Hélio Santos – Árbitro filiado na Associação de Futebol de Lisboa, teve como seu árbitro assistente um tal de Luís Guilherme, que haveria de chegar a presidente da Comissão de Arbitragem (segundo se disse na altura, por indicação do Benfica).
Ao longo da sua carreira as tendências benfiquistas foram sempre notórias, mas o jogo que o projectou para a história do futebol português foi o célebre Estoril-Benfica, da época 2004/05, disputado no Estádio do Algarve, para o qual foi nomeado pelo seu compadre Luís Guilherme.
O jogo, da 30ª jornada, ficou marcado por várias casos, todos eles em prejuízo do Estoril.
Logo ao 24 minutos, expulsão do estorilista Rui Duarte, naquela que foi a expulsão mais rápida dessa época;
aos 37 minutos, ficou por assinalar um penalty claro contra o Benfica, bem como, a expulsão de Ricardo Rocha;
aos 76 minutos, uma falta de Petit foi transformada em falta contra o Estoril, e deu origem ao 1º golo do Benfica;
finalmente, aos 79 minutos, nova expulsão de um jogador do Estoril (João Paulo, por palavras), imediatamente antes do 2º golo do Benfica.
Entretanto, após o jogo, soube-se que o árbitro o tinha apitado com botas emprestadas pelo Benfica. Tudo normal, aliás o próprio Hélio Santos confessou que, no final, lavou as botas e as devolveu. Só faltou engraxá-las...
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