Mais do que um processo de oleagem da máquina azul e branca,
o primeiro encontro exibido para o grande público dos homens de Vítor Pereira
serviu de esboço daquilo que aí vem e quer ser o FC Porto em 2012/13. Sem ainda
entrar nesta equação muitos e importantes nomes, como é por demais sabido, o aliciante
nestas preliminares partidas passarão muito pela projeção dos que deambulam na
corda bamba do empréstimo, em busca de uma vaga na composição final do plantel.
Com toda a naturalidade o campeão nacional dá continuidade
ao um figurino tático muito seu, percebendo-se, desde já, a importância e intocabilidade
de elementos como Maicon, Fernando ou Lucho que deverão vir a ter ao longo de
toda a época. Helton esse, mais do que a relevância técnica, fará valer a sua
mobilização enquanto um dos mentores da equipa.
Sem a possibilidade de por hora se poder testar o jogo em
apoio dos laterais, merce das ausências neste estágio das nossas principais
figuras, mas, também, derivado as fracas prestações neste encontro de David e sobretudo
Sereno, revelou-se ao interesse do comportamento coletivo as intensões de pressionar
e recuperar a bola alta, surpreendendo a partir daí o adversário. O Servette
não dificultou a tarefa, mas agradam acima de tudo os princípios instituídos.
Mais ainda se forem para continuar.
Às bases do modelo coletivo, em pleno processo de maturação de
ideias, apesar de não ser nada de novo para quase todos os que por ali estão,
juntam-se uma ou duas luzes que fazem cintilar os olhos do adepto ressequido de
bola com aroma de clube. Não pode, nem é possível deixar ninguém indiferente a espontaneidade,
explosividade e confiança com que Cristian parte para cada jogada ou quando
pega na bola. Com ela nos seus pés algo novo pode sempre acontecer, trazendo
uma imprevisibilidade ao jogo agradável de se ver. E Kléber, naturalmente, eficaz e brilhante nas finalizações que dispôs.
Não se valorará para época as virtudes individuais da equipa
quando os grandes desígnios coletivos falarem mais alto. Nem tampouco somarão
pontos estas vitórias morais dos quase esquecidos jogos particulares. Serão
porventura a junção de todas estas ideias, luzes e certezas, secundado por um
jogo na sua globalidade entretido, que se constroem perspetivas prometedoras no
processo de crescimento da equipa, mesmo que testada perante um adversário de
baixo calibre, como o que defrontou o FC Porto hoje.
Gostei das exibições de Kleber, Atsu, Lucho, Fernando e Iturbe. Atsu, a continuar neste plano de desenvolvimento, tem lugar de caras no plantel. Castro, ainda que sem grandes possibilidades de brilhar, demonstra estar com grande maturidade competitiva.
ResponderEliminarTiago Silva
APÓS O JOGO, UMA CERTEZA : CHRISTIAN ATSU ! David, Castro, Iturbe, mesmo Kelvin tardam em "convencer" ... Tenho muita pena de não ver jovens portugueses tipo - Moutinho ,a pegar d'estaca no n/FCP ! Que saudades dos tempos da ...quinta do Baía !...E dos guarda-redes : Bracali ?! Então e o Fabiano?! vai jogar na ... B?!... Que desperdício!sendo que eu acho o Bracali o pior dos outros g.r....
ResponderEliminarVamos ao TRI!
FORÇA PORTO !
Saudações Portistas
João Carreira
Bonita fotografia!
ResponderEliminarFoi um treino interessante, nada mais que isso. Ainda é cedo para tirar conclusões e faltam ainda algumas das estrelas mais cintilantes.
ResponderEliminarHouve coisas positivas e negativas obviamente. A pressão alta, a posse de bola e a organização defensiva enquadram-se nas primeiras; a dificuldade de penetração e muitos passes transviados, nas últimas.
Gostei do desempenho de Atsu, entre os novos, e de alguns apontamentos de Iturbe, Castro e Kelvin. Entre os consagrados, destaco a boa exibição de Lucho, a eficácia de Kléber e de alguns apontamentos de James.
Do que menos gostei foi da clara inadaptação de Sereno na ala direita, da imprecisão de Defour e no baixo rendimento de Djalma.
Vítor Pereira vai ter de ser muito arguto para escolher o melhor plantel possível.
Um abraço
Vi o jogo e subscrevo muitas das opiniões lidas aqui: Atsu confirma-se cada vez mais como um enorme talento. Iturbe em quem acredito muito, tarda em mostrar maturidade, mas lá está, se confiarmos na hype em torno dele, merece a aposta. Castro é um guerreiro, não sei se passará disso e um dia será um guerreiro com classe como o Moutinho, mas nem que fosse por ser portista gostava mais de ver o castro a ser suplente do Moutinho do que o caríssimo Defour. O Kelvin é um brinca na areia, daqueles chatos para as defesas que pode entrar e mexer no jogo apagado, uma espécie de mini Carlos Alberto que tão útil foi na era Mourinho. Mas Atsu parece melhor e o Iturbe promete mais, é uma pena não haver espaço para todos senão por mim ficava o Kelvin tb. E agora com o Jackson Martinez, não sei... Entre Atsu e Iturbe, quem escolheria o Vitor Pereira? Iturbe é um daueles que irritaria muito ver um dia craque do Valencia ou do Inter porque não pegou aqui. O puto tem muita força, só precisa de juizo e estar mais uma época sem jogar vai dar cabo dele. Já Sereno não me deixa sereno, não me convence nada. Gostei do Pedro Moreira e do Mikel, se calhar mais uma ano a roda, mas agora esta história obscena de não poder emprestá-los na 1ª liga... emprestar no estrangeiro?
ResponderEliminarSobre a equipa em si, tudo depende - e é uma pena isso arrastar-se sempre nos últimos anos para o início da época - da saída de alguém, ou de vários. Seja o Hulk, o Moutinho, o Álvaro ou o Fernando, ou mesmo o Rolando, isso vai mexer com vagas na equipa e há de imediato uma perda de qualidade dificil de substituir pelo menos logo.
Cumprimentos portistas e que #####se passou com o basquetebol? Não houve patrocínio para este ano?