E assim se completou um hat-trick de vitórias sobre o Sertanense. Para o ano há mais!:-)
Como também é costume, Ernesto Farias marcou dois golos aos nossos habitués da Beira Baixa. Além desses dois deixou outros tantos por marcar, mas isso faz parte do ofício de homem-da-área, além de que, com o Sertanense, a “chapa 4” é dos regulamentos.
Devido ao perfil modesto do adversário e aos jogos das selecções Jesualdo Ferreira aproveitou este jogo para fazer uma série de mudanças que possibilitaram à excelente assistência (superior, por exemplo, a algumas em jogos recentes do Sporting em casa para a Liga Sagres) travar um conhecimento mais próximo com alguns dos reforços de Verão, como foram o caso de Valeri, Prediger e Maicon. Além deles houve também a oportunidade de ver em campo o jovem médio Sérgio Oliveira, o qual, com dezassete anos e quatro meses, bateu o record de jogador mais jovem de sempre a alinhar na equipa principal do F.C. Porto, anteriormente na posse do Gerd Müller de Campanhã, a.k.a. Fernando Gomes. Mesmo tendo em conta a fraca oposição, este Oliveira não desmereceu o seu ilustre nome e deixou a expectativa de termos produzido mais um médio de categoria, a juntar ao Castro, a fazer estágio no Olhanense. Na segunda parte ainda pudemos ver mais três jovens juniores, Dias, Alex e Yero, mas com menos tempo para mostrarem o que possam valer.
Estes jogos normalmente não têm história (e digo “normalmente” pois em anos recentes tivemos por cá o Sport Clube União Torreense e o Atlético Clube de Portugal, e mais não digo…) e este cedo deixou de a ter, pois aos 9 minutos já o marcador ia em 2-0 e o Sertanense reduzido a dez jogadores. De notar, contudo, que aos 5 minutos descobrimos novo marcador de livres e nova faceta do incrível Hulk, que despachou com categoria um livre directo para inaugurar o marcador. Diga-se, aliás, que o Hulk jogou com a disposição e o empenho que costuma patentear em jogos mais difíceis e foi, em minha opinião, o melhor jogador em campo.
A primeira parte foi, deve dizer-se, bastante bem jogada, tendo Farias feito o 3-0 aos 39 minutos (o 2º golo já fora de sua autoria). Na segunda parte houve mais descontracção, digamos assim, mais individualismo, e finalmente o Sertanense ficaria reduzido a nove jogadores por nova expulsão. Só aos 86 minutos surgiria o 4º golo, por Hulk com a ajuda de uma tabela num adversário.
Termino lamentando que o treinador do Sertanense tenha feito da arbitragem o tema central das suas declarações na flash-interview. Está visto que é coisa que já faz parte do código genético nacional.
Imagem: "Público" online
Caro Alexandre:
ResponderEliminar"Termino lamentando que o treinador do Sertanense tenha feito da arbitragem o tema central das suas declarações na flash-interview. Está visto que é coisa que já faz parte do código genético nacional."
Nem mais, triste espectáculo na flash-interview.
Acho que se estão a esquecer qual a escola que o treinador do Sertanense frequentou. Aliás os "comentistas" da sportv não se cansavam de dizer que o homem tinha ganho uma final da taça ao FCP....
ResponderEliminarÉ o país futebolistico que temos...
Mas vocês estavam à espera de melhores cometários de um homem que se diz treinador e se veste como se fosse para uma noite de fados?
ResponderEliminarDesconfio que também trazia o ralo da banheira ao pescoço, como o frequentador dos túneis dos estádios.
Destaquem a exibição do Helder Oliveira, que tem inteligência e uma boa técnica. Só deve trabalhar os remates à baliza.
Continuem e apostem no moço.
Quanto ao resto na minha terra di-se...é dor de corno.
Eu sei perfeitamente qual foi a escola do treinador. A sporttv não quis que fosse doutra forma. E devo dizer que assimilou bem as bases da casa que frequentou. Lá diz o povo qualquer parecida com : "o que não se estranha, entranha-se".
ResponderEliminarE qual foi a escola do treinador, já agora?
ResponderEliminarQuanto ao jogo, foi um bom treino. Que venha a próxima eliminatória!
Segundo a Sporttv este Joaquim Mendes disputou pelo Benfica a Final de Taça de 1979/80 contra o FCP (vitória do Benfica por, se bem me lembro, 1-0). Eu vi essa Final (a Final da "Santa Aliança"), lembro-me razovelmente bem desses tempos, mas não me recordo de nenhum jogador do Benfica com este nome.
ResponderEliminar10 minutos muito bons, 2 a 0, adversário com menos um e partida resolvida. Depois o colectivismo deu lugar ao individualismo, a qualidade baixou e foi deixar passar o tempo com os olhos nos miúdos - excelente Sérgio Oliveira -e nos mais graúdos que têm sido menos utilizados- Prediger a prometer; Valeri a confirmar os bons pormenores que tem demonstrado; N.A.Coelho e Maincon, são o futuro.
ResponderEliminarTotalmente infelizes as declarações do treinador do Sertanense.
Um abraço
Num jogo de dificuldade mínima, Jesualdo operou uma gestão do plantel, dizimado nas últimas duas semanas, pela utilização dos internacionais pelas respectivas selecções.
ResponderEliminarSobraram os suplentes à excepção de Beto a que se juntaram alguns jovens da formação. Foi com estes portanto que o professor treinou neste período.
Natural portanto as escolhas para a formação da equipa e seus suplentes para este jogo.
Embora seja prematuro tirar-se ilações do comportamento dos utilizados, face ao andamento e fragilidade do adversário, não poderei escamotear a boa prestação do «menino» Sérgio Oliveira que me surpreendeu pela positiva e a quem se deve dar novas oportunidades.
Desconfio no entanto que o seu futuro passará pelo empréstimo, quando mudar de escalão a exemplo de outras promessas que passaram episodicamente pelo plantel principal. Faz parte da política que tem vindo a ser seguida pela SAD.
O jogo não ofereceu quaisquer dificuldades mas ainda assim deu para notar a qualidade de passe de Prediger, que esteve sereno, atento,lúcido e prático. Não inventou nem complicou, antes pelo contrário. Falta um exame mais exigente. O central Nuno André Coelho, já tinha jogado na lateral direita, agora foi colocado à esquerda. Parece ser pau para toda a colher sem perda de qualidade. Jogador pendular mas vai ter de esperar pela sua oportunidade face à classe dos centrais titulares. O mesmo se passa com Maicon, ainda que neste jogo me parecesse um pouco intranquilo apesar do pouco trabalho.
Esperava um pouco mais de Valeri. Teve como habitualmente bons pormenores,não esteve feliz no remate.
Rodriguez, ainda à procura de ritmo, alternou coisas boas com outras de menor qualidade.
Farías confirmou o instinto de goleador. Continua a ser o avançado portista que menos tempo necessita para marcar. Especialmente contra o Sertanense!
Um abraço
Missão cumprida.
ResponderEliminarA jogar em casa contra o Sertanense e, ainda por cima, a partir dos 12 minutos a jogar contra 10, já com o resultado em 2-0, não dá para tirar grandes ilações.
Gostei muito do Hulk.