quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Não somos equipa para a Champions
«Do jogo de ontem fica-me uma reflexão. Depois de ter visto a superioridade do FC Porto quando foi à Luz, em que empatou mas mereceu ganhar, e a Alvalade, onde venceu com toda a justiça, fica-me a ideia de que uma equipa suficiente para a Liga portuguesa é insuficiente para a Liga dos Campeões. Podemos argumentar que o resultado do jogo de ontem foi injusto, mas o FC Porto não merecia mais do que o empate. E apesar de em termos classificativos a situação não ser dramática, fica a ideia de que o FC Porto vai ter muita dificuldade para conseguir o apuramento.»
João Vieira Pinto
in O Jogo 22/10/2008
Tal como muitos adeptos costumam dizer, é nas provas internacionais que por norma se faz um juízo correcto sobre o potencial de uma equipa, em especial na Champions, que é maior competição de clubes do Mundo. Na sua crónica nas paginas de O Jogo, JVP sintetiza no paragrafo acima transcrito que o FC Porto versão 2008/09, apresenta um diferencial marcante para aquilo que são os requisitos mínimos para sobreviver numa competição como esta.
À saída do estádio após o encontro frente ao Dínamo de Kyev, ouvia-se varias teses e teorias sobre mais um falhanço da equipa. Dos guarda-redes aos avançados, poucos escapam as criticas dos adeptos e o treinador é uma figura com uma imagem em elevado grau de desgaste.
Dei comigo a questionar-me se haverá fundamento para estas criticas generalizadas à equipa. Será este plantel assim tão limitado na sua qualidade?
Num exercício mental simples verifiquei que temos um guarda-redes que precisa de ir ao divã do psicólogo, temos uns defesas laterais que não são carne, nem peixe (que é como quem diz, defendem mal e não atacam), o meio campo sobrevive dos fogachos de Lucho, tudo o resto sobrevive no limiar da mediania. No ataque Lisandro corre só e sem destino, rodeado e amarrado por companheiros sem rasgos e sem ideias.
Os factos saltam à vista, e há alturas em que devemos descer à Terra, pôr de lado o fervor clubistico, que quase sempre nos tolda a verdadeira percepção das coisas. Assim, de forma fria e cruel, constato que este FC Porto é um mar de equívocos, curto na sua valia, como na sua ambição e querer. Em suma, somos uma equipa sem o nível de excelência para participar na Champions.
Lamento que tenhamos desbaratado parte substancial do orçamento a comprar alguns jogadores de qualidade discutível. Foi um dos defesos que mais investimos financeiramente no plantel, mas compramos atletas de 2ª linha a preços de jogadores de 1ª água.
Mas vamos acreditar que os milagres ainda existem e crer que ainda podemos chegar à próxima fase da Champions. No mínimo garantir a presença na Taça UEFA e esperar que esta equipa possa crescer, como tantas vezes repete o Professor Jesualdo. Mas será mesmo que este plantel tem ponta por onde evoluir?
Fotos: Record e uefa.com
«Ora, bem sei que a Taça UEFA é apenas um mal menor, e que, mesmo sendo menor, não deixa de ser um mal e um retrocesso significativo para uma equipa que, nos últimos anos, tem marcado presença regular entre as 16 melhores formações europeias. Contudo, estando em fase de reconstrução, como Jesualdo Ferreira tem sublinhado e as evidências confirmam, talvez este FC Porto seja de facto curto para a Champions, mas possa beneficiar da experiência numa competição um pouco menos exigente. Afinal, foi na Taça UEFA que José Mourinho construiu o FC Porto campeão europeu…»
ResponderEliminarJorge Maia
O JOGO, 23/10/2008
Há alguma injustiça no seu comentário. Julgo que resumir o meio campo a Lucho é cada vez mais 1 erro crasso (como bem se viu no jogo com o D.Kiev, foi Meireles que mais mobilizou enquanto Lucho se escondeu do jogo). Discordo também com a leitura que faz do plantel, na sua globalidade. Acho profundamente injusto comparar Sapunaru com Bosingwa (para não utilizar o chavão "são jogadores diferentes", como o último era de Paulo Ferreira), porque Sapunaru está nos 1ºs meses de clube. Comparem este Sapunaru com o Bosingwa de 2004/05, quando começou a jogar com alguma regularidade, sobretudo no ano seguinte. Por essa mesma ordem de razões, comparem Rodriguez com o Quaresma que chegou - no mínimo - "deslavado" de Barcelona, que nem titular era com Fernandez! E comparem, então, o Paulo Assunção que andou emprestado, sem sequer se conseguir afirmar, com o Fernando. O resto, são comparações injustas.
ResponderEliminarIsto não quer dizer que considere que o FCPorto tem 1 plantel ao nível dos últimos anos. Tem 1 lapso gravíssimo, uma cratera de todo o tamanho, que é o lugar de defesa lateral esquerdo. E sublinho "lateral", porque qualquer defesa central pode servir de meco ali. É preciso alguém que suba, que defenda, que se saiba posicionar nas compensações. Coisa que, naturalmente, nem Lino nem Benitez conseguem. Fucile só sobressai porque é menos mau e compromete menos defensivamente. Mas na verdade, sem 1 Lateral Esquerdo de raíz, o FCP será sempre uma equipa manca. Não é colocando o Raúl Meireles a fazer diagonais do meio campo para a esquerda que se constrói jogo.
De resto, estou satisfeita com o plantel. O grande problema é que este ano foi violada a regra de ouro: perder mais de 2 titulares por ano. Perder 3 titulares, ainda por cima 3 que determinavam a dinâmica da equipa, é muito. Por isso, esta equipa é nova. É preciso ter paciência e esperar (sem fechar os olhos aos negócios gravíssimos e muito estranhos que se continuam a fazer na América Latina). Nem que, tal como em 05-06, quando o holandês lunático (e aqui digo-o no pior dos sentidos) nos conseguiu fazer eliminar da Champions pelo poderoso Artmedia, tenhamos de admitir que, neste momento, não temos estofo para a Champions. É evidente, no entanto, que esta é 1 dimensão quase meramente desportiva, porque a eliminação da Champions assina o contrato de venda de Lucho e Bruno Alves.
Cumps.
Canossa
" (...) meio campo sobrevive dos fogachos de Lucho, tudo o resto
ResponderEliminarsobrevive no limiar da mediania"
Congratulo-me com o facto de existir, finalmente, mais alguém que não
tem receio de escrever uma frase destas.
É precisamente aqui que começa o erro de base deste FCP "à la Jesualdo".
Digam o que disserem e escrevam o que quiserem, uma equipa com o
historial do nosso clube, uma equipa que passa 95% de toda a temporada
em movimentos de ataque, não pode nunca utilizar este meio-campo de
''dois trincos e meio". Enquanto não resolvermos isto, escusado será
pensar em qualquer brilharete na Champions League.
Nas últimas épocas, este gravíssimo problema apenas foi disfarçado (e
apenas a nível interno, note-se) devido ao facto de termos tido 2
elementos, em grande forma, na nossa frente de ataque: Lisandro e
Quaresma. Era apenas uma questão de tempo até este problema-chave vir
de novo à tona.
Ora, na presente temporada, tudo se complica ainda mais quando 2
destes elementos se chamam Fernando e Meireles. Juntou-se assim um
novato, sem qualquer prova-provada (por muitos "corantes e
conservantes" que O JOGO lhe queira adicionar) ao nosso pior médio dos
últimos 3 anos.
Meireles seria apenas um jogador mediano em qualquer outra equipa que
não o FCP. Mesma a sua mais falada mais-valia: os remates de longa
distância, não têm grande fundamento concreto numa leitura mais atenta
ao seu rácio tentativas/golos obtidos. 9 golos em quase 4 épocas e
meia...
Ora, enquanto Meireles for titular, o nosso futebol nunca terá
imaginação ofensiva suficiente para brilhar. Urge pois colocar, de uma
vez por todas, Lucho no seu lugar (precisamente o de Meireles) e
utilizar um elemento marcadamente atacante à sua frente. Aliás, mesmo
o próprio Lucho daria uma boa crónica...
Dada as opções erradas do nosso técnico na constituição do actual
plantel, creio que só para o ano este problema fulcral poderá ter
solução.
Até lá, causa-me espanto que um jogador supostamente de 6 milhões, com
ritmo-Inter (melhor ainda, com ritmo-Mourinho) na cabeça e nos pés,
leve tanto tanto a adaptar-se a um plantel fraco como o nosso...
Para não me alargar mais, deixo duas sugestões para a defesa e ataque.
Primeiro, que as pessoas se lembrem de como o Emanuel foi afastado da
titularidade (apenas e só, no fundo, pelo estigma da idade) e que me
digam em quê, exactamente, um imberbe como o Rolando poderá, alguma
vez, dar mais garantias no presente.
Na frente, o óbvio: apresentar, de uma vez por todas, o Hulk ao "gang"
argentino.
Basta um simples "passou-bem".
Ontem disse exactamente o msmo ...
ResponderEliminarNão temos ( este ano ) estaleca para a Champions.
Esperemos que os equívocos se desvaneçam e que Janeiro traga um bom lateral esquerdo, o Ibson e o Adriano desfazendo-nos de alguns pesos mortos que por lá andam.
Mas para a Europa será tarde. Ao menos a Uefa.
Ana Martins disse:
ResponderEliminar«a eliminação da Champions assina o contrato de venda de Lucho e Bruno Alves»
Cara Ana, afirma que esta equipa é nova e que é preciso ter paciência e esperar. Contudo se, conforme prevê, o Lucho e o Bruno Alves forem os próximos a sair já no final desta época, acha que podemos esperar uma equipa melhor para o ano?
C disse:
ResponderEliminar«Meireles seria apenas um jogador mediano em qualquer outra equipa que não o FCP»
Caro C, na tua opinião o problema é a falta de qualidade do Meireles, ou ele não ter as caracteristicas adequadas para jogar no lugar em que joga?
Dito de outra maneira, se o Meireles jogasse a trinco (tal como faz na Selecção Nacional), o problema deixava de existir ou, na tua opinião, pura e simplesmente não tem categoria para jogar no FC Porto?
Sinceramente, não concordo com a falta de qualidade do Raul Meireles. E não creio também que a sua mais valia seja o remate de longe, bem longe disso ;). Também não creio que o nosso plantel seja tão fraco como o querem pintar. Penso que o que tem reduzido a qualidade deste plantel, tirando a lateral esquerda onde concordo que temos um problema de raiz, será a má colocação dos elementos em campo e aqui, para minha infelicidade visto que não gosto de o fazer, não consigo por as culpas em mais ninguém que não seja o prof. Jesualdo. Continuo a dizer que o meio campo com 4 elementos seria a opção adequada. Entrando mesmo por um pequeno delirio, gostava bastante de ver o meio campo com: Fernando, Raul, Ibson e Lucho. (já em relação à volta do Adriano, não me cheira que fizesse alguma diferença neste tipo de jogo). Como infelizmente não há Ibson, que jogue o Tomás Costa no seu lugar. Já agora, para quando desistir na insistência em Mariano e no Cebola e apostar na titularidade do Hulk em dupla com Lizandro?! Creio que estes poucos minutos que eles têm jogado juntos contribui mais para desentendimentos entre os dois do que propriamente um entendimento que a existir poderia ser mortifero para os adversários.
ResponderEliminarna taça de portugal frente ao sporting se o porto perder, penso que o brilhantismo de Jesualdo será meter o lugar à disposição.
ResponderEliminarMais uma vez, foi uma triste exibição, onde contava-se os N lances em que bolas eram apenas bombeadas para a área, ou seja, parecia Portugal Vs Albânia, onde se jogava simplesmente à sorte.
Se a sorte prevalecesse a bola ir ter a um jogador do Porto, e novamente se a sorte tornasse a surgir, talvez o jogador conseguisse rematar para golo....
é incrível como o treinador ainda não consegue montar tácticas de jogo directo....mas nao, bombear bolas é o k está a dar.
os jogadores fizeram o que sabiam....foi um jogo k deixa mt a desejar ao Porto como EQUIPA
Todo o mundo tem direito a opinião, sejam catastrofistas ou optimistas. Mas, as derrotas e as vitórias tendem a tornar os conceitos e as opiniões, demasiado definitivas para o meu gosto. Ou seja, numa temporada mais oscilante da equipa, todas as semanas somos contemplados com novas verdades e certezas, sobre os dirigentes, treinadores e jogadores.
ResponderEliminarE há uma certa tendência – bem nacional – de profetizar e criticar, como se cada um de nós fosse melhor treinador que os profissionais, e a cada um bastasse o pelouro da bancada para ser tão competente como o homem que se senta no banco e tem por missão treinar.
Numa mesma semana lemos que o Meireles não cabe numa equipa como o FCP e o Lucho é o "único" ou que o Meireles foi o melhor jogador do FCP na 2ª parte do último jogo para a CL e que Lucho se escondeu demasiado nessa 2ª. parte.
Já tive a oportunidade de escrever sobre a crítica que o meu caro amigo NN escreveu sobre o Arsenal – FCP. Foi assim : enquanto os que estavam perto de mim no Emirates consideraram um verdadeiro disparate a substituição do Meireles, o nosso NN considerou que foi dos piores em campo. Será que ver o jogo na TV, sobre a relva ou no cimo de uma bancada muda as perspectivas e as avaliações ? Há treinadores que colocam observadores numa posição bem acima do terreno do jogo, para uma avaliação mais completa do jogo.
Por outro lado, há o nosso olhar que não acompanha o jogo de forma igual. Atentamos e acompanhamos o jogo de forma diferente, vimo-lo de maneira diferente, conforme a nossa situação na bancada e a nossa posição de princípio relativamente ao valor do jogador. As nossas opiniões estão (de)formadas por uma valoração que é necessariamente imperfeita e viciada por alguns juízos pouco objectivos, tais como a ponderação que fazemos do atleta, sendo que não utilizamos os mesmos barómetros nem a mesma bitola para aferir o comportamento relativo que permite comparar o desempenho de cada um, nem utilizamos qualquer ponderação às tarefas e dificuldades dos papeis que tiveram de cumprir no xadrez táctico da equipa, e segundo as dificuldades que lhes foram colocadas pelo adversário.
Por outro lado, se vimos o jogo pela TV podemos chegar melhor ao pormenor, mas no Estádio acompanhamos melhor a movimentação dos jogadores , incluindo os que não sou contemplados pela câmara (o jogo sem bola), bem como ficamos com uma noção mais próxima das nuances tácticas que vão ocorrendo no jogo. Há portanto condições objectivas e subjectivas que enformam a nossa avaliação, que a torna necessariamente falível.
O Nuno que gozava o pleno de merecer a titularidade na equipa, depois do golo que sofreu e a forma como, aparentemente, tremeu em função desse desaire, de certeza que em muita gente onde havia apenas certeza passou a haver um alto grau de incerteza.
Há dentro do desencanto, quase unânime, das exibições do FCP (CL e 1ª Liga) um mundo de construções e desconstruções, nomeadamente sobre a última fornada de contratações, da valia dos contratados, e sobre o mérito e demérito do treinador na sua integração e aproveitamento.
Na m/perspectiva há jogadores com potencial : Hulk , Rolando, Tomás Costa, Fernando (regressado) e Stepa (contratado o ano passado) ; à espera de confirmação (Pelé, Candeias, Sapu e Guarín), Benitez parece-me descartável e Cebola que sempre considerei a melhor contratação teima em não confirmar o esforço financeiro feito : já não sei quanto vale !
O treinador dispersou-se na pré-época em múltiplas experiências, uma metodologia como qualquer outra, e ainda não encontrou o rumo. Pode ser que JF encontre a bússola que lhe aponte o caminho certo. Oxalá : o futuro segue no próximo sábado e vai ser um exame para o treinador.
Esta é a minha verdade, obviamente imperfeita.
Vai uma apostinha em como o Carlos Queiroz será o próximo treinador do FCP ?
ResponderEliminarCaro José Correia,
ResponderEliminar«afirma que esta equipa é nova e que é preciso ter paciência e esperar. Contudo se, conforme prevê, o Lucho e o Bruno Alves forem os próximos a sair já no final desta época, acha que podemos esperar uma equipa melhor para o ano?»
Eu sou das que acredita que os jogadores passam e o clube fica. Por isso, embora não goste de perder os melhores jogadores (quando era mais nova ficava lavada em lágrimas, hoje já tenho juízo), entendo que essa é uma realidade inexorável e que clubes como o fcporto encontraram nesta estratégia a sua sobrevivência e, de certa forma, especializaram-se. É escusado vir aqui com nomes de atletas comprados por x e vendidos por x+200%/300%/400%, todos o sabemos. Sempre vendemos os melhores jogadores e fomos ficando com outros, vendendo a 1 ritmo de 1/2 jogadores por ano. Por isso, se o Bruno Alves e Lucho forem embora, outros ficarão para crescerem e exponenciarem-se: rodriguez, lisandro, tomás costa, fernando, pélé, hulk, meireles...Numa 2ª linha temporal poderia até avançar com Rolando ou Candeias (se tiver juízo e 1 treinador menos medroso). Por isso a minha resposta é: inicialmente, ficaremos com pior equipa, mas apenas a fase 1 de um processo bem mais lato.
Julgo, no entanto, que a mudança de ciclo para 09/10 vai ser inevitável. E por várias razões: mudança de treinador, regresso de Ibson e saída de Alves e Lucho (será desta que percebemos que 2 8's não fazem o jogo de 1 nº 10 e de 1 nº8?!), fim do processo Apito Dourado nos Tribunais, admissão (ou não) nas provas da UEFA, isto já para não falar na crise financeira/acesso dificultado a crédito que poderá fazer estagnar o mercado de compra e venda de jogadores.
Enfim, a ver vamos.
cumps
canossa
Um clube que tem a historia que nos temos, tem que se sustentar nela e ir buscar todas as forças para tentar dar a volta as adversidades....
ResponderEliminarVencer o Dinamo Kiev, penso que não era pedir muito...é uma boa equipa, mas ao nosso alcance, e bastou ver quando a equipa arquitectou uma ou outra jogada em velocidade, que os ucranianos cederam, vasilaram, erraram...
Infelizmente foi sol de pouca dura, e que quando correm uns para cada lado, coisa mais que evidente na nossa equipa, não existe por muita qualidade que ressista.
Porque eu acredito que temos qualidade nesta nova fornada de jogadores que entraram, o problema é que não acredito que JF tenha condições para tirar o maior rendimento do grupo de trabalho...isto não é uma equipa á PORTO.
O Porto não é uma equipa solidaria, o porto não joga, e agora chegamos ao cumulo de existir falta de transpiração....coisa impensavel no nosso clube.
Por isso não espero muito mais do JF, porque penso que não dá mais.
Já chegou a vergonha em Londres, e agora ao fim de 3 anos, um jogo de capital importancia, a equipa não foi capaz de dar tudo, para conseguir inverter a situação.
Uma equipa á Porto, nunca poderia ter perdido este jogo, e da forma que o perdeu...
No final, as declarações que tudo fizemos para ganhar e com os jogadores que temos...
De uma vez por todas, tenha coragem, e diga realmente o que se passa no departamento de futebol, porque cada vez mais me parece que JF irá ficar sozinho acabará demitido, e os verdadeiros culpados, continuaram na sua senda..contratar..contratar...contratar....e quem vier atras feche e a porta!
Porque se alguem é culpado de nao termos uma equipa á PORTO, essa culpa é da $ad, que esta a deixar cair a essencia do clube a sua mistica que sempre foi o suporte e o sustento dele...
Custa a entender como PC deixa que isto aconteça...
Os resultados estão á vista de todos...e não são as derrotas, são como as mesmas acontecem...
O "nosso amigo" Urtigão, com o seu comentário penso que foca exactamente o que eu penso e que tenho trocado impressões com outros adeptos.
ResponderEliminarEu não exijo ao porto que ganhe sempre, mas que jogue sempre para ganhar, esforço, garra e dedicação! Aquilo que sempre vi os jogadores do Porto fazerem (os que não conseguiam sairam), foi assim que o Porto me "educou" como adepto, desde miúdo.
Com vitórias e derrotas, com o "foi quase", "mereciamos mais", "fomos melhores", e que muitas vezes era verdade, porque tinhamos sido melhores, os jogadores tinham querido ganhar. Ora neste Porto não parece haver isso.
Há jogadores a jogar para si, ou para os amigos, há problemas CLAROS entre alguns jogadores, há egoismo CLARO de alguns jogadores ou falta de vontade de passar a outros, mas ninguém parece querer saber, há falta de vontade e muito dinheiro gasto com poucos resultados.
Todos têm culpa, e se a SAD tem a sua cota parte nos negócios e na maneira como está a abandonar o treinador e a desligar-se dos sócios, o treinador tem de ser o reflexo do que há em campo, tem de ter a sensibilidade de agitar as águas, de mostrar quem manda e o que se pretende, e quem não cumpre: BANCO! Sem medo, seja Lucho ou Licha, Helton ou Meireles, seja quem for.
Continuar a apostar no mesmo "cavalo" errado, passa de erro a estupidez, se não há espirito de união entre os jogadores (e percebe-se que aí a SAD pode ter feito o pior negócio de sempre pelas implicações que parece estar a ter no balneário as vindas de Hulk, Rodriguez, e o aumento assustador do clã argentino), o treinador tem de ser responsabilizado pelo que não há: vontade de ganhar!!
Chegar ao fim dos jogos e dizer que "crescemos" já não convence...
Estou farto de ver o Porto "crescer" e não amadurecer...
Partilho parte das ideias do Urtigão e do Metz.
ResponderEliminarNa próxima semana, depois de mais um jogo para o campeonato e com um maior distanciamento relativamente à derrota caseira com o Dínamo Kiev, irei publicar uma análise sobre o assunto.
P.S. Leram a crónica do Rui Moreira na BOLA de hoje?