É bom relembrar o pavilhão de Fânzeres de onde se retiraram as cadeiras da cabeceira para caberem mais Super Dragões, para onde estes tinham livre trânsito, e que em dia de jogo grande eram mais que as mães, mas nas bilheteiras a venda de bilhetes nunca fechava.
Não raras vezes, e não há muito tempo, lá dentro estiveram mais do dobro de espectadores do que aqueles que teoricamente o pavilhão levava e onde se chegava a ouvir o speaker de serviço a dizer (mais palavra, menos palavra):
"Ainda está muita gente lá fora para entrar no pavilhão, pedia que vissem o jogo de pé para podermos ser mais a apoiar o nosso clube, vamos lá! juntem-se mais!"
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ResponderEliminarTal como já comunicou a FPF, o estádio está licenciado. E está licenciado para o relvado que tem e para a lotação máxima que pode ter, 1670 espectadores. 3400 espectadores não é 1670 espectadores, é mais do dobro, ou seja, claríssima sobrelotação.
ResponderEliminarO Porto pode ser obrigado a jogar no estádio da Oliveirense, por pior que o relvado esteja, desde que o árbitro nomeado para o jogo decida que o relvado está utilizável. Não pode é ser obrigado a jogar num estádio com capacidade para 1670 pessoas com 3400 pessoas lá dentro, nem pelo árbitro nem por ninguém.
Portanto, se o calhau mal desbastado que é presidente da Oliveirense, continuar a insistir no esquema terceiro mundista do arranque das cadeiras para aumentar a receita, o Porto não deve comparecer ao jogo. Tem a legalidade completamente do seu lado.
Quanto à situação do hóquei, é completamente diferente, já que nesses jogos o pavilhão estava sobrelotado...mas exclusivamente com portistas, não havia 1 adepto do outro clube e nenhum portista se queixou, antes pelo contrário. Nesta situação da Oliveirense, a Oliveirense quer impor-nos uma situação que nós portistas não queremos nem somos obrigados a querer. Se nesses jogos do título em hóquei, houvesse adeptos da equipa adversária presentes, de certeza não se teria feito o que se fez, por ser um abuso, por ser ilegal e pelos riscos óbvios. Agora, numa festa em que só estamos presentes nós e amigos nossos, que é quase uma festa privada, é natural que se mande às malvas, algo, que nesse contexto, acaba por funcionar como um mero formalismo legal e só está a atrapalhar. Ou dito de forma mais prosaica, nós podemos ficar em pé e apertados como sardinha em lata, se nos apetecer, não podemos é obrigar os outros a fazer isso. Qualquer pessoa entende isto, penso eu.
Já vi em Fanzeres um FCP-SLB em que estavam 2 pessoas por cada lugar. Uma loucura. É obvio que também não acho correcta essa situação. Numa emergência ou pânico era um desastre pela certa.
ResponderEliminarNo caso da Oliveirense eu creio que o FCP apenas usou o argumento da lotação para reforçar a sua posição. A mim não incomoda ver um jogo de pé ou sem cadeira. Mas incomoda ver um jogo disputado na lama. Certo que já jogamos em Alvalade e parecia um batatal, mas Sábado era um nivel diferente e um perigo para os jogadores.
Já todos deviam ter conhecimento, senão experiência própria, suficiente para rejeitar uma coisa assim. O facto de se fazer algo errado não legimita que se persista no erro. É elementar. E isto não é argumento.
ResponderEliminarQuem fecha os olhos a isto não pode condenar outra coisa so género. Quem repudia uma coisa sabe repudiar outra igual.
Simples e dispensa mais argumentos pouco edificantes. Porque só agrava a situação.
Aliás, pelo que tenho reparado, a estupidez vinga e, por isso, contemporiza-se e dá-se como inelutável esta ideia do facto consumado.
Continuo a não conseguir perceber a comparação entre as duas situações, a do hóquei e a da Oliveirense. É como querer comparar cus com calças e alhos com bugalhos.
ResponderEliminarO que era comparável com esta situação da Oliveirense, era Pinto da Costa, uma semana antes dum Porto-Benfica, mandar arrancar as cadeiras todas para caberem no Dragão 100.000 pessoas. Isso é que era comparável. Só que uma barbaridade dessas nunca aconteceu nem nunca vai acontecer, está claro.
O resto, são tretas, em que só alinham os amantes compulsivos do politicamente correcto, sempre prontos a deitar abaixo publicamente os seus, os bons cristãos, sempre prontos a dar a outra face e os masoquistas, que passam a vida a dar tiros nos próprios pés.
Não foram bem essas palavras que o "speacker" disse nesse jogo de hóquei... na altura, achei que era uma ofensa às pessoas que, não sendo SD, vinham para ver a festa do FCP... e pagaram bilhete!
ResponderEliminarDe qualquer modo, concordo que os casos são diferentes, como são diferentes as modalidades / locais em causa!