Vale a pena ler a notícia completa, mas saliento a seguinte parte:
«(...) A Associação Académica apresentou um protesto na Federação Portuguesa de Futebol, alegando a anulação de um golo no seu encontro com o Benfica e, além disso, o árbitro permitiu que o jogo prosseguisse sem terem sido retiradas as almofadas arremessadas para o campo pelo público, assim como deixou que a partida continuasse com duas bolas no terreno e que o massagista benfiquista assistisse dentro do campo um jogador, enquanto o prélio se desenrolava como se nada tivesse acontecido... Enfim, coisas do arco da velha!»
Jornal de Notícias, 09/03/1938
Pois é, há 70 anos já era assim...
todos nós que sofremos pelo clube na década de 70 e princípios de 80, ouvimos falar dessa estranha verdade desportiva. Essa verdade que fez com que clubes construissem a sua grandeza com a ajuda dos jornais da epoca.
ResponderEliminarna altura, falavasse que os senhores que faziam parte da ditadura tb deram uma ajuda.
Tenho um poster da revista "Stadium" desta equipa do FCP de 1938 que o meu pai me legou ! Era uma grande equipa, treinada por Joseph Szabo, húngaro, que depois foi terinar o Sporting e teve igualmente sucesso.
ResponderEliminarMas já a capital do Império precisava de um clube ( o sport lisboa ) representativo do Mundo Português.
E não ficava nada bem que um clube do Porto e não da capital do Império, ainda por cima de cores monárquicas fosse o melhor clube de Portugal.
E foi assim que nos começaram a tramar e construiram uma gloriosa história ( com o imprescindível apoio do glorioso Estado Novo ).
Quando me lembro das mesas de matraquilhos antigas, está lá a história futebolística de meio século.