Oito jogos oficiais depois do início da temporada, num
somatório de seis triunfos e dois empates e após a vitória no primeiro clássico
da temporada, algumas nuances já se podem apontar a este FC Porto de Vítor
Pereira, versão 2012/13. Diferente?! Nem por isso.
- Com a saída de Hulk aconteceu à equipa portista aquilo que
praticamente ninguém vaticinara – nada de significativo mudou. Para o bem e
para o mal, este Porto vem resolvendo os seus encontros na mesma cadência como
quando o avançado brasileiro ainda por cá andava. Talvez mais assente num
perfil mais colectivista e menos dado à espontaneidade vulcânica do jogador do
Zenit, mas sem dar mostras de orfandade deste portentoso atleta.
- Estabelecer uma regularidade exibicional e intensidade
competitiva ao longo dos 90 minutos das partidas continua a ser um empecilho
árduo de resolver na nossa equipa. Este encontro com o Sporting foi eloquente
nesse aspecto; Depois de 15 minutos iniciais muito fortes, a equipa fez um
restante primeiro tempo amorfo e desconexo. Felizmente, no jogo de grau mais
elevado da temporada até agora – PSG -, os jogadores nunca se abstraíram dos
seus objectivos. Mas se queremos outros voos este aspecto tem de ser revisto
rapidamente.
- E por falar em Liga dos Campeões, ao fim de duas jornadas
e depois do mau agoiro da temporada passada, as perspectivas de atingir os
oitavos de final são muito fortes. Ambos os triunfos foram seguros e
indiscutíveis, onde vitória diante do milionário Paris Saint-Germain ofereceu
um capital de confiança à equipa e adeptos que poderá ser decisivo.
- James Rodriguez, naturalmente, tornou-se na coqueluche da
equipa. Todo o seu virtuosismo ficou bem explanado no golo marcado no mais
recente encontro da Champions. Entre as faixas laterais ou no meio, o
colombiano tem dado um contributo importante no trajecto que a sua equipa tem
feito. Vítor Pereira não o quer ver fixado ao meio, mas a fragilidade da
maioria dos adversários da Liga Portuguesa bem lhe pede que James apareça por
lá mais vezes.
- Continuando nas análises individuais, o reforço do FC
Porto mais caro deste defeso, Jackson Martinez, vai valendo o investimento. Cinco
golos já leva no campeonato, alguns deles de belo efeito. Segura e domina a
bola com facilidade, que é condição fundamental para um avançado jogar de
costas para a baliza e em apoio com a sua equipa. Interage bem com os seus
companheiros, apenas lhe faltando ser mais espontâneo em alguns momentos de
finalização. Por agora, promete.
- Sendo o balanço até agora positivo, ainda várias dúvidas
se levantam nesta equipa. Conseguirá Vítor Pereira elevar a fasquia exibicional
dos seus jogadores? Irão eles corresponder-lhe? Varela vai continuar a fazer
apenas um jogo bom em cada dez? Não será Atsu, actualmente, melhor do que ele?
E porque não aproveitar Danilo, de quando em vez, no miolo do terreno? E agora,
que Alex Sandro se lesionou, irá novamente Mangala para a uma posição onde
claramente não se sente à vontade? E serão estas lesões musculares um fenómeno
estranho a ter seguimento?
Se contabilizarmos o jogo da Supertaça, são 9 jogos.
ResponderEliminarSera um treinador bom quando defende as suas ideias ou quando tira o melhor dos seus jogadores?? eu escrevo isso e so me vem a cabeca o Paulo Ferreira (jogador do chelsea)
ResponderEliminarBoa noite,
ResponderEliminarUm pequeno pormenor que é relevador da nossa macrocéfola imprensa, não me percebi de ninguém destacar que o Jackson Martinez é o líder destacdo dos goleadores, nem mesmo da parte dos portistas, enfim se fosse doutras bandas faziam-se capas com o golo e este pormenor.