sábado, 5 de setembro de 2009

Salvador Liedson chegou tarde


Sem Pauleta, que terminou a carreira;
Sem Nuno Gomes, em final de carreira e que já nem no SLB é titular;
Sem Cristiano Ronaldo (por onde tem andado aquele rapaz que foi eleito o melhor do Mundo, após ter sido o melhor marcador da Liga Inglesa e da Liga dos Campeões?);
Obviamente sem Postiga e sem Hugo Almeida, que nunca tiveram qualidade para tal;
Enfim, sem ninguém capaz de marcar golos, de pouco vale a Queiroz que a Selecção esmague as equipas adversárias e as reduza a equipas vulgares.

Foi isso que Portugal fez hoje em Copenhaga, esmagando os vikings com uns claros 34-7 em remates à baliza e reduzindo os líderes do grupo a uma equipa vulgaríssima, que raramente passou do meio-campo e que passou os últimos 15 minutos a queimar tempo.

Mais do que tácticas, modelos de jogo, losangos e outras tretas que tais, à selecção portuguesa faltaram (e faltam) golos.
Por isso, é caso para dizer que o Liedson chegou tarde porque, perante a carência de quem marque golos, mesmo um "levezinho" ainda à procura da sua melhor forma é (era) capaz de fazer a diferença. Assim...

Foto: A BOLA

7 comentários:

  1. Eu continuo a ser contra, seja o Deco, o Nélson, o Nilson Júnior, o Obikwelu, o Matt Nover, o Tchikoulaev, ... já sem falar no Scolari.

    ResponderEliminar
  2. Atenção que eu não disse se era a favor ou contra haver naturalizados nas selecções portuguesas (de futebol, andebol, voleibol, atletismo, etc.).
    O que eu digo, e é mais ou menos óbvio para quem viu os jogos, é que em termos da inexistência de quem marque golos, o "salvador" Liedson chegou tarde.

    ResponderEliminar
  3. Não me recordo de alguma vez ter visto a Dinamarca a defender em 20 metros de terreno durante 30 minutos. Mas no fim de tudo... de nada valeu. E vejamos o futuro: Rabiola; Orlando Sá; Saleiro... estamos tramados .

    ResponderEliminar
  4. Foi pena o Liedson não ter entrado de inicio. Penso que ele se encaixaria bastante bem no sistema tactico da primeira parte, tendo em conta que anda a jogar numa equipa que usa exactamente a mesma táctica há 4 anos. Não compreendi o porquê do carlos queirós ter mudado a tactica quando fez entrar o levezinho. Enfim.

    Quanto aos comentários xenófobos (sim, xenófobos, aversão do ser humano desconhecido aka estrangeiro ou de outra raça) em relação aos jogadores e atletas não nascidos em Portugal. O Liedson, tal como o Deco e o Pepe são Portugueses. Qualquer um deles passou mais de 1/3 da vida deles em Portugal e já fizeram muito mais pelo país adoptado, do que muitos nossos "nativos".

    Enfim. Clubices e Ignorâncias.

    ResponderEliminar
  5. "O Liedson, tal como o Deco e o Pepe são Portugueses. Qualquer um deles passou mais de 1/3 da vida deles em Portugal e já fizeram muito mais pelo país adoptado, do que muitos nossos "nativos"."
    O Liedson tem 31 anos e 1/3 de 31 dá 10,3. Ora, O Liedson não está há 10 anos em Portugal pois veio para o Sporting em 2003. Ignorância? estamos conversados...
    Quanto ao Pepe e ao Deco, as contas não são muito diferentes pois apesar de terem chegado muito mais novos a Portugal que o Liedson (podendo eventualmente dizer-se que concluiram a formação deles por cá), também já estão há algum tempo lá fora.

    ResponderEliminar
  6. John Aarson disse:

    Quanto aos comentários xenófobos (sim, xenófobos, aversão do ser humano desconhecido aka estrangeiro ou de outra raça) em relação aos jogadores e atletas não nascidos em Portugal.

    Chama-lhe o que quiseres: xenofobia, racismo, ... mas eu não me revejo numa selecção que utiliza jogadores naturalizados e com dupla-nacionalidade.

    E por muito que isto te possa custar a entender, não tem nada que ver com aversão a estrangeiros ou raças. Senão metia no mesmo saco, o Bosingwa, o Miguel, o Bruno Alves, ...

    No desporto vencer não pode ser tudo, e não se pode aceitar tudo só para se vencer mais um jogo, estar num mundial, ...

    Para mim, uma selecção deve ser o espelho do desporto nacional e daquilo que o desporto nacional é capaz de formar, se no nosso futebol não temos/formámos um ponta de lança, isso deve obviamente ser reflectido na selecção nacional.

    Temos pena? Temos.

    Mas essa é a nossa realidade, e o que devemos fazer é trabalhar/formar para suprimir essa falha. Utilizar jogadores nacionalizados é a antítese do trabalho de formação.

    Daí a diferença entre um Bosingwa e um Liedson, nenhum nasceu em Portugal, nenhum é da minha raça, no entanto revejo-me numa selecção com o Bosingwa, não me revejo numa selecção com o Liedson.

    Por isso meu caro John Aarson, vais ter de arranjar uma nova definição para xenófobo.

    O Liedson, tal como o Deco e o Pepe são Portugueses. Qualquer um deles passou mais de 1/3 da vida deles em Portugal

    O Liedson tem 32 anos, 1/3 da sua vida = 10 anos e meio. O Liedson está há 6 anos em Portugal, como 6 anos é menor que 10,5 logo é menor que 1/3 da sua vida. Aliás o Liedson nem 1/5 da sua vida passou em Portugal, isto sem contar com as férias de Natal prolongadas.

    Mas a lei da nacionalização só obriga aos 6 anos, por isso a questão de 1/3 ou 1/5, ... nem sequer se põe, e é verdade que por isso (estar cá há 6 anos) têm quase os mesmos direitos que um "nativo". E digo quase porque por muito que se diga que são iguais em direitos e deveres, não o são. Nem que seja num pormenor - o facto de não poderem candidatar-se à Presidência da República. Terá sido o legislador xenófobo?

    Pessoalmente, como já disse acho que uma selecção deve ser o espelho da formação desportiva do país, no entanto no caso dos naturalizados, acho que a questão era simples, meu caro queres representar Portugal? Identificaste com a selecção nacional? Para o bem e para o mal? Então abdica da dupla-nacionalidade.

    e já fizeram muito mais pelo país adoptado, do que muitos nossos "nativos".

    Para reconhecer mérito, existe uma coisa chamada Ordens Honoríficas Portuguesas - Cidadãos Estrangeiros.

    Enfim. Clubices e Ignorâncias.

    Sim sem dúvida, muita ignorância.

    ResponderEliminar
  7. Viva !

    Se me permitem :

    Raça humana há só uma !Não existem raças humanas. E precisamos de doares de sangue qualquer que seja o lugar de nascimento do doador para que se salvem vidas humanas, vítimas de acidentes de viação, de doenças longas, ...

    Qual é o problema da dupla nacionalidade ?

    Não gozou durante largos anos desse estatuto a comunidade Portuguesa residente em França ? E a língua não era a mesma. O que é bom para mim não é bom para os outros ?

    A França foi campeã do mundo, da europa em futebol graças ao BBB ( Branco, Black, Beur ( magrebino ).

    O mesmo se pode dizer da seleção de andebol ( campeã olímpica e mundial ).

    Quanto ao jogo de ontem : O Luso-Madeirense não pode fazer tudo sozinho. Precisa de apoio e ajuda.

    Fiquei horrorizado com os comentários. Os Lusos-Brasileiros não têm nome quando se houvem os comentários. São luso-brasileiros somente.

    Para o país que foi precursor da Aldeia Global, é difícil ouvir e entender tamanha imbecilidade no seu canal internacional.

    Senhora administradora ou senhor administrador deste blog : Caso pense que o meu comentário não se enquadra no âmbito da reflexão não hesite em cortar.

    E Viva o Porto !

    ResponderEliminar