A paranoia de corrupção, parece ter assolado definitivamente este País. Ao que se quer fazer constar, todo e qualquer favor, se pode tornar passivel num acto de corromper.
Quero aqui chamar atenção para uma evidência; Prendinhas, ofertas e atençõeszinhas, são gestos que estão instituídos em qualquer sociedade, especialmente no Mundo empresarial, mas não só. É frequente ver empresas a convidar gestores a viagens e ofertar jantares e respectivas companhias. A própria UEFA baliza determinados valores, caso os Clubes pretendam ofertar lembranças aos arbitros ( o que apesar de estabelecer limites, pode ser apenas um pequeno passo para uma coisa maior).
Para mim não me causa assim tanta perplexidade que o Pinto da Costa tenha ofertado uma frutinha, ou tenha recebido em sua casa uns arbitros. O que não tenho a mais pequena duvida é de que estamos perante pratica corrente em qualquer outro Clube, não só cá em Portugal, bem como por esse Mundo fora. O que prefigura em todo este caso é uma clara perseguição a uns fogachos de tiros de pólvora seca, que toda gente sabe que é comum neste meio, mas que encontraram na figura de Pinto da Costa a imagem de um salvar a face da decadente Justiça Portuguesa.
Todo este processo do “Apito Dourado” só poderia ter sido sério e coerente, se tivesse havido investigação equalitária em actos identicos, o que manifestamente não sucedeu. Enquanto uns por umas conversas de telefone e declarações de uma senhora que nem sequer se lembra das coisas à 1º tentativa, estão a chegar à barra do Tribunal, outros que afirmaram “fazer as coisas por outro lado...”, nem sequer tiveram direito ao desencadear de uma investigação.
1 comentário:
«outros que afirmaram “fazer as coisas por outro lado...”, nem sequer tiveram direito ao desencadear de uma investigação»
Que maldade!
Insinuar que o senhor Luís Filipe Vieira algum dia se preocupou em dominar a Liga de Clubes ou em ter "árbitros simpáticos" a arbitrar jogos do SLB...
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