Em meados de Janeiro, durante uma conferência de imprensa, quando questionado se não estava preocupado com o facto de o FC Porto só ter Kléber disponível para jogar no centro do ataque, Vítor Pereira respondeu assim:
“Neste momento temos apenas Kléber para jogar como ponta-de-lança e, se não podermos jogar com ele, por alguma eventualidade, teremos de inventar uma dinâmica nova. Vamos ver... O clube está a trabalhar e vamos ver o que se vai passar. Mas não posso comentar situações hipotéticas; estou aqui para treinar e para fazer o melhor possível com os jogadores que estão à minha disposição.”
O vazio resultante da saída de Falcao (Kléber nunca se conseguiu impor como solução e Walter desde cedo foi uma carta fora do baralho) existia desde Agosto e, para tentar colmatar esta enorme lacuna do plantel portista, lá chegou um “rapaz alto e loiro” em cima da data limite do período de transferências de Janeiro (a SAD oficializou a contratação de Janko no dia 31/01/2012). As coisas melhoraram um bocadinho (quanto mais não seja porque Hulk voltou a jogar na posição onde mais rende) mas, conforme se tem visto, o problema do ponta-de-lança está longe de ter ficado resolvido com este ponta-de-lança austríaco (no próximo defeso vai ser preciso voltar às compras).
No mesmo período de transferências, Pinto da Costa e Antero Henrique decidiram também reestruturar o lote de médios do plantel. Assim, aproveitando a vontade de Lucho em regressar ao Porto (onde manteve a sua casa e amigos), a que se juntou o desejo do Marselha em ver-se livre do seu elevado salário, a Administração da SAD contratou El Comandante a “custo zero” e, em contrapartida, dispensou/emprestou três médios que considerou excedentários (Guarín, Belluschi e Souza).
O problema é que, desde essa altura, o plantel ficou apenas com quatro médios de raiz – Fernando, Moutinho, Defour e Lucho – a que se somaram quatro agravantes:
i) três destes médios têm características de Nº 8, estando habituados a pisar os mesmos terrenos e a ter, dentro de campo, o mesmo tipo de missão;
ii) o plantel deixou de ter um Nº 10, ou seja, um médio criativo tipo Belluschi (embora James pudesse vir a ser adaptado a essa posição, algo que Vítor Pereira raramente faz);
iii) com as saídas de Souza e Guarín, dos três médios que nas últimas duas épocas jogaram na posição 6 (médio defensivo), apenas permaneceu Fernando o qual, ainda por cima, sofreu uma lesão;
iv) o Lucho atual, continuando a ser um grande jogador, já só aguenta meio jogo (quanto muito 60 minutos) a elevada rotação.
A propósito de Lucho, importa dizer que os problemas físicos de que se fala não são uma invenção dos adeptos, ou do Luís Freitas Lobo. É algo que tem sido notório em vários jogos e que, inclusivamente, já foi admitido por Vítor Pereira, conforme fica claro das afirmações que fez na semana passada, no final do slb x FC Porto para a Taça Lucílio Baptista:
“Estamos com problemas no miolo, a troca de Lucho por James deveu-se ao facto de o Lucho precisar de descansar, sentiu dificuldades físicas...”
Ao longo da época já o disse várias vezes e repito: para mim é claro que Vítor Pereira demonstrou não ter capacidade, nem o perfil adequado, para ser o treinador principal de um plantel que na época passada ganhou tudo o que havia para ganhar e que, ainda por cima, se habituou a vê-lo como adjunto. Talvez noutra altura e com outro lote de jogadores, Vítor Pereira pudesse ser uma boa escolha, mas é mais do que óbvio que com este plantel a coisa não funcionou. Contudo, sejamos justos, algumas (in)decisões da Administração da SAD não lhe têm facilitado a vida.
Nesta altura, já nada há a fazer em termos de mudanças substanciais. Assim, a um dos treinadores mais contestados dos últimos anos, o que se lhe pede (exige) é que faça o melhor possível com os caríssimos jogadores que tem à sua disposição. E se der para renovar o título de campeão, óptimo.
P.S. A gestão desportiva da estrutura do futebol portista tem sido de alto nível e fundamental para o sucesso do FC Porto nas últimas décadas. Contudo, há anos em que as coisas não correm bem e, após o final deste campeonato, quando for feita a análise a tudo o que se passou, estou convencido que as más decisões da dupla Pinto da Costa – Antero Henrique irão ser, pelo menos, tão valorizadas como os erros, inabilidades e incapacidades de Vítor Pereira ao longo da época.
“Neste momento temos apenas Kléber para jogar como ponta-de-lança e, se não podermos jogar com ele, por alguma eventualidade, teremos de inventar uma dinâmica nova. Vamos ver... O clube está a trabalhar e vamos ver o que se vai passar. Mas não posso comentar situações hipotéticas; estou aqui para treinar e para fazer o melhor possível com os jogadores que estão à minha disposição.”
O vazio resultante da saída de Falcao (Kléber nunca se conseguiu impor como solução e Walter desde cedo foi uma carta fora do baralho) existia desde Agosto e, para tentar colmatar esta enorme lacuna do plantel portista, lá chegou um “rapaz alto e loiro” em cima da data limite do período de transferências de Janeiro (a SAD oficializou a contratação de Janko no dia 31/01/2012). As coisas melhoraram um bocadinho (quanto mais não seja porque Hulk voltou a jogar na posição onde mais rende) mas, conforme se tem visto, o problema do ponta-de-lança está longe de ter ficado resolvido com este ponta-de-lança austríaco (no próximo defeso vai ser preciso voltar às compras).
No mesmo período de transferências, Pinto da Costa e Antero Henrique decidiram também reestruturar o lote de médios do plantel. Assim, aproveitando a vontade de Lucho em regressar ao Porto (onde manteve a sua casa e amigos), a que se juntou o desejo do Marselha em ver-se livre do seu elevado salário, a Administração da SAD contratou El Comandante a “custo zero” e, em contrapartida, dispensou/emprestou três médios que considerou excedentários (Guarín, Belluschi e Souza).
O problema é que, desde essa altura, o plantel ficou apenas com quatro médios de raiz – Fernando, Moutinho, Defour e Lucho – a que se somaram quatro agravantes:
i) três destes médios têm características de Nº 8, estando habituados a pisar os mesmos terrenos e a ter, dentro de campo, o mesmo tipo de missão;
ii) o plantel deixou de ter um Nº 10, ou seja, um médio criativo tipo Belluschi (embora James pudesse vir a ser adaptado a essa posição, algo que Vítor Pereira raramente faz);
iii) com as saídas de Souza e Guarín, dos três médios que nas últimas duas épocas jogaram na posição 6 (médio defensivo), apenas permaneceu Fernando o qual, ainda por cima, sofreu uma lesão;
iv) o Lucho atual, continuando a ser um grande jogador, já só aguenta meio jogo (quanto muito 60 minutos) a elevada rotação.
A propósito de Lucho, importa dizer que os problemas físicos de que se fala não são uma invenção dos adeptos, ou do Luís Freitas Lobo. É algo que tem sido notório em vários jogos e que, inclusivamente, já foi admitido por Vítor Pereira, conforme fica claro das afirmações que fez na semana passada, no final do slb x FC Porto para a Taça Lucílio Baptista:
“Estamos com problemas no miolo, a troca de Lucho por James deveu-se ao facto de o Lucho precisar de descansar, sentiu dificuldades físicas...”
Ao longo da época já o disse várias vezes e repito: para mim é claro que Vítor Pereira demonstrou não ter capacidade, nem o perfil adequado, para ser o treinador principal de um plantel que na época passada ganhou tudo o que havia para ganhar e que, ainda por cima, se habituou a vê-lo como adjunto. Talvez noutra altura e com outro lote de jogadores, Vítor Pereira pudesse ser uma boa escolha, mas é mais do que óbvio que com este plantel a coisa não funcionou. Contudo, sejamos justos, algumas (in)decisões da Administração da SAD não lhe têm facilitado a vida.
Nesta altura, já nada há a fazer em termos de mudanças substanciais. Assim, a um dos treinadores mais contestados dos últimos anos, o que se lhe pede (exige) é que faça o melhor possível com os caríssimos jogadores que tem à sua disposição. E se der para renovar o título de campeão, óptimo.
P.S. A gestão desportiva da estrutura do futebol portista tem sido de alto nível e fundamental para o sucesso do FC Porto nas últimas décadas. Contudo, há anos em que as coisas não correm bem e, após o final deste campeonato, quando for feita a análise a tudo o que se passou, estou convencido que as más decisões da dupla Pinto da Costa – Antero Henrique irão ser, pelo menos, tão valorizadas como os erros, inabilidades e incapacidades de Vítor Pereira ao longo da época.
Será que o Antero Henriques também anda amuado por não ter ido para o Chelsea?!!!!!
ResponderEliminarInteiramente de acordo com o artigo do José Correia, perfeitamente em linha com o que tenho vindo a defender.
ResponderEliminarDo meu ponto de vista, apenas acrescentaria que o profissionalismo e o empenho de alguns jogadores durante esta temporada ficaram bastante abaixo do exigível a quem enverga esta ENORMÍSSIMA camisola. Juntando isto à incapacidade deste treinador e à LAMENTÁVEL gestão desportiva da nossa SAD... não haverá a acrescentar na justificação desta PAUPÉRRIMA temporada futebolística.
@ José Correia
ResponderEliminarcaríssimo,
1)
Kléber, quando chegou, foi humilde ao ponto de afirmar: «[Falcao]Está num nível muito acima de mim. Seria muito bom ele ficar no FC Porto. Era muito importante para o clube. E eu aprenderia muito com ele. Quero muito aprender com ele, um jogador excepcional que seria muito importante para minha carreira. Falcao é um jogador fora do normal pelo que já conquistou e vem mostrando por onde passa. Vou trabalhar muito para chegar ao nível dele. Trabalhar e aprender para um dia quem sabe ser um Falcao, ter o reconhecimento e carinho dos adeptos».
«acardito» que ainda nos irá surpreender (mas não será esta época);
2)
o problema do ponta-de-lança enquadra-se em todas as outras opções técnicas do(ainda) nosso treinador, certamente que discutíveis - pois cada um de nós tem um "quê" de treinador (mesmo que de bancada, mas tem!) ;)
3)
sobre as transferências de jogadores delineada pela SAD portista há algo que e indesmentível: só sabemos o que conhecemos. como não estamos nos meandros dos seus gabinetes, só podemos bitaitar suposições sobre o que terá (ou não) acontecido.
por exemplo: será que não houve uma "limpeza de balneário" com a dispensa dos três médios em causa?
4)
na minha opinião e apesar da relevância e pertinência das críticas apontadas, considero que o momento em que as apresenta é inoportuno.
esta é uma altura em que se deve apelar à união de toda a massa adepta portista, por forma a conseguirmos revalidar o título de campeão nacional.
apontar críticas - mesmo que justas e correctas - nesta altura é, na minha opinião, dar força suplementar aos nossos adversários, mormente os (ditos) «gloriosos».
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II
@Jose Correia: os "caríssimos jogadores" foram os que assinaram o cartaz em PFerreira e dps cederam o empate... BASTA de bater no VP. No final, fazem-se as contas. AGORA, é hora de nos UNIRMOS para conseguirmos ser campeões! Ou será que não querem?
ResponderEliminarConcordo com tudo o que aqui se diz.
ResponderEliminarEm certa medida há uma reformulação/limpeza de balneário com a entrada de Lucho e a saída de Sousa, Fucile e Guarin. Devia ter saído também a cebola podre, mas como a lógica desta SAD é mais financeira do que desportiva, arrastou-se a situação até à pouco tempo, com os resultados patentes. Parece obvio que um grupo de jogadores sul-americanos acabou por se tornar um núcleo negativo, e parte disso deve-se à falta de um líder como foram o Lucho e o Mariano Gonzales. Aqui a culpa é de quem escolheu os ingredientes.
Agora o Lucho a jogar perto da àrea adversária é ideia do treinador. Todos conhecemos a qualidade dos seus passes longos rasteiros, e compreendemos que encostado à meia lua adversária não os pode fazer. O treinador dispensa transições rápidas mas até ontem o Bilbau treinado por Bielsa resolveu o jogo com golos em transição. Sem transições menos arrastadas quando a situação o recomenda o jogo da equipa torna-se previsível e a tarefa mais complicada para os jogadores.
Aos fervorosos adeptos que pregam a união, deveriam fazer o mesmo quando chegada a hora de questionar os orçamentos e votar uma nova direcção. Sem exigência não há sucesso.
@ℙΣ₦₮∀ ➀➈➆➄℠, O2T
ResponderEliminarDesejo e grande vontade em que o FC Porto renove o seu título de campeão nacional de futebol, é algo que nem se discute.
União em torno da equipa?
Nunca assobiei, nem sei assobiar.
Agora, no dia em que um jogador ou treinador do FC Porto se deixar afetar por criticas que sejam escritas num qualquer blogue, então é porque não serve para ser profissional deste grande clube.
O2T disse...
ResponderEliminarBASTA de bater no VP
Conforme deixo claro no texto, na minha opinião o Vítor Pereira está longe de ser o único responsável pelos desaires e "solavancos" a que temos assistido ao longo desta época.
@ Nuno de Campos
ResponderEliminarsim!, confesso que "enfiei a carapuça" dos «fervorosos adeptos que pregam a união».
faço-o no meu estaminé e nos locais de referência da bluegosfera.
e tenho para mim que a união da nossa massa adepta faz-se no local mais adequado: nas bancadas de um estádio, apoiando o nosso clube do coração.
e este apoio não incluiu o assobiar ao primeiro passe errado, e como bem referiu o José Correia.
porquê? porque em vez de nos tornarmos o 12º jogador da nossa equipa, teornámo-nos o 12º jogador da equipa adversária.
sobre o «questionar orçamentos e votar uma nova direcção»:
a sério que acredita no que escreveu? acha mesmo que a União pratica-se numa Assembleia-Geral?
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II
"Contudo, sejamos justos, algumas (in)decisões da Administração da SAD não lhe têm facilitado a vida." - está tudo dito.
ResponderEliminarPrecisamos de mais médios (Guarín fez 0 minutos no Inter, tendo sido convocado apenas uma vez) e de um ponta de lança q saiba jogar à bola e q participe no processo de jogo da equipa. Janko não é esse jogador, e ainda por cima parece estar mais preocupado em falar do q em jogar (teve um falhanço absurdo em Paços de Ferreira).
No ano passado também ficámos largo período sem o Falcão e não foi por isso que deixámos de ganhar. Nessa altura apareceu o Hulk.
ResponderEliminarObviamente que o problema é repartido entre o mau planeamento da época e a escolha do treinador. Eu fui um dos que concordei com a escolha numa perspectiva de continuidade de trabalho feito, mas desde o primeiro jogo com o Feirense que percebi o erro.
A união é importante ao serviço do Clube, no presente mas também no assegurar de um futuro (desportivo e financeiro) muito longo e cheio de sucessos. Nas bancadas, assembleias gerais e eleições, e para quem está longe infelizmente apenas nos blogs.
ResponderEliminarJosé Correia disse "a um dos treinadores mais contestados dos últimos anos..."
ResponderEliminarRespeito a sua opinião José, e concordo com ela, mas não vi ou ouvi - exceptuando os blogs - qualquer manifestação dos sócios e adeptos demonstrando a sua insatisfação face ao trabalho de Vítor Pereira enquanto treinador do FC Porto. Nem um único lenço branco, como aconteceu no tempo de Co Adrianse, nem um único confronto cara a cara dos adeptos com o treinador, como aconteceu a Octávio, Fernando Santos ou Jesualdo e, na minha opinião, Vítor Pereira tem feito um trabalho muito pior do que os anteriores (ok talvez não pior que Octávio) e com um plantel mais recheado em qualidade, exceptuando a questão do avançado centro. O único sinal de descontentamento dos adeptos aconteceu após o jogo em Barcelos contra o Gil Vicente, mas mesmo nessa altura, esse descontentamento foi feito contra a equipa em geral e não contra Vítor Pereira em particular.
É óbvio que esta época não tem corrido bem. Apesar da irregularidade da equipa do FCP – facto que ser tenta camuflar com algumas estatísticas de jogo - ainda podemos chegar ao primeiro lugar no final do campeonato.
ResponderEliminarNão acredito, mas pode acontecer o que não aconteceu até agora : jogar bem e ganhar.
A maior parte dos comentários que tenho lido ultimamente, repetem-se dizendo mais do mesmo: sobre o perfil do treinador, a gestão da SAD e a má forma de alguns dos jogadores. Insisto: esta época não tem corrido bem, estamos quase todos der acordo. Da natureza das maleitas e dos remédios que a curarão, também parece que quase todos sabem. Apesar da doença parecer não ter cura com os vírus que circulam pela equipa, pode acontecer que o nosso FCP se safe. A esperança é a última a morrer e, nesta época. prognósticos só mesmo depois dos apitos que a encerrarão.
Esta época pode ser muito importante : as crises geram oportunidades, mas muitas mais ruínas e falências. E isso, preocupa-me muito seriamente.
...andar às voltas do Vitor Pereira é uma falsa questão, apesar de parecer ser a mais óbvia!
ResponderEliminarPor muito mau que ele seja, que na minha perspectiva não é ( mas não é nenhum Mourinho tb), ele não é o culpado.
Aliás atendendo ao que se têm passado esta época considero a postura dele muito séria e profissional, que semana após semana vai dando o corpo às balas e sozinho( quase sempre), e onde muitas vezes me parece que é o único que quer ganhar ao contrário de alguns jogadores (o treinador pode querer ,mas se os jogadores não quiseram...vejam o AVB em Chelsea).
Quanto à reestruturação do plantel, claramente que a SAD falha redondamente. Ao não colmatar as saídas devidamente, em manter quem não quer cá estar (atletas que revelaram uma falta de profissionalismos atroz),e ao ceder temporariamente jogadores que têm o perfil e a qualidade para ser jogadores deste plantel. E apesar disto tudo podemos ser campeões, num dos anos que em termos de gestão desportiva, só é equiparável ao ano após mourinho...(entre este ano e esse dá para estabelecer alguns paralelismos).
A união artifial só serve para perpetuar a paz podre. Seja como for, é evidente que no estádio - em qualquer circunstância - deveria haver união, como sinónimo de apoio constante à equipa. Mas o adepto médio português gosta mais de assobiar que de apoiar - está-lhe nos genes e não há nada a fazer.
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