domingo, 12 de abril de 2009

Porto Personalizado


O FC Porto entrou para o jogo ante o Estrela da Amadora com algumas alterações no onze habitual, com a entrada de Andrés Madrid, Mariano e Farías - este último a substituir o primeiro jogador da Liga a simular um penálti na presente época. Antes do início da partida, os adeptos portistas poderam assistir a um momento "RTP Memória" com a entrega dos troféus de campeão da Liga de 2006/07 e 2007/08.

Quanto ao jogo, a equipa entrou algo passiva, talvez ainda com o jogo de Manchester na memória e o de quarta-feira no pensamento. Com algum cansaço compreensível à mistura, principalmente de Lucho, Meireles e Rodriguez, o FCP poucas vezes ultrapassou a linha de meio campo nos primeiros 10 minutos. O Estrela aproveitou estes momentos iniciais para criar situações de algum perigo para a baliza de Hélton. O Porto reagiu, equilibrou o jogo, mas sem grandes oportunidades, acabando por chegar ao golo com um livre soberbo de Bruno Alves (sim, esse que "não marcaria outro igual na vida"). Estava aberto assim o caminho para a vitória que repunha a vantagem de 23 pontos sobre a Académica.

Na segunda parte, os portistas melhoraram muito, batalhando mais e controlando bem o jogo, sem no entanto esquecer a importante e decisiva partida de quarta-feira. Por isso mesmo, Jesualdo mexeu na equipa e fez entrar Hulk e Guarín por Rodriguez e Meireles. Hulk viria a dar mais força ao lado direito e foi numa das suas arrancadas que este fez um bom passe para Farias que na pequena área marcou o 2-0 ao minuto 58. Lucho sairia mais tarde para a entrada de Tarik Sektioui. Aos 65 minutos, Bruno Alves - um dos melhores da partida - cruzou para o bis de Farías - outro jogador em destaque neste jogo - e aumentar a sua conta pessoal para 7 golos na Liga. A partir do 3-0, o FC Porto abrandou um pouco ritmo procurando sempre criar mais oportunidades de golo. Farías falharia, à boca da baliza, a emenda a um remate de Hulk do lado esquerdo.


Embora o jogo não tenha começado bem, nunca esteve em causa a superioridade do Futebol Clube do Porto. Mesmo sem algumas peças importantes, Jesualdo apresentou uma equipa personalizada, concentrada e muito motivada, que soube controlar bem o jogo, de forma a garantir o equilíbrio necessário entre uma vitória importante de aproximação ao tetra e o embate da 2ª mão da Champions League. Destancando talvez Bruno Alves e Farías pela influência directa no resultado, a vitória valeu pelo colectivo, demonstrando que é como grupo dentro das 4 linhas que se fazem campeões. O FC Porto inspira confiança e irá precisar muito dela para o confronto de campeões daqui a 3 dias.

Força Porto!

4 comentários:

  1. O Dragão, preguiçou, despertou e brilhou.


    Resumidamente, foi isto que se passou a noite passada no Estádio do Dragão.

    A preguiça durou cerca de 30 minutos e durante esse período, o F.C.Porto estava na Lua, parecia levitar, via o Estrela jogar e não reagia. Jesualdo, atento, colocou Hulk e Guarín a aquecer e a equipa sentiu o toque, desceu à Terra, despertou, arrepiou um pouquito e marcou, num excelente golo de B.Alves na marcação de um livre - bem mereceu o central portista, depois da azarada noite de terça-feira. Pouco mais há para dizer a não ser que o Estrela, que se bateu muito bem, talvez não merecesse ir para intervalo a perder.

    Na segunda-parte já foi um Porto muito melhor: mais rápido, mais pressionante, mais poderoso e aí, o Estrela deixou de incomodar, os golos surgiram com naturalidade e o brilho da exibição portista, não sendo de outra Galáxia, foi muito razoável e dentro do que se exige a uma equipa com as responsabilidades da equipa do F.C.Porto. Para isso muito contribuiu, Hulk, que com as suas arrancadas, o seu entusiasmo pelo jogo e as suas diagonais, ajudou a deslocar e desmoronar, uma defesa, que até aí, tinha estado muito bem, principalmente, N.André Coelho, jogador emprestado pelo F.C.Porto, que fez uma exibição irreprensível, mostrando ao público portista, que está ali um senhor defesa-central, um central, na linha da magnífica escola de centrais do F.C.Porto - J.Costa, R.Carvalho, F.Couto, B.Alves, etc..

    Missão cumprida, sem que ninguém ouse contestar o mérito da vitória do F.C.Porto, num jogo sem casos, mas com uma arbitragem fraquita.

    Pode agora, o F.C.Porto, preparar com calma, com tranquilidade e com o sentimento do dever cumprido, a partida frente ao Manchester, da próxima quarta-feira. Estamos num ponto alto das nossas capacidades, físicas, técnicas e psicológicas. Sabendo que não vai ser fácil e que vamos ter de sofrer muito, acredito que todos juntos - equipa e público -, vamos conseguir. Nós merecemos!

    Hermínio só teve o que merecia. Levou uma grande assobiadela e saiu - ou fugiu? - a correr.

    Boa Páscoa

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  2. Daniel disse: "Estava aberto assim o caminho para a vitória que repunha a vantagem de 23 pontos sobre a Académica."
    Ehehehehe. Esse sem duvida foi o facto mais importante da noite de ontem.

    Foi o jogo ideal para o FCP, em vespera de uma partida de um grau de dificuldade e responsabilidade elevado. De facto, o ritmo foi sempre baixo, mas nem sequer houve necessidade de o aumentar. O Estrela deu só um esboço de si nos primeiros minutos, mas a "bomba" de B. Alves deitou logo ali qualquer esperança de um resultado positivo do Estrela da Amadora por terra. Deu para rodar/poupar jogadores nucleares da equipa. Ainda assim, pese as muitas alterações, o FCP foi capaz de demonstrar um futebol positivo na 2ª parte. O que a confiança faz. Farias voltou a picar o ponto.. 2 vezes!

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  3. Vitória justa com números correctos.
    Grande golo do Bruno Alves; Farías volta a marcar quando joga de início.

    Foi um bom jogo apesar da equipa se ter apresentado muito mal nos primeiros 20 minutos, displicente e cansada e a jogar a passo. Na 2ª parte bastou adicionar um pouco de velocidade ao jogo para aumentar a conta.

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  4. Possível errata: Onde se lê "...o primeiro jogador da Liga a simular um penálti na presente época" dever-se-ia lêr "...o primeiro jogador da Liga a ser suspenso por simular um penálti contra o Benfica na presente época."

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