Na 5ª feira vamos poder ser contra o Benfica numa prova europeia sem sermos automaticamente apodados de traidores à Pátria.
O nacional-patrioteirismo é, de facto, um fenómeno repulsivo, que bem caracteriza quem o usa.
Já o Dr. Samuel Johnson dizia que "o patriotismo é o último refúgio dos patifes" (e, com isso, obviamente, não pretendia criticar o patriotismo).
Na imagem: defenestração de Miguel de Vasconcelos, provavelmente adepto do Benfica e do Real Madrid (1 de Dezembro de 1640) .
Isso é uma verdade, já somos dois ;-)
ResponderEliminarComo já disse anteriormente, se o patriotismo é chamado à baila é acima de tudo nos jogos da selecção nacional. Ainda por cima a maioria dos jogadores em qq clube português nem sequer são portugueses...
ResponderEliminarJá em jogos de clubes, o factor nacionalidade é apenas mais um entre muitos outros, sem qq destaque. Cada um está no seu pleno direito de preferir um dado clube a outro, sejam de q país forem, sem q o seu patriotismo possa ser beliscado.
Pessoalmente não me chateia muito q o slb vá ganhando jogos nas fases iniciais da competição, mas a partir do momento em q chega a umas 1/2 finais não tenho qualquer pejo em desejar a vitória do adversário.
Aliás, para mim é exactamente igual q joguem contra o Braga ou contra o Villareal, apoio tanto o Braga como teria apoiado o Villareal.
O q é aliás uma atitude bem normal por essa Europa fora, diga-se de passagem (perguntem aos adeptos do Man City se apoiaram o Man Utd ontem, por exemplo...).
Plenamente de acordo contigo, Zé Rodrigues. Portugal deve ser o único país da Europa onde se invoca o patriotismo para estas coisas. Como eu digo, não se trata de patriotismo, mas sim de patrioteirismo, e o Dr. Johnson tinha toda a razão.
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