Estranho sentimento este, apesar da vitória robusta e segura do FC Porto, paira no ar um sentimento de orfandade, de vazio. Nada que tenha directamente a ver com a exibição Portista em si, mas pela ausência de três Reis Magos que compuseram o filão azul e branco nos últimos anos, Lucho, Lisandro e Pedro Emanuel. É no retorno ao estádio, no principiar de cada época, que verdadeiramente processamos a cíclicas perdas das nossas estrelas, pese a do nosso ex-Capitão derivar de uma razão diferente.
Precisamente, na merecida e justa homenagem ao nosso bravo Pedrão, esteve o ponto alto da apresentação do plantel da noite passada. Diante de um público que não lhe regateou aplausos, com todo o grupo de trabalho em 1ª fila a assimilar a gratidão que recaí em quem se dedica à causa do Dragão, fez-se o tributo nosso Grande Campeão, de forma particularmente emotiva.
Precisamente, na merecida e justa homenagem ao nosso bravo Pedrão, esteve o ponto alto da apresentação do plantel da noite passada. Diante de um público que não lhe regateou aplausos, com todo o grupo de trabalho em 1ª fila a assimilar a gratidão que recaí em quem se dedica à causa do Dragão, fez-se o tributo nosso Grande Campeão, de forma particularmente emotiva.
Aos novos que chegam, aprendam com Pedro Emanuel se puderem. Porque homens como ele, não estão de passagem, são dos ficam…
No que ao encontro com o AS Mónaco diz respeito, Jesualdo Ferreira, face as contingências das lesões que assolam o plantel e ainda sem Falcão e Valeri, dispôs no novo relvado do Dragão o 11 possível, que voltou a dar boa conta de si, à semelhança do que havia feito com o Leixões. A exibição não foi tão exuberante como na passada Quarta em Aveiro, Cissokho já rumou a Lyon, mas equipa voltou a mostrar boas práticas de outros tempos.
Raul Meireles, talvez por herdar a histórica camisola 3 de Pedro Emanuel, mas também pela partida de Lucho, vem chamando a si a responsabilidade de indicar o caminho correcto aos seus companheiros. E faz com acerto. Belluschi, ainda em fase de reconhecimento dos terrenos que pisa, tenta seguir as pisadas do Português, salpicando com classe o seu jogo.
Sem grandes espalhafatos e chinfrins tão típicos da 2ª Circular, Jesualdo vai moldando a sua equipa em conformidade com as suas ideias. As peças vão encaixando harmoniosamente, mesmo faltando ainda lançar algumas pedras de potencial valor. O caminho está traçado, com o mesmo objectivo de sempre, rumo à vitória!
Fotos: Jornal de Notícias
A festa de apresentação foi bonita, com muito público, muito entusiasmo e com o momento alto, a ser a homenagem a Pedro Emanuel.
ResponderEliminarO F.C.Porto é um clube reconhecido, a quem o serve com dedicação, paixão e profissionalismo. Não precisa de ser portista desde pequenino, nem andar sempre a beijar o emblema. Foi o que aconteceu com o ex-capitão Pedro Emanuel.
Do jogo e até ao minuto anterior ao 3-0 por Guarín, altura em que saí do Dragão, gostei.
Não estamos, nem podiamos estar, no ponto, mas estamos e isso deu para ver e notar, no bom caminho. Como já referi anteriormente, não dou demasiada importância a estes jogos, nem valorizo muito os resultados. A Peace Cup, a disputar a partir do dia 27 deste mês na Andaluzia, frente a adversários com maior grau de dificuldade - Lyon e Besiktas -, ajudará a mostrar lacunas, carências, que permitirão limar arestas e corrigir, para melhorar, com o objectivo de quando for a sério, em que os pontos e os troféus, estiverem em disputa, possamos estar à altura das nossas responsabilidades.
Um abraço
Tamos com 1 TIMAÇO!!
ResponderEliminarSaudades Grande Capitao!!Es da casa!!
É prematuro tirar quaisquer ilações sobre o comportamento da equipa. O tempo de preparação é escasso, os internacionais têm apenas uma semana de trabalho e as últimas aquisições ainda nem começaram.
ResponderEliminarContudo, nota-se que os argumentos se mantêm, para ambicionarmos a novas conquistas.
Vamos dar tempo ao tempo, para que a afinação se proceda com eficácia.
O jogo em si não teve grande história. Valeu pelo regresso ao Dragão (ah, que saudades!) e pela homenagem merecida a Pedro Emanuel. Admito que fiquei sensibilizado ao ver um homem de barba rija a chorar como um menino a quem lhe foi roubado um rebuçado. Foi bonito de ver.
ResponderEliminarJorge (Porta19)