Na época 2000/01, os proveitos totais dos clubes de futebol profissional portugueses eram de 156 milhões de euros. Nove anos depois, em 2009/10, tinham duplicado para os 317 milhões (cerca de 0,2% do Produto Interno Bruto).
Se o crescimento das receitas é positivo (para o qual muito contribuíram as transferências de jogadores), o aumento generalizado dos passivos dos clubes e o forte endividamento bancário é algo de muito preocupante.
Nesta primeira década do século XXI, o endividamento dos clubes de futebol profissional à banca aumentou em 500 milhões de euros. E só na época 2009/10, os clubes da Liga ZON Sagres tiveram de pagar 25 milhões de euros em juros.
Mas o pior é que a conjuntura económica mudou e o tempo do crédito barato acabou. Nesta altura, para além das restrições no acesso ao crédito, “há alguns bancos que têm indicações para não emprestar dinheiro aos clubes de futebol”, afirmou Fernando Gomes na quinta-feira passada.
Com os bancos a fechar a torneira (devem estar a rezar para que os clubes/SADs lhes paguem o que devem…), tudo indica que o futuro do financiamento do futebol português irá passar, cada vez mais, por empréstimos obrigacionistas e pela partilha dos passes de jogadores com fundos de investimento.
P.S. Em contraste com o aperto financeiro que se vive em Portugal, aqui ao lado o Real Madrid revelou que, em 2010/11, teve receitas recorde de 480 milhões de euros, valor que supera em 40 milhões o exercício anterior. Para o próximo exercício, 2011/12, o FC Barcelona prevê atingir receitas de 470 milhões de euros e o Real Madrid projecta ultrapassar os 500 milhões!
Se o crescimento das receitas é positivo (para o qual muito contribuíram as transferências de jogadores), o aumento generalizado dos passivos dos clubes e o forte endividamento bancário é algo de muito preocupante.
Nesta primeira década do século XXI, o endividamento dos clubes de futebol profissional à banca aumentou em 500 milhões de euros. E só na época 2009/10, os clubes da Liga ZON Sagres tiveram de pagar 25 milhões de euros em juros.
Mas o pior é que a conjuntura económica mudou e o tempo do crédito barato acabou. Nesta altura, para além das restrições no acesso ao crédito, “há alguns bancos que têm indicações para não emprestar dinheiro aos clubes de futebol”, afirmou Fernando Gomes na quinta-feira passada.
Com os bancos a fechar a torneira (devem estar a rezar para que os clubes/SADs lhes paguem o que devem…), tudo indica que o futuro do financiamento do futebol português irá passar, cada vez mais, por empréstimos obrigacionistas e pela partilha dos passes de jogadores com fundos de investimento.
P.S. Em contraste com o aperto financeiro que se vive em Portugal, aqui ao lado o Real Madrid revelou que, em 2010/11, teve receitas recorde de 480 milhões de euros, valor que supera em 40 milhões o exercício anterior. Para o próximo exercício, 2011/12, o FC Barcelona prevê atingir receitas de 470 milhões de euros e o Real Madrid projecta ultrapassar os 500 milhões!
JC os bancos não emprestam porque tambêm ninguêm lhes empresta pois uma boa parte deles estão classificados como lixo, isto é o reflexo do País, somos realmente pequenos comparados com os colossos espanhois, mas de facto causa estupefacção como alguns clubes contratam tudo o que mexe, deve haver petróleo no chiado, mas parece mais um passo para o precipício.
ResponderEliminarVIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO
Boas,
ResponderEliminarOnde é que está aquele post acerca da percentagem dos passes dos jogadores do FCPORTO?
Obg
@ricardompr
ResponderEliminarPenso que é este:
http://reflexaoportista.blogspot.com/2010/10/passes-de-jogadores.html
@José Correia
ResponderEliminarObg! É isso msm! :)
Na linha do que foi dito pelo paulop.
ResponderEliminarJC o tal post está completamente out, as permissas não são verdadeiras obiamente as conclusões serão falsas.
ResponderEliminarVIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO