«Sobre esta polémica gerada em torno da próxima eliminatória da Taça da Liga, que se disputa no dia 04 de Fevereiro de 2009, os participantes nesta votação consideraram que o FC Porto se deve apresentar ao jogo e deve “poupar todos os habituais titulares”, tendo esta opção reunido 51 votos (40%).
“Assumir a falta de comparência”, foi a segunda opção mais votada com 26% das votações (33 votos). As terceira e quarta opções foram “jogar com a sua melhor equipa” e “poupar apenas os jogadores com mais minutos” que obtiveram respectivamente 22 votos (17%) e 19 votos (15%).»
O JOGO, 27-12-2013 |
(…) a Taça da Liga é uma competição que serve, acima de tudo, para dar minutos aos jogadores menos rodados, testar outros e fazer algumas experiências.
Este ponto de vista é partilhado pelos responsáveis do FC Porto (ou vice-versa, para ser mais correcto), os quais têm seguido esta política desde que a Taça da Liga foi criada. Primeiro com Jesualdo Ferreira, nos últimos três anos, e esta época com André Villas-Boas.»
«(…) a Taça da Liga é a competição dos 3 S - sem história, sem prestigio e sem interesse competitivo. Acresce a isto que o prémio monetário para o vencedor é baixo, sendo inclusivamente um valor menor que o da Taça da Portugal (na época 2008/09, o vencedor da “Taça Lucílio Baptista” recebeu um total de 349 mil euros, o que corresponde a cerca de 0,37% do orçamento que a FCP SAD aprovou para esta época – 94,7 milhões de euros).
Para que serve então a Taça da Liga? Tal como defendi em anos anteriores, na minha perspectiva a Taça da Liga deve ser aproveitada para testar/avaliar jogadores, ensaiar novas soluções sectoriais e dar minutos aos jogadores novos e/ou menos utilizados.»
«(…) para mim a Taça da Liga é uma competição com um reduzidíssimo interesse competitivo e, sendo o FC Porto obrigado a participar e a ter de cumprir com as quotas mínimas em termos de jogadores, estou inteiramente de acordo com as opções que foram seguidas, quer por Jesualdo Ferreira, quer por André Villas-Boas.
A questão que se coloca é a seguinte: Havendo uma competição de regularidade – o Campeonato -, em que jogam todos contra todos a duas voltas; uma competição a eliminar – a Taça Portugal – envolvendo os clubes de todas as divisões; e uma competição entre os vencedores destas duas competições tradicionais – a Supertaça; porquê e para quê a Taça da Liga?
O que é que a Taça da Liga traz de novo, ou de diferente, relativamente às outras três competições nacionais?
Se nem sequer o seu vencedor é apurado para a Liga Europa, para quer serve a Taça da Liga?»
«(…) se em relação à Taça de Portugal compreendo (e na maioria das situações estou de acordo) que os treinadores do FC Porto poupem vários dos habituais titulares, na Taça da Liga ainda mais.
Na realidade, para um clube com o historial do FC Porto, cujas prioridades fundamentais (a nível desportivo e financeiro) são vencer o campeonato e atingir os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, para que serve esta aberração…, perdão, competição?
Para aumentar a notoriedade do clube a nível interno? Não.
Para enriquecer o currículo?
Compreendo que, por razões várias, o slb e a comunicação social que lhe é afeta procurem valorizar esta competição; compreendo que ganhar esta prova seja relevante para os clubes pequenos ou médios do nosso campeonato; mas algum portista, que tenha vivido as vitórias alcançadas nos últimos 30 anos, acha que é uma Taça da Liga que enriquece o currículo do FC Porto?»
Record, 22-03-2009 |
O enquadramento e pressupostos competitivos da Taça da Liga não mudaram (deixou é de haver prémios financeiros para os clubes!) e, consequentemente, a minha opinião sobre a tacinha da Liga também não mudou. Penso hoje o mesmo que pensava no tempo em que o treinador do FC Porto era… Jesualdo Ferreira.
Assim sendo, o jogo de amanhã (Rio Ave x FC Porto) seria uma boa oportunidade para, no contexto da equipa principal, dar minutos a jogadores como Helton, Daniel Opare, Diego Reyes, José Campaña, Aboubakar ou… Ivo Rodrigues.
Contudo, há um aspecto que deverá ser ponderado por Lopetegui. Os jogadores estão sem competir desde o dia 19 de Dezembro e, no dia 4 de Janeiro, o FC Porto tem uma deslocação a Barcelos (tradicionalmente difícil) para o Campeonato.
Ora, não convém que uma parte significativa dos jogadores que irão ser titulares no Gil Vicente x FC Porto, cheguem a esse jogo com uma paragem competitiva de 16 dias!
Em condições normais diria o mesmo, mas, uma vez que fomos eliminados da Taça de Portugal precocemente, acho que devemos intensificar um bocadinho a aposta nesta edição da Taça da Liga. Apesar do passado e de todas as vicissitudes que envolvem a competição, custa-me haver um troféu que ainda não tenhamos ganho. Posto isto, e tendo em conta as razões utilitárias que o José Correia refere no final do artigo, optaria por um misto de titulares (pelo menos um por sector) e pouco utilizados. Algo deste género: Hélton, Opare, Reyes, Indi, José Ángel, Campaña, Evandro, Óliver, Adrián, Aboubakar e Tello.
ResponderEliminarViva!
ResponderEliminarhttp://www.sofoot.com/monaco-porto-2004-la-derniere-surprise-189487.html
Foi ha' dez e não é impossi'vel ou irracional que aconteça de novo!
E Viva o Porto!
Fabiano, Danilo, Maicon, Alex Sandro, Herrera e Jackson Martínez.
ResponderEliminarSeis habituais titulares fora dos convocados para o jogo de amanhã em Vila do Conde.
Olhando para a lista de 18 convocados...
ResponderEliminarHelton e Andrés Fernández (g.r.); Martins Indi, Marcano, Casemiro, Quaresma, Brahimi, Quintero, Tello, Reyes, José Ángel, Evandro, Adrián López, Ricardo, Campaña, Óliver Torres, Ivo Rodrigues e Aboubakar
... e para as restrições regulamentares, o meu onze para este Rio Ave x FC Porto, seria o seguinte:
Helton
Ricardo Pereira, Diego Reyes, Martins Indi, José Ángel
Casemiro, Evandro, Óliver
Quaresma, Aboubakar, Brahimi
(*) Ricardo Pereira e Quaresma seriam os dois jogadores formados localmente.
Fazer mais do que a obrigação mínima será dar legitimidade a algo que nunca o teve.
ResponderEliminarA menos que fosse contra os corvos, aí nunca pode haver jogos a brincar.