A UEFA tremeu perante este caso complicado. Essa ideia que a UEFA convida os clubes a participar na CL e não fica obrigada a cumprir a retroactividade, é muito original. Se assim fosse, não se tornava necessário que estabelecesse qualquer regra para castigar. Decidia e condenava, segundo a sua crença. Mais, no caso do Milão o tribunal desportivo italiano tinha condenado severamente o clube, logo não havia dúvidas que esse direito de “não convidar” lhe estava conferido automaticamente. Para quê a regra ? e se escrita porque há-de estar acima da lei ? Uma trapalhada bem portuguesa que talvez ajude a UEFA a não ser megalómana e a cuidar um pouco melhor da sua casa, sem cuidar da dimensão dos clubes, como Platini gosta que pensem, mas não pratica. Platini, o presidente que pisca o olho aos pobres para tratar melhor dos ricos.
A Liga que tomou a iniciativa de fazer justiça, aplicando critérios jurídicos, altamente controversos. Não entendo que um grupo reunido sob o nome de CD se ache no direito de julgar com o recurso exclusivo a escutas e às declarações de uma testemunha hostil, que nem sequer foi ouvida em sede LPFP. Nem num país do 3º. Mundo. Teríamos que recuar até aos tempos da ditadura para assistir a tanto desprezo pela dignidade de um cidadão acusado, ao ser-lhe recusado, de facto, o direito de defesa. Não havendo contraditório, não pode haver defesa, e não funcionando em pleno esse prato da balança, não pode haver julgamento, e muito menos justiça O Dr. Loureiro e o Dr. Ricardo Costa se tivessem um mínimo de dignidade demitiam-se dos seus cargos. Fizeram um péssimo trabalho em nome da Justiça e permitiram que os instintos mais primários viessem à tona, descredibilizando a justiça, que dizem defender, e acirrando ao máximo as tensões clubistas. A justiça é suficientemente importante – ainda que desportiva – para ser entregue a uma personalidade sem experiência, ávida de protagonismo e aparentemente incapaz de se autonomizar das pressões a que foi sujeito. O Presidente, com aquela bonomia trabalhada, mostrou a face mais detestável da política : grandes palavras, gestos largos, muitas promessas cheias de bondade e tudo termina num tacticismo insuportável para agradar a gregos e troianos, para acabar por ceder e de forma vergonhosa. Quando LFV lhe levantou a voz o tipo ficou cheio de medo e rendeu-se. Não servem. Demitam-se !
O aparelho de justiça em Portugal é o que se vê. Muita morosidade, processos que são arquivados e reabertos porque uma testemunha hostil escreveu um livro. Constitui-se uma equipa especial com as melhores vedetas lá do sítio, e com a bênção do PGR, para acabar de vez com o inimigo público . O pais inteiro ajoelhou-se perante a dinâmica, a competência e a obra produzida por aquele grupo, o verdadeiro “dream team” da justiça portuguesa. Com essa tarefa chegaram tão alto e com tanta facilidade, que agora só poderão cair. Espero que o trambolhão seja enorme. É que na justiça como nas outras áreas, custa muito produzir obra de qualidade. Resolveram trilhar os caminhos do oportunismo carreirista. O Presidente do FCP era o alvo perfeito. Espero que fiquem mal na fotografia, quase tanto como ficou Dorian Gray.
O comportamento do SLB é uma vergonha. Chamam a polícia, promovem livros e filmes, servem-se de um gestor que é presidente de um outro clube que acaba por fechar, de um assalariado que é o principal accionista dum outro clube da 1ª Liga que, entretanto, era dirigido por antigos directores do SLB, com quem estabeleceram acordos, política e desportivamente, incorrectos e tomaram a iniciativa inédita, neste país, de apoiarem um partido político na corrida eleitoral. Dizem sempre que não, alguns até ficam indignados, mas julgam mesmo que são o clube do regime e o LFV deve estar convencido que tem mais poder que o Cavaco Silva. O SLB goza dos mais amplos poderes: “elege”, “mata”, “esfola”,” julga”, “condena” e adora ser “carrasco”. É um perigo e o Estado devia cuidar mais atentamente das prerrogativas que o SLB goza, sob pena de termos um Estado dentro de outro Estado, tal o poder e a influência do SLB nas variadíssimas instituições públicas, com a bênção de uma Comunicação Social que lhe é fidelíssima. Tem todo o direito o SLB de colocar a FPF em tribunal. Pela minha parte, só espero que o FCP e PdC façam o mesmo, relativamente à Liga e ao Dr. Ricardo Costa. Até às últimas instâncias. No meio deste processo há mais alguns pequenos patifes que vieram à tona, quando descobriram que poderiam aproveitar para destilar um pouco de mais veneno ou para tentar ganhar o Euromilhões, numa manhã de nevoeiro.
Acho que vamos poder respirar um pouco, durante algum tempo. Gosto muito de futebol, gosto ainda mais do FCP, mas incomoda-me esta "atenção" que nos foi dedicada pela UEFA. A SAD agiu de forma muito controversa ao não recorrer do castigo aplicado ao FCP. Se foi estratégico, foi muito arriscado. E, com o FCP não se deve correr riscos quando o perigo é eminente. O FCP não tem donos e os seus titulares servem para o gerir, honrando sempre o seu bom nome, a sua cultura e história, ainda que sejam os autores excepcionais dos capítulos mais recentes. Aliás, esse crédito não retira responsabilidades, acresce-as. Era desejável que o FCP, como accionista principal, pressionasse a SAD do FCP. Afinal, é o seu nome e prestígio que estavam em causa. Bem sei que os dirigentes são os mesmos, então talvez a primeira mudança devesse partir daí.
O director de comunicação da UEFA, William Gaillard, garantiu esta terça-feira a neutralidade da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no processo de admissão do F.C. Porto à Liga dos Campeões 2008/09. Mais, o porta-voz do organismo europeu assume que o presidente da FPF «nunca pressionou» ninguém no âmbito do mesmo caso.
«A Federação Portuguesa de Futebol manteve-se neutral em todo o processo, nunca tentou influenciar o Comité de Controlo e Disciplina ou o Comité de Apelo da UEFA, sempre respeitou a independência destes dois órgãos e em nenhum momento interferiu com o processo jurídico», revelou William Gaillard, em declarações à Agência Lusa
Depois, o director de comunicação da UEFA explicou que o presidente da FPF, Gilberto Madaíl, «é um membro do Comité Executivo da UEFA e nunca pressionou quem quer que seja na UEFA», pois esteve «completamente fora do debate».
Só não percebo porque é que o Benfica não coloca a UEFA em tribunal?...Se foram estes que decidiram prejudicá-lo...É fácil, é directo e é capaz de dar mais Milhões...
A UEFA tremeu perante este caso complicado. Essa ideia que a UEFA convida os clubes a participar na CL e não fica obrigada a cumprir a retroactividade, é muito original. Se assim fosse, não se tornava necessário que estabelecesse qualquer regra para castigar. Decidia e condenava, segundo a sua crença. Mais, no caso do Milão o tribunal desportivo italiano tinha condenado severamente o clube, logo não havia dúvidas que esse direito de “não convidar” lhe estava conferido automaticamente. Para quê a regra ? e se escrita porque há-de estar acima da lei ?
ResponderEliminarUma trapalhada bem portuguesa que talvez ajude a UEFA a não ser megalómana e a cuidar um pouco melhor da sua casa, sem cuidar da dimensão dos clubes, como Platini gosta que pensem, mas não pratica. Platini, o presidente que pisca o olho aos pobres para tratar melhor dos ricos.
A Liga que tomou a iniciativa de fazer justiça, aplicando critérios jurídicos, altamente controversos. Não entendo que um grupo reunido sob o nome de CD se ache no direito de julgar com o recurso exclusivo a escutas e às declarações de uma testemunha hostil, que nem sequer foi ouvida em sede LPFP. Nem num país do 3º. Mundo. Teríamos que recuar até aos tempos da ditadura para assistir a tanto desprezo pela dignidade de um cidadão acusado, ao ser-lhe recusado, de facto, o direito de defesa. Não havendo contraditório, não pode haver defesa, e não funcionando em pleno esse prato da balança, não pode haver julgamento, e muito menos justiça
ResponderEliminarO Dr. Loureiro e o Dr. Ricardo Costa se tivessem um mínimo de dignidade demitiam-se dos seus cargos. Fizeram um péssimo trabalho em nome da Justiça e permitiram que os instintos mais primários viessem à tona, descredibilizando a justiça, que dizem defender, e acirrando ao máximo as tensões clubistas. A justiça é suficientemente importante – ainda que desportiva – para ser entregue a uma personalidade sem experiência, ávida de protagonismo e aparentemente incapaz de se autonomizar das pressões a que foi sujeito. O Presidente, com aquela bonomia trabalhada, mostrou a face mais detestável da política : grandes palavras, gestos largos, muitas promessas cheias de bondade e tudo termina num tacticismo insuportável para agradar a gregos e troianos, para acabar por ceder e de forma vergonhosa. Quando LFV lhe levantou a voz o tipo ficou cheio de medo e rendeu-se. Não servem. Demitam-se !
O aparelho de justiça em Portugal é o que se vê. Muita morosidade, processos que são arquivados e reabertos porque uma testemunha hostil escreveu um livro. Constitui-se uma equipa especial com as melhores vedetas lá do sítio, e com a bênção do PGR, para acabar de vez com o inimigo público . O pais inteiro ajoelhou-se perante a dinâmica, a competência e a obra produzida por aquele grupo, o verdadeiro “dream team” da justiça portuguesa. Com essa tarefa chegaram tão alto e com tanta facilidade, que agora só poderão cair. Espero que o trambolhão seja enorme. É que na justiça como nas outras áreas, custa muito produzir obra de qualidade. Resolveram trilhar os caminhos do oportunismo carreirista. O Presidente do FCP era o alvo perfeito. Espero que fiquem mal na fotografia, quase tanto como ficou Dorian Gray.
ResponderEliminarO comportamento do SLB é uma vergonha. Chamam a polícia, promovem livros e filmes, servem-se de um gestor que é presidente de um outro clube que acaba por fechar, de um assalariado que é o principal accionista dum outro clube da 1ª Liga que, entretanto, era dirigido por antigos directores do SLB, com quem estabeleceram acordos, política e desportivamente, incorrectos e tomaram a iniciativa inédita, neste país, de apoiarem um partido político na corrida eleitoral. Dizem sempre que não, alguns até ficam indignados, mas julgam mesmo que são o clube do regime e o LFV deve estar convencido que tem mais poder que o Cavaco Silva. O SLB goza dos mais amplos poderes: “elege”, “mata”, “esfola”,” julga”, “condena” e adora ser “carrasco”. É um perigo e o Estado devia cuidar mais atentamente das prerrogativas que o SLB goza, sob pena de termos um Estado dentro de outro Estado, tal o poder e a influência do SLB nas variadíssimas instituições públicas, com a bênção de uma Comunicação Social que lhe é fidelíssima.
ResponderEliminarTem todo o direito o SLB de colocar a FPF em tribunal. Pela minha parte, só espero que o FCP e PdC façam o mesmo, relativamente à Liga e ao Dr. Ricardo Costa. Até às últimas instâncias.
No meio deste processo há mais alguns pequenos patifes que vieram à tona, quando descobriram que poderiam aproveitar para destilar um pouco de mais veneno ou para tentar ganhar o Euromilhões, numa manhã de nevoeiro.
Acho que vamos poder respirar um pouco, durante algum tempo. Gosto muito de futebol, gosto ainda mais do FCP, mas incomoda-me esta "atenção" que nos foi dedicada pela UEFA.
ResponderEliminarA SAD agiu de forma muito controversa ao não recorrer do castigo aplicado ao FCP. Se foi estratégico, foi muito arriscado. E, com o FCP não se deve correr riscos quando o perigo é eminente. O FCP não tem donos e os seus titulares servem para o gerir, honrando sempre o seu bom nome, a sua cultura e história, ainda que sejam os autores excepcionais dos capítulos mais recentes. Aliás, esse crédito não retira responsabilidades, acresce-as. Era desejável que o FCP, como accionista principal, pressionasse a SAD do FCP. Afinal, é o seu nome e prestígio que estavam em causa.
Bem sei que os dirigentes são os mesmos, então talvez a primeira mudança devesse partir daí.
O director de comunicação da UEFA, William Gaillard, garantiu esta terça-feira a neutralidade da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no processo de admissão do F.C. Porto à Liga dos Campeões 2008/09. Mais, o porta-voz do organismo europeu assume que o presidente da FPF «nunca pressionou» ninguém no âmbito do mesmo caso.
ResponderEliminar«A Federação Portuguesa de Futebol manteve-se neutral em todo o processo, nunca tentou influenciar o Comité de Controlo e Disciplina ou o Comité de Apelo da UEFA, sempre respeitou a independência destes dois órgãos e em nenhum momento interferiu com o processo jurídico», revelou William Gaillard, em declarações à Agência Lusa
Depois, o director de comunicação da UEFA explicou que o presidente da FPF, Gilberto Madaíl, «é um membro do Comité Executivo da UEFA e nunca pressionou quem quer que seja na UEFA», pois esteve «completamente fora do debate».
in Maisfutebol
Só não percebo porque é que o Benfica não coloca a UEFA em tribunal?...Se foram estes que decidiram prejudicá-lo...É fácil, é directo e é capaz de dar mais Milhões...
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