quarta-feira, 16 de julho de 2008

TAS bem, mas queremos mais!

Nasci portista: desportivamente é talvez a única condição que não me merece dúvidas nem me permite pessimismos.

Prepara-te para o pior, para que o pior não possa acontecer. Acho que a Direcção fez mais ou menos isso e reagiu, sempre bem, aos ataques dos “bandidolas”.


Não estou feliz, porque este processo que ainda corre em instâncias nacionais, tem sido gerido de forma tão pouco independente e profissional, que podemos esperar que essa confluência de interesses que tem funcionado, objectivamente contra o FCP, ainda tente qualquer bicada, no estertor desta morte anunciada. Esta “vitória” do FCP no TAS, não é apenas uma derrota do SLB+VG. É uma derrota do CD da Liga, dos cinco revoltados do CJ da FPF, de Hermínio e Madaíl, da PGR e MP e da Comunicação Social, moralista e “encarnada”.

Espero que Platini seja “castigado” em função da sua leviana interpretação dos factos. Não merece estar na UEFA: uma completa desilusão.

Estou aliviado, calmo e sereno. Acho que os sócios do FCP merecem esta “vitória”. A Direcção, ultrapassada esta fase, deve passar à ofensiva. Ponderadamente, mas com firmeza. Queremos vingança: não podemos admitir que o nome do FCP seja humilhado em vão.

Os moralistas e inquisidores – obviamente personalidades acima de qualquer suspeita – não compreenderam, ainda, que não é PdC que tem que provar que está inocente. Essa inversão que reputadas personalidades praticam despudoradamente é um claro ataque aos fundamentos da gestão da justiça, num estado de direito. PdC apenas é obrigado a desmontar as peças acusatórias e contraditar a sua validade. Aliás, se berrasse aos quatro ventos que ERA INOCENTEEEEEEEE, valia de alguma coisa? De certeza, que era tomado como um acto desesperado de alguém com a corda na garganta.

A sentença há muito estava ditada. Porém, se houvesse um pouco de senso, e uma ideia como individualmente se deveria exigir que a justiça actuasse e como se deveria agir face aos procedimentos que toma, bastava atentar no caso da “fruta”: bastou um juiz independente da PGR e do MP para desfazer todo o libelo acusatório, o que fez de forma exemplar. Arrasou a verdade que tinham formatado.

Apesar disso, e falo nesta altura porque só nesta altura acho adequado fazê-lo, não creio que os dirigentes do FCP tenham cometido qualquer crime, mas acho que algumas “rotinas” e “ligações” que foram reveladas, não são eticamente conformes o enorme prestígio que o FCP granjeou. À mulher de César não basta ser séria. O FCP tem de ser muito melhor dentro e fora do campo, exactamente porque somos o alvo a abater, exactamente porque somos simplesmente os melhores.


E ser melhor nada tem a ver com ingenuidade. Preparados para a luta, quando não nos permitirem outro recurso. Sem medo. E sem pecado.

5 comentários:

  1. «A Direcção, ultrapassada esta fase, deve passar à ofensiva. Ponderadamente, mas com firmeza. Queremos vingança: não podemos admitir que o nome do FCP seja humilhado em vão.»

    Evidentemente, estou 100% de acordo.

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  2. Tanbém gostaria de ver a Direcção do FCP e a Administração da Futebol-SAD serem mais enérgicos na defesa do bom nome do nosso Clube.
    Compreendo que haverá estratégias a seguir que não poderão ser do nosso conhecimento. Talvez estejam a esperar pelo timming certo...mas... quem espera desespera e eu já estou desesperado porque gostava de ver alguem "ir à luta" em defesa do nosso FCP.
    Não precisa ser mais uma tarefa para o nosso Presidente PdC carregar aos ombros! Não existem figuras no nosso Clube para liderarem esta luta?
    Se repararem, os maiores contributos em defesa do FCP teem surgido de simples sócios mas com algum peso na comunicação social, como Sousa Tavares e Rui Moreira!

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  3. Os meus parabéns, acho a sua interpretação deste imbróglio judicial perfeita.

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  4. Temos mesmo de passar à ofensiva!
    O silêncio levado a cabo pela administração da sad desde que 'rebentou' o apito dourado em Dezembro de 2004 tem sido ensurdecedor. O FC Porto tem o direito ao bom nome. Uma vez fechados os casos na justiça civil é preciso ser implacável com as atoardas dos nossos inimigos (onde se inclui obviamente a comunicação social lisboeta).

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  5. "Uma vez fechados os casos na justiça civil é preciso ser implacável com as atoardas dos nossos inimigos (onde se inclui obviamente a comunicação social lisboeta)."

    Concordo inteiramente, primeiro é preciso limpar o nome de PdC e FCp na justiça civil e só depois desferir os golpes que inevitavelmente terão que ser desferidos.

    A vingança é um prato que se serve frio...

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