Jorge Jesus: "Constatei um facto numa bola parada, sem colocar em causa a honestidade do auxiliar, e quase todos tiveram a minha opinião. Vivo num país em que ninguém está acima da crítica. Se o presidente da Republica é criticado e eu o sou quando as coisas não correm bem, porque é que os árbitros não podem ser? Há alguns que nascerem depois de 1974 e eu ainda sou de outro tempo. Mas conquistámos a liberdade para nos podermos expressar. E vou continuar a fazê-lo"
De facto Jorge Jesus disfruta de uma «liberdade de expressão» inimaginável para qualquer outro treinador do campeonato português - não só liberdade de expressão verbal, como também mesmo... física (já o vimos a agredir um jogador adversário no fim de um jogo, sem que houvesse qualquer castigo).
Jorge Jesus acusa um fiscal-de-linha de má fé (nomeadamente de não assinalar um fora-de-jogo que «viu mas não quis assinalar») e não incorre qualquer castigo, enquanto já vi um treinador do FCP (Victor Fernandez) ser expulso e apanhar vários jogos de suspensão por perguntar apenas «Isto é falta ?!».
No mundo em que eu vivo existe a liberdade de opinião para críticas legítimas, sim senhor (embora haja um código especifico no mundo do futebol para definir "legitimo"), mas não para difamação (que é nada menos nada mais do que se trata quando se acusa um fiscal-de-linha de má fé; opinião legítima seria afirmar apenas que o fiscal-de-linha errou ou esteve mal), mas sem dúvida que Jorge Jesus vive num mundo à parte, muito sui generis... o «planeta ben7ica», onde grassa a impunidade (a não ser claro quando o ben7ica é visto por si próprio como vítima; aí, é melhor sair da frente...). Quem diz o treinador diz dirigentes (R. Costa) ou jogadores (o Javi Garcia, por exemplo, também costuma gozar em campo de enorme liberdade de expressão... física).
De facto Jorge Jesus disfruta de uma «liberdade de expressão» inimaginável para qualquer outro treinador do campeonato português - não só liberdade de expressão verbal, como também mesmo... física (já o vimos a agredir um jogador adversário no fim de um jogo, sem que houvesse qualquer castigo).
Jorge Jesus acusa um fiscal-de-linha de má fé (nomeadamente de não assinalar um fora-de-jogo que «viu mas não quis assinalar») e não incorre qualquer castigo, enquanto já vi um treinador do FCP (Victor Fernandez) ser expulso e apanhar vários jogos de suspensão por perguntar apenas «Isto é falta ?!».
No mundo em que eu vivo existe a liberdade de opinião para críticas legítimas, sim senhor (embora haja um código especifico no mundo do futebol para definir "legitimo"), mas não para difamação (que é nada menos nada mais do que se trata quando se acusa um fiscal-de-linha de má fé; opinião legítima seria afirmar apenas que o fiscal-de-linha errou ou esteve mal), mas sem dúvida que Jorge Jesus vive num mundo à parte, muito sui generis... o «planeta ben7ica», onde grassa a impunidade (a não ser claro quando o ben7ica é visto por si próprio como vítima; aí, é melhor sair da frente...). Quem diz o treinador diz dirigentes (R. Costa) ou jogadores (o Javi Garcia, por exemplo, também costuma gozar em campo de enorme liberdade de expressão... física).
Se não me engano foi o Adrianse e não o Fernandez.
ResponderEliminarBoas
ResponderEliminar"Isto é falta" ou em inglês "it's a foult" foram as palavras de Co Adrieense num jogo contra a naval em que foi expulso por um tal de bruno paixão.
Victor Fernandez, no entanto, também apanhou castigo de 15 dias por ter reclamado uma falta a um tal de joão ferreira.
Abraços
A noticia em "O Jogo":
ResponderEliminar"Adriaanse disse que era falta e foi punido quinze dias
No relatório de Bruno Paixão, que deu origem a uma suspensão de quinze dias, está escrito que a advertência a Adriaanse se deveu ao facto de o treinador ter saído da área circunscrita que lhe compete a protestar. "É falta", terá dito o portista, em inglês
Adriaanse foi suspenso por 15 dias porque Bruno Paixão, o árbitro do jogo da Taça com a Naval, escreveu no relatório que o treinador portista protestou uma decisão, a dois minutos do fim do tempo regulamentar. Na última incidência apontada nesse relatório, Bruno Paixão especifica o teor do protesto: na sequência de uma entrada sobre Marek Cech, o holandês terá dito que a entrada era faltosa, segundo a versão do árbitro setubalense. Todos sabem que Adriaanse costuma exprimir-se em inglês, daí que a frase que apareça no documento enviado para ser disciplinarmente apreciado pela Federação esteja transcrita nessa língua. "It's a foult" - que, em português, quer dizer "é falta".
Bruno Paixão considerou incorrecta essa intervenção do treinador portista. "Aos 43 minutos do segundo tempo, considerei advertido o senhor Jacob Adriaanse por ter saído da sua área técnica a protestar uma minha decisão, dizendo: "it's a foult". No minuto anterior, o visado tinha sido Álvaro Magalhães, técnico da Naval, clube que, curiosamente, volta a cruzar-se esta semana com o FC Porto. O treinador dos figueirenses foi punido por ter protestado junto de um assistente. "Isto não está fora de jogo", é a frase atribuída a Álvaro Magalhães.
Os 15 dias de suspensão entretanto aplicados pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol obrigam Adriaanse a delegar nos adjuntos a orientação da equipa no jogo de amanhã. Um qualquer recurso do FC Porto não teria efeitos suspensivos sobre a decisão acordada pelo órgão disciplinar da FPF.
O Jogo
"Isto é falta" valeu castigo a Fernandez
O castigo aplicado pela FPF a um treinador do FC Porto não é virgem e, na temporada transacta, Victor Fernandez também foi suspenso por 15 dias - para além de ter sido obrigado a pagar uma multa de 150 euros - depois do encontro frente ao Guimarães, para a Taça de Portugal, que acabou por ditar a eliminação dos dragões da segunda mais importante prova do panorama nacional. O técnico espanhol, que foi castigado por ter reclamado de uma decisão do árbitro João Ferreira (AF Setúbal), mais concretamente "por ter protestado decisões da equipa de arbitragem, levantando os braços e dizendo isto é falta", conforme descrito no relatório. O mais curioso, neste caso, é que, no lance em questão, Victor Fernandez reclamava de facto, mas um lançamento de linha lateral e não a aplicação de qualquer falta.
A situação do técnico espanhol é muito similar à de Co Adriaanse, até porque Victor Fernandez também cultivava uma imagem de "fair-play" e nunca tinha sido alvo de um castigo durante os 15 anos que antecederam a sua vinda para o FC Porto. Na altura, e como forma de protesto, o grupo de trabalho optou por decretar um "blackout" durante o período em que o treinador espanhol esteve suspenso, numa atitude que não poderá ser imitada desta vez, porque o plantel já está em contenção verbal."
Bem, se o Paixão escreveu "it's a foult" fica já chumbado a inglês: "it's a foul", assim é que é.;-) (pronúncia "fául").
ResponderEliminarBoas
ResponderEliminarse calhar o paixão percebeu "you´re a fool" :)
Abraços
"Bem, se o Paixão escreveu "it's a foult" fica já chumbado a inglês: "it's a foul", assim é que é"
ResponderEliminarBem, ninguem disse q o Adriaanse era fluente em ingles... se calhar foi ele q se enganou.
Mas de facto este erro e' muito comum em portugues, com o pessoal a fazer uma especie de traducao literal que... nao funciona.
De resto como ja' aqui ficou esclarecido (obrigado aos comentadores) tivemos 2 lances quase identicos com VF e CO, com pesados castigos - contraste-se isso com a impunidade de q JJ goza em casos muitissimo, mas MUITISSIMO mais graves. Uma autentica vergonha.
"contraste-se isso com a impunidade de q JJ goza em casos muitissimo, mas MUITISSIMO mais graves. Uma autentica vergonha."
ResponderEliminarE se fosse só o do penteado chungoso...e o Orelhas ? E o Gaybriel ? E os Ruis Costas, Gomes das Silvas, Cervans, Colaços e demais alarves ?
Nesse e noutros aspectos, Portugal mete nojo aos porcos.