domingo, 9 de fevereiro de 2014

SMS do dia

Estão 17 mil pessoas valentes no estádio do Dragão. Não pelo temporal. O futebol é um desporto de inverno para o bem e para o mal. Mas pela grande qualidade de jogo da equipa. É a pior assistência de sempre em dez anos. Só não vê quem não quer. Não é o tempo, não é a crise. Não é o rival. Seguramente que sobraram uns trocos para óculos no meio de tantas comissões!

20 comentários:

  1. E' evidente que o temporal e o adversario tambem contribuiram. Mas bater recordes negativos e nem 20000 pessoas ter ate doi... Compreende-se bem vendo o que a equipa (nao) joga...

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  2. Ao menos o estádoi não ameaça cair em cima dos espectadores, ao contrário de outros.

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  3. Lisboa é um sítio perigoso para se viver...Agora vou ver o que dizem os responsáveis Federativos por este "atraso" das duas equipas relativamente ao jogo do Porto!...Deviam perder o jogo os dois, vão ser 48 horas de atraso deliberado!...

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  4. Já batemos o recorde negativo para a Champions, para o campeonato e da história do estádio (para a taça da liga). E que eu saiba, nos outros anos também chovia...
    É como diz o Miguel, só não vê quem não quer.

    Já agora, e chamem-me o que quiserem, eu sou um dos que tem lugar anual e desistiu de ir ao estádio com este treinador. E conheço muitos como eu.

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    1. E vão três...
      Mas como eu sou apenas sócio... e os verdadeiros portistas são ao adeptos...

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    2. Para irem assobiar a equipa ao primeiro passe falhado, realmente mais vale ficarem em casa.

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    3. Nunca em nenhum jogo, com nenhum treinador e nenhum resultado, assobiei a equipa!

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    4. Parabéns !!

      Portistas nas vitórias...

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    5. Costa, puxe lá um bocadinho pela cabeça e pense como é que um "portista nas vitórias" pode ter ido a todos os jogos das duas últimas épocas, se só ultrapassamos o 5LB na fase final do campeonato.

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  5. Os adeptos de ocasião, aburguesados e comodistas, vão ao estádio quando a equipa joga bem e vence consecutivamente. Os adeptos indefectíveis acompanham sempre a equipa e não amuam com os jogadores, com os treinadores, com a SAD ou com o presidente, porque sabem que o mais importante é o clube (intemporal) e não as pessoas que o representam (passageiras). O clube actualmente é hegemónico e assistimos a fenómenos deste tipo. Imagine-se o que aconteceria se houvesse uma travessia no deserto durante 19 anos: seria melhor fechar portas.

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    1. Eu tive lugar anual e não faltei nunca, a não ser por motivos de força maior (saúde, trabalho), a nenhum dos jogos das duas épocas passadas. E nessas duas épocas só mesmo no fim soubemos se íamos ou não ganhar alguma coisa.

      Portanto, saia lá do seu cavalo branco, porque o que se passa não tem nada a ver com vitórias, é muito mais do que isso.
      Os adeptos que realmente gostam de futebol, como eu gosto, sentem-se incomodados com esta equipa. É doloroso vê-la, ainda para mais pensando no que ela outrora foi.
      Há muito adepto que eu conheço, que foi muitos anos indefectível e agora abandonou este treinador.
      A minha obrigação financeira está cumprida já que tenho lugar anual, agora apoiar um poço sem fundo como é este treinador? Não consigo.

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    2. Eu atravessei não uma mas 2 (DUAS !!) travessias do deserto !!!
      Atravessei essa dos 19 anos que teminou com o Pedroto e a anterior de 14 anos que terminou em Torres Vedras com o Yustrich, contra tudo e contra todos, com o Calabote na Luz no 5lb-CUF e o Valdvielso, adjunto do clube do regime sentado no banco do Torrense!!!
      Mas nestes últimos anos estão a passar-se coisas muito graves no nosso Clube!!!
      Devemos tudo, TUDO, a Pinto da Costa, mas a idade, a doença e, sobretudo, o enorme cansaço provocado por uma vida extramemente desgastante e inteiramente dedicada à nossa causa e a todos nós portistas, fazem com que o NGP já não seja o que nós conhecemos e amamos. Está a deixar o Clube nas mãos de oportunistas que só querem é ganhar o deles, e o mais rapidamente possível, tal como acontece ao nível do Estado Português, com os nossos políticos, de todos os partidos!! Enfim... é a sociedade actual!!

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    3. Parafraseando, mantenho-me no "cavalo branco": o treinador é a ponta do icebergue, a gota do oceano imenso que o clube representa. Eu gosto do Porto, não do treinador do Porto. O treinador passa, o clube fica. O apoio é sempre direccionado à instituição, a uma entidade que transcende as individualidades que a compõem. O dinheiro que entra nos cofres do clube com a compra do lugar anual e com a manutenção do cartão de sócio é importante, mas não constitui o cerne da condição de sócio, caso contrário seríamos mecenas e não adeptos. Nos momentos difíceis, de menor fulgor, é quando o clube mais precisa dos seus sócios, adeptos e simpatizantes para erguê-lo. O abandono não acarreta nada de positivo.

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    4. O abandono é uma fortíssima mensagem à "instituição". Tendo em conta que não há outras formas tão eficazes e visíveis de mostrar esse desagrado, acho que a "instituição" deve olhar para este abandono massivo e pensar no que anda a fazer.
      Será que a instituição, com um estádio cheio, com 40000 pessoas por jogo, reflectiria da mesma forma do que terá, necessariamente, de reflectir sobre esta época?

      Respeito muito quem consegue lá estar todos os jogos, respeito ainda mais os que vão casa e fora, porque esses sim, são uns heróis, mas eu não sinto o futebol dessa forma. Apoio sempre o Porto sim, mas apoio a competência, as coisas bem feitas. Se o ciclo de PF se mantiver, se os negócios dúbios da SAD se mantiverem, etc, o meu apoio irá gradualmente diminuir.
      E repito, não é uma questão de vitórias. Se o Porto estivesse em 2º mas com um futebol do tipo do do Leonardo Jardim, eu estaria lá sempre. Agora, como já referi, não consigo ir apoiar um poço sem fundo. Não consigo torcer por algo em que não acredito minimamente e eu já não acredito neste Porto.

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    5. Possivelmente, se o estádio estivesse cheio todos os jogos, com um apoio incondicional à equipa, num ambiente arrebatador e ensurdecedor, as coisas fluiriam mais facilmente e os jogadores, necessariamente mais motivados, jogariam melhor em prol dos adeptos. É uma questão cultural: aqui a equipa tem de puxar pelos adeptos, mas o mais natural seria os adeptos puxarem pela equipa (é para isso que existem e não para gozarem egoística e desapaixonadamente do esforço dos outros). Por isso considero que o abandono ou a mensagem que ele, supostamente, representa não são benéficos para o Porto. Imagine-se se todos os adeptos pensassem dessa forma: o estádio estaria vazio. É isso que queremos para o nosso clube? Quanto à reflexão da instituição, ela existe sempre, em primeiro lugar, porque se apercebe da realidade do clube, não vive numa torre de marfim. Prova disso foi a resposta directa do Pinto da Costa aos adeptos mediáticos (Oliveira, Serrão, Guilherme Aguiar, Miguel Guedes). Por outro lado, o descontentamento chega-lhe aos ouvidos, quer através de testemunhos directos, quer através da comunicação social, blogosfera, redes sociais e afins. As claques também manifestam o descontentamento (tarjas, "esperas" aos autocarros e aos aviões recheadas de insultos, vaias e assobios). Por último, há meios institucionais para demonstrar o desagrado: e-mails, cartas, peticões, reuniões, etc. Face ao exposto, a "mensagem fortíssima" pode ser endereçada de muitas formas que não o abandono puro e simples da equipa, promovendo uma crítica construtiva e provocando uma reflexão na instituição, que origine a mudança pretendida.

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    6. Não vou por aí Luís. O Liverpool tem tido sempre casa cheia e passa uma seca enorme de títulos porque tem tido treinadores miseráveis. Finalmente, quando chega um bom treinador, Brendan Rodgers, as coisas começam a mudar. Os adeptos deles sempre foram fieis, no entanto as vitórias só surgem associadas à competência. Fosse pelo apoio e o Liverpool era sempre campeão.

      O que é verdade é que o Porto tem que enfrentar este problema. As pessoas que se têm afastado do clube e do estádio fazem-no por várias razões e quase todas elas são culpa directa da gestão do clube. O facto de neste momento estarmos completamente a perder as referências do clube (hoje em dia ninguém arrisca comprar uma camisola do Jackson porque sabe que ele para o ano estará longe), o facto de haver negócios estranhos, o facto de se ter optado por um treinador desconhecido, incompetente quando se teve um treinador bi-campeão e portista de coração, etc...
      Tudo isso tem ajudado e, se esta mensagem é ou não a ideal, não sei. O que sei é que é bem visível, é impossível de ignorar e cabe à direcção responder. A bola está do lado dela.
      Eu quero MUITO voltar ao meu lugar anual, nada me fará mais feliz. Mas quero voltar para ver o Porto, não é o portinho.

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    7. Já agora, já enviei e-mails à direcção do Porto a manifestar o meu desagrado com a actual conjuntura. Fi-lo em meados de Novembro. Nunca obtive uma resposta.
      Portanto, não sei se há outras formas de passar a mensagem.

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    8. Duas perspectivas de encarar o mesmo problema. É evidente que o apoio dos adeptos, por si só, não garante vitórias e futebol de qualidade; pelo contrário, têm de estar reunidas todas as condições de sucesso (direcção, treinador, plantel). O exemplo do Liverpool é paradigmático, porque, embora o apoio dos adeptos se mantivesse (o que é notável), faltou sempre algum daqueles elementos, ou vários em simultâneo, o que hipotecou decisivamente a conquista de títulos (excepção feita ao Rafa Benitez). No Porto isso não tem acontecido, a balança tem estado equilibrada, por isso não me parece justo que à mínima contrariedade os adeptos abandonem a equipa. Penso que não é lirismo afirmar que o apoio deve ser incondicional, independentemente da crítica no lugar e no momento apropriados. Como bem cantam os fãs do Liverpool: "you'll never walk alone".

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  6. Concordo com o Luís, os verdadeiros adeptos continuam a sê-lo especialmente nos momentos menos bons.Quem ia tão alegre ver o Porto nos momentos altos, deve continuar a fazê-lo nestes dias em que as coisas correm um pouco pior.
    Sou Portista há 60 anos -pelo menos- e só comecei a viver vitórias gordas a partir dos meus trinta de idade, mas sempre olhando aquelas camisolas com um carinho inigualável, se calhar com muito mais afecto que agora, tempos bem alentados para o Clube.

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