O que estabelece a verdadeira grandeza num terreno de futebol? Habitualmente o adepto costuma olhar para as grandes noites como medidores de qualidade. Os momentos que ficam na retina. Os observadores gostam de ir mais longe e definem cada momento, mas sempre tendo em conta elementos circunstanciais chave. Os rivais, o entorno e o nível de exigência.
Hulk é a estrela mais cintilante da Liga Sagres, um dos maiores fenómenos físicos que o futebol português já testemunhou. E um símbolo deste FC Porto de virar de década. Mas o seu génio explica-se, também, pelo meio onde se move. Porque a sua grandeza é proporcional à exigência que o acompanha.
Poderia Hulk ser o mesmo Hulk se não jogasse de azul e branco numa Liga de segunda (ou terceira) linha europeia e com o nível de exigência físico, tático e mental da Liga Sagres?
A minha opinião é de que não, seguramente este Hulk desapareceria e outro jogador subiria ao relvado, muito menos decisivo e, seguramente, menos estelar do que aparenta de dragão ao peito. Uma opinião que não partilham seguramente muitos portistas, mas que ajuda a explicar também muitas das dúvidas que o rendimento do brasileiro alimenta junto dos olheiros dos grandes tubarões europeus.
Porque uma coisa é ser a estrela da liga portuguesa e outra, muito diferente, é ser um jogador de referência nas principais ligas da Europa. Porque pelo FC Porto passaram grandes jogadores estrangeiros, mas só um, o luso-brasileiro Deco, manteve o mesmo nível de grandeza quando deixou o Dragão. Todos os outros, estrelas cintilantes no céu da Invicta, baixaram o perfil mediático essencialmente porque a exigência das grandes ligas se mostrou bastante diferente ao ritmo de jogo a que estavam habituados.
Desde os dias de Teofilo Cubillas e Rabath Madjer que fomos um clube perspicaz em transformar aparentes desconhecidos em foras-de-serie. Mas como sucedeu com o peruano e o argelino, sair do Porto como estrela custa quando se aporta num novo porto. Durante os últimos 20 anos, e citando apenas jogadores estrangeiros, o génio de Emil Kostadinov, Zlatko Zahovic, Mário Jardel, Derlei, Lucho Gonzalez, Lisandro Lopez e Falcao brilhou no Porto como em nenhum outro lado. Todos eles eram estrelas cintilantes de azul e branco ao peito, mas nos palcos europeus empalideceram consideravelmente e transformaram-se em jogadores de perfil mediano (em alguns casos mediano-alto, mas sem o mesmo estatuto dentro e fora de campo).
Falcao, o último exemplo, ainda não logrou exibir em Madrid o mesmo espírito que fez dele o mais apaixonante goleador da última década no futebol português. Jardel passou sem pena nem glória pela Turquia e só voltou a brilhar em Portugal. Derlei perdeu-se no futebol russo, Lucho e Lisandro em França nunca foram jogadores “especiais”, Zahovic passou pela Grécia antes de entrar ao serviço do Valencia onde nunca foi a estrela que muitos imaginavam e assim sucessivamente. Pouco me permite imaginar que Hulk seria diferente.
Tem umas condições físicas impressionantes, um remate prodigioso e um espírito de improvisação que faz jus à escola brasileira. Mas nos palcos europeus, onde as defesas não jogam com a permissividade, passividade e (muitas vezes) genuína incompetência das defesas da Liga Sagres, Hulk é também o jogador mais fácil de travar. O seu jogo baseia-se, sobretudo na explosão, na procura de espaços e uma marcação mais apertada e intensa é, demasiadas vezes, suficiente para desarmá-lo. A sua tendência para explorar as diagonais utilizando, sobretudo a força muscular torna-o numa presa mais fácil de travar do que o mais imprevisível James Rodriguez, apenas para citar um colega de equipa. E a sua propensão para usar e abusar dos lances de bola parada resulta, em excessivas ocasiões, num verdadeiro desperdício para o colectivo.
Quando encontra o espaço necessário para pensar e agir, Hulk pode ser imparável. A péssima defesa do Villareal na meia-final da passada Europe League deixou isso a nu. Mas na Champions League, nos últimos anos, as suas performances têm passado despercebidas. Contra conjuntos tacticamente mais apurados, Hulk sofre. E muito. Uma realidade que ajuda a perceber que o seu estatuto de estrela em Portugal dificilmente se repetiria numa das principais ligas do futebol europeu.
Nem mesmo a jogar por um Brasil claramente mais débil que noutras épocas encontramos um Hulk assumidamente decisivo, determinante e estelar. O seu jogo continua, mesmo com a canarinha, a ser demasiadamente físico e excessivamente individual. Faltam-lhe, claramente, condições táticas e uma ideia de jogo mais colectiva para fazer brilhar o colectivo e, por consequência, ele mesmo.
Seguramente que Hulk não ficará muito mais tempo no Dragão. Mediaticamente é um jogador apetecível e à medida que vá jogando mais pelo Brasil, haverá sempre clubes dispostos a contratá-lo. Mas nunca pelo valor da cláusula e muito menos com o estatuto de estrela de que goza actualmente. A sua transfiguração noutro palco europeu será um processo complexo e exigirá muito de sua parte para funcionar.
Grande na história do FCP, o brasileiro cumpre também todos os requisitos para ser mais um dos brilhantes jogadores que para nós será sempre uma estrela, mas que falhará o salto desportivo para a elite do futebol mundial.
Hulk é a estrela mais cintilante da Liga Sagres, um dos maiores fenómenos físicos que o futebol português já testemunhou. E um símbolo deste FC Porto de virar de década. Mas o seu génio explica-se, também, pelo meio onde se move. Porque a sua grandeza é proporcional à exigência que o acompanha.
Poderia Hulk ser o mesmo Hulk se não jogasse de azul e branco numa Liga de segunda (ou terceira) linha europeia e com o nível de exigência físico, tático e mental da Liga Sagres?
A minha opinião é de que não, seguramente este Hulk desapareceria e outro jogador subiria ao relvado, muito menos decisivo e, seguramente, menos estelar do que aparenta de dragão ao peito. Uma opinião que não partilham seguramente muitos portistas, mas que ajuda a explicar também muitas das dúvidas que o rendimento do brasileiro alimenta junto dos olheiros dos grandes tubarões europeus.
Porque uma coisa é ser a estrela da liga portuguesa e outra, muito diferente, é ser um jogador de referência nas principais ligas da Europa. Porque pelo FC Porto passaram grandes jogadores estrangeiros, mas só um, o luso-brasileiro Deco, manteve o mesmo nível de grandeza quando deixou o Dragão. Todos os outros, estrelas cintilantes no céu da Invicta, baixaram o perfil mediático essencialmente porque a exigência das grandes ligas se mostrou bastante diferente ao ritmo de jogo a que estavam habituados.
Desde os dias de Teofilo Cubillas e Rabath Madjer que fomos um clube perspicaz em transformar aparentes desconhecidos em foras-de-serie. Mas como sucedeu com o peruano e o argelino, sair do Porto como estrela custa quando se aporta num novo porto. Durante os últimos 20 anos, e citando apenas jogadores estrangeiros, o génio de Emil Kostadinov, Zlatko Zahovic, Mário Jardel, Derlei, Lucho Gonzalez, Lisandro Lopez e Falcao brilhou no Porto como em nenhum outro lado. Todos eles eram estrelas cintilantes de azul e branco ao peito, mas nos palcos europeus empalideceram consideravelmente e transformaram-se em jogadores de perfil mediano (em alguns casos mediano-alto, mas sem o mesmo estatuto dentro e fora de campo).
Falcao, o último exemplo, ainda não logrou exibir em Madrid o mesmo espírito que fez dele o mais apaixonante goleador da última década no futebol português. Jardel passou sem pena nem glória pela Turquia e só voltou a brilhar em Portugal. Derlei perdeu-se no futebol russo, Lucho e Lisandro em França nunca foram jogadores “especiais”, Zahovic passou pela Grécia antes de entrar ao serviço do Valencia onde nunca foi a estrela que muitos imaginavam e assim sucessivamente. Pouco me permite imaginar que Hulk seria diferente.
Tem umas condições físicas impressionantes, um remate prodigioso e um espírito de improvisação que faz jus à escola brasileira. Mas nos palcos europeus, onde as defesas não jogam com a permissividade, passividade e (muitas vezes) genuína incompetência das defesas da Liga Sagres, Hulk é também o jogador mais fácil de travar. O seu jogo baseia-se, sobretudo na explosão, na procura de espaços e uma marcação mais apertada e intensa é, demasiadas vezes, suficiente para desarmá-lo. A sua tendência para explorar as diagonais utilizando, sobretudo a força muscular torna-o numa presa mais fácil de travar do que o mais imprevisível James Rodriguez, apenas para citar um colega de equipa. E a sua propensão para usar e abusar dos lances de bola parada resulta, em excessivas ocasiões, num verdadeiro desperdício para o colectivo.
Quando encontra o espaço necessário para pensar e agir, Hulk pode ser imparável. A péssima defesa do Villareal na meia-final da passada Europe League deixou isso a nu. Mas na Champions League, nos últimos anos, as suas performances têm passado despercebidas. Contra conjuntos tacticamente mais apurados, Hulk sofre. E muito. Uma realidade que ajuda a perceber que o seu estatuto de estrela em Portugal dificilmente se repetiria numa das principais ligas do futebol europeu.
Nem mesmo a jogar por um Brasil claramente mais débil que noutras épocas encontramos um Hulk assumidamente decisivo, determinante e estelar. O seu jogo continua, mesmo com a canarinha, a ser demasiadamente físico e excessivamente individual. Faltam-lhe, claramente, condições táticas e uma ideia de jogo mais colectiva para fazer brilhar o colectivo e, por consequência, ele mesmo.
Seguramente que Hulk não ficará muito mais tempo no Dragão. Mediaticamente é um jogador apetecível e à medida que vá jogando mais pelo Brasil, haverá sempre clubes dispostos a contratá-lo. Mas nunca pelo valor da cláusula e muito menos com o estatuto de estrela de que goza actualmente. A sua transfiguração noutro palco europeu será um processo complexo e exigirá muito de sua parte para funcionar.
Grande na história do FCP, o brasileiro cumpre também todos os requisitos para ser mais um dos brilhantes jogadores que para nós será sempre uma estrela, mas que falhará o salto desportivo para a elite do futebol mundial.
Talvez Hulk se sinta bem como e onde está e a hipótese de sair não o encante (a ele e ao Clube...)
ResponderEliminarNão concordo, acho, inclusivamente, que num clube de topo teria mais probabilidade de brilhar do que em Portugal. Vejam o caso do Cristiano Ronaldo - sempre fenomenal nos clubes e medíocre quando joga pela selecção - ou o Di Maria que desde que foi para o Real Madrid - no Benfica era uma anedota vê-lo a jogar jogos com equipas médias europeias. A verdade é que nos confrontos europeus, do Porto, todos sabem quem é o jogador a parar e é nesse que se concentram. A comparação com James Rodriguez é extremamente infeliz, porque se o Hulk tem tendência em desaparecer, o que convenhamos é natural dado que invariavelmente lhe surgem três adversários pela frente e zero colegas no apoio, o James tem a tendência de nem aparecer.
ResponderEliminarConcordo que Hulk não valha 100 milhões nem perto disso.
ResponderEliminarDiscordo de que não seria uma estrela noutro clube: métodos de trabalho diferentes, estratégias diferentes, rigor e exigências diferentes. É difícil afirmar que não teria sucesso, só vendo.
Algumas citações: Falcao não está assim tão mal, só não é melhor marcador em Espanha por Messi e Ronaldo; Jardel no Gala foi ídolo, melhor marcador, ganhou uma supertaça europeia, só saiu porque não "gostou" da Turquia. Lisandro é titular no Lyon e rende o mesmo que cá, na minha opinião.
Mas percebo a ideia genérica: Hulk não é tão astro como o próprio presidente faz dele pelas declarações que emite. Não vale a cláusula. E para ser sincero, muitas vezes o que o parece trair nos grandes jogos, é a convicção própria que tem que vale mais do que a realidade (veja-se a exibição com o City no Dragão).
"Porque pelo FC Porto passaram grandes jogadores estrangeiros, mas só um, o luso-brasileiro Deco, manteve o mesmo nível de grandeza quando deixou o Dragão."
ResponderEliminarPenso que o Ricardo Carvalho manteve a bitola ao longo da carreira (excepção feita na presente época) e foi sempre, desde 2001/02, um dos melhores centrais do mundo.
Quanto ao Hulk, concordo com a generalidade do texto e acredito que se for vendido pelos mesmos 40 milhões do Falcao já será um grande negócio.
O artigo foca alguns pontos muito interessantes. No entanto, permitam-me discordar neste ponto:
ResponderEliminar"Mas nos palcos europeus, onde as defesas não jogam com a permissividade, passividade e (muitas vezes) genuína incompetência das defesas da Liga Sagres, Hulk é também o jogador mais fácil de travar."
Na minha muito humilde opinião, isto não é verdade. Acho mesmo que os treinadores portugueses são dos melhores que por aí há a preparar as equipas a defender, possivelmente somente ultrapassados pelos italianos. Foram muitos e muitos anos de experiência a experimentar as mais variadas tácticas defensivas em pelo menos 6 jogos por campeonato (contra FCP, SLB e SCP).
miguel87 disse...
ResponderEliminarPenso que o Ricardo Carvalho manteve a bitola ao longo da carreira
Penso que o Miguel Lourenço Pereira se está a referir a jogadores estrangeiros.
Ia rebater a opinião sobre a falta de brilho de Falcao, Jardel e Lisandro quando saíram, mas já li que o Carlos Teixeira tomou a iniciativa.
ResponderEliminarO Falcao continua a ser o matador que era, quer na Liga Europa que na Liga Espanhola (ainda ontem marcou), estando num equipa pior que o Porto da época passada e competindo com equipas melhores no próprio campeonato. A afirmação sobre o Jardel é simplesmente desmemoriada... Marcou 2 ao Real na Supertaça Europeia e fartou-se de marcar na Liga turca. Esse, de facto, marcaria em qualquer lado. Quanto ao Lisandro, tem sido traído por lesões frequentes, mas, quando em forma, é o mesmíssimo jogador. Fez uma estrondosa Champions há duas épocas e agora parece-me claro que o Lyon é uma equipa pior do que era quando o Licha para lá foi.
Abraço
Como é que jogadores promissores em campeonatos secundarios podem manter o mesmo estatuto ,se depois de comprados por qualquer clube "estelar" se vai juntar a mais meia duzia de jogadores de igual ou superior valencia? Pior ainda é comparar-mos jogadores e a sua produção no campeonato Portugues com todas as condições ao alcance de muitos clubes por essa Europa fora. O Cristiano Ronaldo (só para dar 1 exemplo)é ou não um produto Português desde da sua base? teve ou não que ser acompanhado a nivel fisico,tecnico e tatico pelos melhores para assim dar continuidade ao seu valor. Responsabilizar o futebol Português ou qualquer jogador que se notabilize neste campeonato é um erro de casting (como o do Chelsea)___SD
ResponderEliminarConcordo em absoluto. E não só se aplica a jogadores estrangeiros do Porto, mas aos de todos os clubes portugueses. O nível médio de uma equipa portuguesa de meio/fundo da tabela é demasiado fraco para se aquilatar a qualidade de um jogador. É claro que se fizer sistematicamente grandes exibições contra esses pequenos e médias/fracas contra equipas de maior valia (com as naturais excepções em qualquer dos casos), acho que se torna evidente que o jogador não é o que muitas vezes fazem dele.
ResponderEliminarMesmo as estrelas portuguesas têm imensa dificuldade em vingar seriamente lá fora. Porque a diferença de nível de exigência competitiva é abismal.
Hulk tem grandes trunfos, que fazem dele um optimo jogador.
ResponderEliminarMas, na minha opiniao, falta-lhe uma coisa que impede que possa subir ao patamar dos melhores do mundo na sua posicao, seja no FCP ou (ainda mais) no dia em q jogar num tubarao espanhol ou ingles: nomeadamente, a INTELIGENCIA. E isso nota-se em diversos aspectos de jogo.
Pode ser que ele ainda me venha a provar errado (e se assim for, ainda bem para ele - e para mim tambem, se for ao servico do FCP), mas a inteligencia "futebolistica" de um Messi (saber quando passar e como passar, ou alternativamente tentar a finta; saber "ler" os espacos e posicionamento/movimentacoes dos adversarios; etc) e' incomparavelmente maior. E isso faz toda a diferente entre um "optimo" jogador e aqueles que entram no panteao do futebol.
Como dizia Cruyff: "Football is a game that you play with your mind".... Sem a frase estar 100%correcta, isso e' sem duvida uma coisa responsavel por para ai' metade do sucesso.
Quanto vale Hulk? A resposta deriva como sempre da lei da oferta e da procura... mas para mim nao vale certamente mais do que um Falcao.
O engraçado é que eu já ouvi/li este mesmo texto escrito em relação a quase todos os grandes jogadores do FC Porto. Que só servem na terrinha, que não são tão bons como os pintam, que nos jogos a sério desaparecem, etc etc. Basta substituir "Hulk" por outros nomes e volto ao passado.
ResponderEliminarMas o masoquismo português sempre me irritou um pouco, sobretudo quando não é muito informado. A verdade é que os verdadeiramente grandes jogadores que já jogaram no FC Porto e saíram em idade ascendente de carreira (não é o caso de Derlei, Kostadinov, Zahovic ou Lucho, exemplos utilizados) tornaram-se sempre referências nos grandes clubes (atenção! Muito diferente de "grandes equipas") para onde foram. Aliás, acho que a excepção a esta regra é capaz de ter sido Vítor Baía. E Anderson, em parte.
Lisandro, Jardel, Falcao, Futre, Ricardo Carvalho, Fernando Couto, Sérgio Conceição, Deco, Pepe, Bosingwa, até Meireles e Bruno Alves apesar de mais entradotes... Jogadores fulcrais, repito fulcrais, em grandes clubes e ligas difíceis (aliás, a portuguesa é muito desvalorizada por nós, mas não é fácil). O produto azul-e-branco é caro mas recomenda-se. Aliás não por acaso temos muitos "repeat business".
Para terminar, sobre Hulk: o que me parece é que é um jogador com um potencial absolutamente extraordinário que não foi até agora aproveitado na sua totalidade por falta de direção técnica. Onde ele não iria nas mãos, por exemplo, de Mourinho...
Em primeiro, desculpas pela tardança na resposta a todos os vossos comentários.
ResponderEliminar@R.M Silva da Costa
Seria sem dúvida uma boa noticia.
@Bruno Silva
O James na segunda metade da época passada e nas poucas vezes que o VP apostou nele este ano foi talvez o jogador mais decisivo dos últimos 365 de época que levamos, salvo por Falcao. O Di Maria funciona muito bem no esquema de Mourinho, um extremo que rompe linhas, e o Cristiano Ronaldo é um fora de série, aqui e em qualquer lado.
@Carlos Teixeira
O Falcao é o terceiro melhor marcador da Liga mas a maioria dos golos não serviram sequer para dar pontos, são conseguidos maioritariamente em goleadas, não o que chamo golos decisivos. E a nivel de exibições convenhamos que está uns furinhos abaixo. O Lisandro, em Lyon, é importante mas não mais do que foi no Porto e nunca a um nivel estratosférico. E o Super-Mário foi jogar para uma liga, a todos os efeitos, pior do que a nossa, e á parte dos golos que marcou ao Madrid nessa Supertaça Europeia pouco há que dizer dessa época.
@Miguel87
Só quis falar sobre os jogadores estrangeiros neste caso, o R. Carvalho pertence a outra liga ;-)
@inVictorioso
Gosto da ideia mas sempre que vejo um jogo português deito as mãos á cabeça com as defesas da maioria das equipas. A todas elas o Messi marcaria cinco ou seis golos de olhos fechados.
@José Lopes,
Idem o que comentei ao Carlos. Dizer que o grande Jardel se inchou a marcar golos na Turquia é o mesmo que dizer que foi Bota de Ouro com o Sporting. Golos logrados em ligas "limitadas". Sempre tive pena de não o ter visto numa grande liga onde tenho a certeza que teria brilhado, mas num clube médio, a jogar para ele.
@Rui
Há casos expcecionais de jogadores em ligas médias que brilham nas grandes, para mim o Deco e o Schevchenko, na última década, são o melhor exemplo sem dúvida.
@Danilo,
Estamos de acordo. Não quer dizer que não pode passar, mas é muito complicado que suceda.
@José,
100% de acordo.
@Zero,
Não creio que o Zahovic e o Lucho tenham saído do clube no final da carreira. Não foram vendas precoces como o Futre, Rui Barros ou Falcao. Mas também não foram casos extremos. Bosingwa, Raul Meireles, Bruno Alves, Baía e Lisandor, por exemplo, não os vi passar de uma mediania alta em alguns momentos pontuais. Sérgio Conceição e Fernando Couto tiveram uma, duas épocas ao mais alto nivel. De Jardel já comentei e de Pepe ás vezes vale a pena nem comentar. Futre, um sobredotado, pertence a outra liga de jogadores, venham de onde vierem.
Mas realmente, excepto Ronaldo, Figo, Paulo Sousa, Deco, Rui Costa e Futre, nos últimos 25 anos, quantos jogadores da liga portuguesa foram verdadeiramente jogadores fora de série lá fora?
um abraço a todos