Ao fim de quatro meses e após 17 jogos oficiais, penso que já se podem tirar algumas conclusões.
Uma delas é que Lopetegui privilegia um sistema em 4-3-3 e já tem (definiu) um “9 base”, composto por:
Guarda-redes: Fabiano
Quarteto defensivo: Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro
Trio do meio-campo: Casemiro, Herrera, (médio ofensivo)
Trio de ataque: Brahimi, Jackson, (extremo/avançado)
Conforme se pode ver no quadro seguinte, os elementos do “9 base” foram titulares em, pelo menos, 13 dos 17 jogos oficiais e têm todos mais de 1000 minutos de tempo de jogo.
Quadro com a utilização dos jogadores do FC Porto na época 2014/2015 (clicar para ampliar) |
Nesta altura, salvo lesões ou castigos, os dois lugares em aberto no onze titular, são o de médio ofensivo e o de extremo/avançado do lado direito do ataque.
Apesar de uma lesão (luxação no ombro), que o afastou durante três jogos, o médio ofensivo mais utilizado tem sido Óliver (tem mais tempo de jogo e foi mais vezes titular do que Quintero e Evandro juntos).
Quanto a Rúben Neves, um outro médio muito utilizado no início da época, perdeu claramente espaço na equipa e, desde o dia 26 de Setembro, não voltou a ser titular (nos últimos oito jogos, apenas foi utilizado em 124 minutos).
Relativamente ao trio de ataque, surpreendentemente (pelo menos para mim) Cristian Tello tarda em afirmar-se como titular indiscutível do FC Porto. Sei que teve duas pequenas lesões mas, mesmo assim, estava à espera de bastante mais deste jogador emprestado pelo Barça (a sua exibição em Bilbao foi mesmo decepcionante e destoou da dos seus companheiros de equipa).
A tendência, parece-me, será Óliver e Tello juntarem-se a este “9 base”, fazendo-o evoluir para um “11 base”, mas é provável que jogadores como Quintero e Adrián López (até agora, a grande desilusão desta época) continuem perto da titularidade.
Numa coisa estou certo. Quando este “11 base” estiver a carburar em pleno, não vai ser fácil parar a equipa do FC Porto, nomeadamente no campeonato português.
Creio que o último paragrafo ficaria melhor "... nao vai ser facil para as outras equipas de futebol pararem..." pois excluiria as equipas de arbitragem deste raciocinio, elas que têm um grande mérito na classificação actual da primeira Liga
ResponderEliminarEspero é que não seja tarde de mais.
ResponderEliminarBem, não nos podemos esquecer que o Lopes depois tem esta tendencia tresloucada de pegar neste post e vira-lo do avesso só porque sim. Falar em "bases" com o Lopes é ainda um tema estranho.
ResponderEliminarArgentina-Portugal: mais uma vez Quaresma a somar más decisões, mas depois decide o jogo com mais uma acção decisiva. Fazer o quê? É o Quaresma... Decisivo. E aquele Raphael Gurreiro foi claramente o melhor da segunda parte. Quem quiser que o agarre enquanto é tempo...
ResponderEliminarEste 9 base, quanto a mim reflete as melhores opções disponíveis no plantel. O problema é que nem sempre estes 9 jogam nas posições onde são mais fortes...mas isso é outra conversa.
ResponderEliminarAs duas posições do 11 que ainda não têm dono, não me preocupam minimamente pois temos opções de categoria para cada uma delas.
No caso da posição 7 (extremo direito) temos Tello (668 minutos), Quaresma (575 min.) e Ádrian (437 min.), portanto estamos muito servidos neste sector.
Na posição 10 (médio ofensivo) temos Óliver (834 min.), Quintero (529 min.) e Evandro (245 min.). Qualidade e quantidade não faltam...quando começar tudo a carburar, vamos conseguir os resultados que almejamos.