traido com um portista recentemente, eu cá acho que é simplesmente o hábito benfiquista de destilar ódio ao FCP na imprensa. Um saudosismo do antigamente quando o SLB não podia ser criticado ou questionado.
Eram duas pessoas que destilavam ódio a tudo quanto fosse portista. Não tinham o mínimo de respeito por todos nós que amamos o FCP. Porque haveriamos nós, na hora da verdade, de ter respeito por quem passou toda a vida a desrespeitar-nos?
ResponderEliminarNão confundo estas pestes com benfiquismo, pois tenho amigos benfiquistas a quem desejo tudo de bom e que me acompnhem nesta vida por mais muitos anos!
Mas a estes, nem nesta sagrada hora da morte podemos perdoarpor tanto mal que, conscientemente, nos fizeram!
Ambos farinha do mesmo saco.
ResponderEliminarComo também não sou hipócrita acho que esses seres desprezíveis nem deveriam ter nascido. A morte deles é uma vitória da verdade desportiva.
Mas desenganem-se os que pensam que com o desaparecimento destes crápulas terminou o estilo jornalístico da guerrilha e maledicência. Eles deixaram escola e seguidores do mesmo nível.
Agora, acho que posso deitar fora a colecção de jornais da altura do off-record violado, uma das páginas mais negras na história do jornalismo em Portugal.
ResponderEliminarUm abraço
"Quem fala assim não é gago"
ResponderEliminarsaudações
Estes dois filhos da puta já foram tarde. Só desejo o mesmo a outros ratos de esgoto como eles.
ResponderEliminarnão posso dizer que tenha ficado triste. também não acredito que o panorama mude em termos do jornalismo anti-Porto, estas duas múmias acabam por deixar muitos seguidores, por isso daqui a 50 anos vamos estar a dizer o mesmo do João Querido Manha e do José Manuel Delgado...
ResponderEliminarComo homens, julgo que ambos nos devem merecer todo o respeito. Afinal, eles como nós tinham ou têm família. E como nós, também tinham clube, que amavam por vezes de forma irracional.
ResponderEliminarComo profissionais, estes como muitos, ficaram a "anos-luz" do verdadeiro jornalismo e do código deontológico a que este obriga.
Para ser franco, não percebo como um estado, que se diz de direito, permite o actual “jornalismo” desportivo.
Caríssimos, nem eu conseguiria traduzir tão bem por palavras aquilo que me vai na alma como todos vocês aqui fizeram. Obviamente, respeito o Cartaxana enquanto ser humano, mas abomíno-o como jornalista. Nunca me esquecí daquele triste episódio do off-record que ele, de forma desonesta e hipócrita, desrespeitou, num completo atropelo dos mais básicos princípios de ética jornalística. Foi a partir desse momento que ele deixou transparecer aquilo que verdadeiramente era: um trafulha, mentiroso, desonesto e canalha. Infelizmente, gente dessa laia faz escola e ainda teremos de aguentar muitos anos com os constantes ataques venenosos de Manhas, Delgados e Pinhões, tudo escumalha da mesma estirpe. É triste que, num país democrático e em pleno século XXI, se permita que esta gente vista a pele de jornalistas, mas enquanto o FC Porto se mantiver unido em torno dos seus valores e princípios, não será esta gentalha que o irá derrotar.
ResponderEliminarAproveito para vos convidar a visitar o meu blog. Foi criado há poucos dias e ainda tem poucos comentários mas, curiosamente, já teve um texto que foi motivo de destaque no site MaisFutebol. O endereço é:
http://www.oportoeomaiorcarago.blogspot.com/
Um abraço a todos.
Eram 2 belos palermas
ResponderEliminarEsse farinha para alem de ser 1 pato irracional era 1 MALCRIADAO
Xooooooo
Good riddance to bad rubbish.
ResponderEliminarEra uma ratazana de esgoto, um escroque, um rastejante. Não há elogio fúnebre possível para tão má rês.
ResponderEliminarLamenta-se apenas o facto de já cá não estar para continuar a assistir às nossas vitórias.
Curioso é que eu tinha do Farinha a referência de ser um comunista empedernido!
ResponderEliminarSubscrevo tudo o que foi dito acerca destes dois trastes. O ambiente ficou um pouco menos poluido com a sua partida, embora tenham deixado por cá sucessores, como, Manha, Delgado, Gobern, Batista e mais alguns infelizes. Apesar de tudo nenhum destes atingiu o nível daqueles dois, particularmente do Cartaxana, que nos últimos anos tinha uma autêntica obsessão, não apenas anti-Porto, mas tudo o que de algum modo com ele pudesse ser relacionado.
ResponderEliminarQuanto ao gato que rasteja dorido, pelo jornal "abola", não me preocupa muito já que não se trata de jornalismo, é apenas comentário de um benfiquista perfeitamente identificado.
O que me indigna são aqueles que escrevem enquanto jornalistas, devendo por isso ter alguma preocupação de rigor, independência e imparcialidade, e não têm.
Espero no entanto que eles continuem a destilar o seu veneno por muitos e bons anos. É sinal de que o FCP continua a ganhar, e isso é quelhes doi.
O pior sao as noticias anonimas que aparecem nos jornais. Acontecia mais com aquele (felizmente extinto) lixo que era a Gazeta dos Desportos, autentico alfobre de anti-portismo.
ResponderEliminarPor isso custa-me que muitos portistas olhem para o Labaredas como referencia de opiniao portista.
Assinado Ah pois (fiz a tropa com o Baia)
Creio que ja foi dito tudo sobre o assunto, eu só quero acrescentar que se pudesse passaria a dar uma mijinha na tumba de ambos, sobretudo na do filho da put* do Cartaxana.
ResponderEliminarRIP!!!
ResponderEliminarcronica no record by john dear manha:
ResponderEliminarO chamado "off record" foi um dos momentos mais controversos, mas também mais altos, da história deste jornal, chegando a semear o pânico entre alguns abencerragens da deontologia, concubinados com o Sistema em torno dos direitos televisivos, abichando os subsídios do erário público e largas fatias do mercado publicitário das empresas do Estado.
Foi um abanão e peras - como diria o Rui Cartaxana, que sempre usava esta qualidade de "fruta" para superlativar
(...)
Rui Cartaxana morreu resistindo ao convite tentador de "juntar-se a eles se não os podia vencer", que seduziu muitos outros ao longo deste percurso. Mas sabendo, on the record, que ainda ficam por aqui alguns da mesma estirpe.
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manha mete a cabeça no autoclismo e da descarga pa!
QUE VOMITO TAO SUBLIMINAR
Morreram dois dos maiores representantes da escroqueria do jornalismo desportivo (o que é feito do Aurélio Márcio?).
ResponderEliminarChamar-lhes jornalistas é até um insulkto perante aqueles milhares que lutam diariamente pela reprodução da verdade respeitando a deontologia de uma das profissões mais nobres.
Mas, amigos portistas, não há razão alguma para baixar os braços:
- João Querido Manha;
- Jorge Batista;
- Leonor Pinhão;
- José Manuel Delgado;
- Rui Santos;
- Octávio Ribeiro;
- Alexandra Tavares-Teles;
- Tânia Laranjo;
- João Gobern;
- Ribeiro Cristóvão.
Todos estes, e alguns que porventura me esqueci de nomear, são dos maiores escroques do jornalismo desportivo em Portugal. Todos eles têm lugares de influência nos jornais, televisões ou rádios onde trabalham. Todos eles são movidos por um ódio visceral e por uma ressentimento/inveja perante o FC Porto, as suas gentes e todos as suas conquistas.
Todos eles são os maiores incendiários da opinião pública desportiva. Regozijam-se pela destruição de carácter, pelo jornalismo necrófilo de pura devastação.
Não podemos esmorecer.
João Antunes
PS - já nem falo dos cronistas: Domingos Amaral, Daniel Oliveira, os Fedorentos (uma máquina de fazer dinheiro à conta do Estado); etc.
Ainda que benfiquista assumidissimo, não posso deixar de concordar com algumas das coisas ditas neste post, nomeadamente a clubite doentia que estes dois senhores nutriam pelo Benfica. Não gosto deste tipo de jornalismo e de paixão pelo futebol em que apenas se vê o mal na casa dos outros. De qualquer forma parece-me que, acima dos jornalistas, estavam os homens Rui Cartaxana e Alfredo Farinha que devem ser respeitados, sobretudo porque têm familia como qualquer um de nós.
ResponderEliminarAté porque, mais tarde ou mais cedo, também vocês, portistas, irão ver partir um homem ligado durante anos ao Porto, que nos últimos 20 anos mais não fez do que tentar achincalhar e denegrir o Benfica, na imprensa...e depois não se poderão queixar. Refiro-me, é claro, a Pôncio Monteiro.
Por detrás do adepto, Pôncio Monteiro, estará por certo uma boa pessoa e um excelente pai de familia.
Saudações desportivas