segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Pequenos apontamentos, oito jogos depois...



Oito jogos oficiais depois do início da temporada, num somatório de seis triunfos e dois empates e após a vitória no primeiro clássico da temporada, algumas nuances já se podem apontar a este FC Porto de Vítor Pereira, versão 2012/13. Diferente?! Nem por isso.

- Com a saída de Hulk aconteceu à equipa portista aquilo que praticamente ninguém vaticinara – nada de significativo mudou. Para o bem e para o mal, este Porto vem resolvendo os seus encontros na mesma cadência como quando o avançado brasileiro ainda por cá andava. Talvez mais assente num perfil mais colectivista e menos dado à espontaneidade vulcânica do jogador do Zenit, mas sem dar mostras de orfandade deste portentoso atleta.

- Estabelecer uma regularidade exibicional e intensidade competitiva ao longo dos 90 minutos das partidas continua a ser um empecilho árduo de resolver na nossa equipa. Este encontro com o Sporting foi eloquente nesse aspecto; Depois de 15 minutos iniciais muito fortes, a equipa fez um restante primeiro tempo amorfo e desconexo. Felizmente, no jogo de grau mais elevado da temporada até agora – PSG -, os jogadores nunca se abstraíram dos seus objectivos. Mas se queremos outros voos este aspecto tem de ser revisto rapidamente.

- E por falar em Liga dos Campeões, ao fim de duas jornadas e depois do mau agoiro da temporada passada, as perspectivas de atingir os oitavos de final são muito fortes. Ambos os triunfos foram seguros e indiscutíveis, onde vitória diante do milionário Paris Saint-Germain ofereceu um capital de confiança à equipa e adeptos que poderá ser decisivo.

- James Rodriguez, naturalmente, tornou-se na coqueluche da equipa. Todo o seu virtuosismo ficou bem explanado no golo marcado no mais recente encontro da Champions. Entre as faixas laterais ou no meio, o colombiano tem dado um contributo importante no trajecto que a sua equipa tem feito. Vítor Pereira não o quer ver fixado ao meio, mas a fragilidade da maioria dos adversários da Liga Portuguesa bem lhe pede que James apareça por lá mais vezes.

- Continuando nas análises individuais, o reforço do FC Porto mais caro deste defeso, Jackson Martinez, vai valendo o investimento. Cinco golos já leva no campeonato, alguns deles de belo efeito. Segura e domina a bola com facilidade, que é condição fundamental para um avançado jogar de costas para a baliza e em apoio com a sua equipa. Interage bem com os seus companheiros, apenas lhe faltando ser mais espontâneo em alguns momentos de finalização. Por agora, promete.

- Sendo o balanço até agora positivo, ainda várias dúvidas se levantam nesta equipa. Conseguirá Vítor Pereira elevar a fasquia exibicional dos seus jogadores? Irão eles corresponder-lhe? Varela vai continuar a fazer apenas um jogo bom em cada dez? Não será Atsu, actualmente, melhor do que ele? E porque não aproveitar Danilo, de quando em vez, no miolo do terreno? E agora, que Alex Sandro se lesionou, irá novamente Mangala para a uma posição onde claramente não se sente à vontade? E serão estas lesões musculares um fenómeno estranho a ter seguimento?

3 comentários:

  1. Se contabilizarmos o jogo da Supertaça, são 9 jogos.

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  2. Sera um treinador bom quando defende as suas ideias ou quando tira o melhor dos seus jogadores?? eu escrevo isso e so me vem a cabeca o Paulo Ferreira (jogador do chelsea)

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  3. Boa noite,

    Um pequeno pormenor que é relevador da nossa macrocéfola imprensa, não me percebi de ninguém destacar que o Jackson Martinez é o líder destacdo dos goleadores, nem mesmo da parte dos portistas, enfim se fosse doutras bandas faziam-se capas com o golo e este pormenor.

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