segunda-feira, 4 de maio de 2009

A três pontos do Tetra


«O jogo correu às mil maravilhas ao FC Porto. Um golo pouco depois do começo da partida serenou ainda mais uma equipa que já tinha pouco que a enervasse (face aos resultados de Sporting e Benfica, na véspera). Um remate ao poste de Bruno Alves serviu de aviso para o tiro certeiro de Raul Meireles (no limiar do fora-de-jogo), logo a seguir. Foi uma entrada decidida dos portistas que, para quem viu as exibições dos seus mais directos perseguidores, não deixa de representar um nítido contraste. (...)
De vez em quando, como quem está aborrecido e decide mexer-se um pouco no cadeirão para folgar o corpo, o FC Porto desenhou alguns contra-ataques, que só não deram em golo porque Marcos defendeu as tentativas de Lisandro e Rodríguez. (...)
O remate ao poste que a formação insular ainda teve (por intermédio de Marcinho) serviu apenas para irritar um pouco mais o futuro rei do futebol português, que fixou o placard nos 3-0 em mais uma jogada de contra-ataque, desta vez bem finalizada por Tomás Costa.
Estava consumada uma goleada sem esforço do FC Porto, que já chegou àquele nível em que a vitória acaba, mas tarde ou mais cedo, por aparecer. Algo bem característico dos campeões.»
in PUBLICO, 03/05/2009


«Um golo madrugador, aos dois minutos, segurança defensiva quanto baste e capacidade de matar o jogo deram ao F. C. Porto uma vitória que o deixa às portas do tetracampeonato. O desafio valeu pelo resultado. (...)
Longe de fazer uma exibição de encher o olho, o F. C. Porto voltou a valer-se da eficácia e da força das suas transições ofensivas, quando lhe são proporcionados espaços. Uma jogada de contra-ataque, iniciada por Mariano e a contar, também, com Rodríguez como interveniente, terminou no terceiro golo portista, a cargo de Tomás Costa. (...)
Domingo, pode haver festa no Dragão.»
in JN, 04/05/2009


«As garrafas - de champanhe e/ou de Super Bock - para a grande festa já estão no frigorífico. E a equipa de Jesualdo Ferreira, que, nos Barreiros, combinou arte, competência e capacidade de sofrimento para arrancar um triunfo que a deixa a três pontos da coroação, teve muita pressa de se ver a um palmo da linha de meta, isto numa jornada em que Sporting e Benfica já tinham feito a sua parte queimando os pedaços de ilusão que lhes restavam.
Apoiando-se nas virtudes ofensivas que fazem dele o mais realizador deste campeonato, o conjunto portista entrou forte, foi para cima do Marítimo, pressionou com intensidade e precisão na primeira zona de saída do adversário… e aos três minutos já tinha conquistado dois pontapés de canto, tendo o desenvolvimento do segundo culminado com um tiro de Raul Meireles, sobre a esquerda da grande área, para o fundo das redes. Este golo envergonhou o guardião Marcos - fez-se à bola com luvas de manteiga -, mas ilustrou a atitude agressiva de quem estava determinado a resolver cedo. (...)
Sem Lucho nem Hulk há algumas semanas, o tricampeão só ficou aflito quando novo infortúnio - mais leve, mas condicionante - lhe subtraiu uma unidade galvanizadora: aos 22', Meireles, com um problema físico, teve de entregar a posição a Guarín. O meio-campo nunca mais foi o mesmo no plano ofensivo, perdeu capacidade para planificar ataques e sair pelo meio, mas teve energia e orientação táctica para suportar a reacção do Marítimo, que só foi séria e ameaçadora no arranque do segundo tempo.»
in O JOGO, 04/05/2009

4 comentários:

  1. O gajo do Publico esta semana não encontrou nenhum "estranho minuto..."?

    Campeões Allez, Campeões Allez, Campeões Allez!

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  2. Passado mais um fim-de-semana desportivo (igual a tantos outros), podem os “aziados” do costume continuar a debitar “fel” por todos os poros, trazendo à baila temas já gastos e mais que rompidos de arbitragens, de apitos, de envelopes e outros acessórios, mas jamais poderão contornar a mais óbvia e cruel das realidades, porque essa, por mais que lhes doa e custe a engolir (e acedito que deve custar mas de que maneira, ai não, que não!), coloca o FC Porto novamente na rota de mais um título, de mais um campeonato, de mais um TETRAcampeonato!!!

    Se entre “nós”, e perante as recentes lesões de Lucho e Hulk para o que restava ainda da temporada, ambas consecutivas e numa fase crucial do campeonato em que muito estaria ainda por decidir, se instalou um leve sensação de dúvida quanto às soluções de banco para colmatar estas ausências de peso, o FC Porto, como em tantas e tantas outras, limitou-se a reagir à “campeão”, mesmo ainda ontem, tendo-se visto privado de Raul Meireles bem cedo no jogo, por lesão. Mesmo assim, e perante mais uma adversidade, não se limitou a ganhar, como ainda goleou, mostrando um “estofo” bem acima de qualquer um dos seus mais directos adversários.

    Se há coisa que é unânime neste país de invejosos, ridículos e medíocres, é o facto do FC Porto ser de longe, o melhor e mais bem preparado clube em PORTOgal, onde todos, à excepção de nós próprios, é claro, têm sempre que encontrar “mil e uma desculpas", ou melhor dizendo, mentiras, por mais esfarrapadas que sejam (e são-no!), para se justificar perante os seus adeptos carneiros e seguidistas, o facto de não conseguirem ser melhores que nós, nem tão pouco sequer aproximar-se, quanto mais igualar. Vejam as capas da imprensa “desportiva” de hoje, e confirmem com os vossos próprios olhos a “azia” que por essas bandas impera, faz doutrina e demonstra a "filha-da-putice intelectual" que reina e grassa naquelas redações que se encontram assaltadas por tudo quando é afilhado de "manhosos", de "cartaxanas", de "delgados", de "farinhas" e outros que tais. [para todos vocês, cambada de FDP, apenas vos desejo uma coisa: que assim continuem por muitos e longos anos a assistir às nossas Bitórias, às nossas conquistas, às nossas glórias, ao nosso sucesso... porque a "lei da vida", essa, para nosso gáudio, na hora certa, haverá de fazer justiça pelas próprias mãos... nós? cá estaremos para assistir e festejar o "enterro" do morto!!]

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  3. Não vi o jogo, vi apenas o Domingo Desportivo e como devem calcular, apesar do resumo alargado, não dá para fazer uma análise correcta, se bem pelo que o resumo mostrou, me pareceu ter havido um grandíssimo Mariano e um bom Porto...mesmo sem Hulk, Lucho e com Meireles a sair muito cedo do jogo, o que fez com que o meio-campo fosse composto, com excepção de Fernando, por jogadores com poucos jogos e poucas rotinas.

    Já se sente um intenso cheiro a manjerico, prenúncio de S.João antecipado, o que tem sido quase uma constante, nestes 27 anos de presidência de Pinto da Costa.

    Domingo, lá estaremos preparados para a festa, mesmo sabendo que o adversário é muito difícil e não vem disposto a servir de bombo da festa azul e branca. O F.C.Porto é quase a única coisa que resta, para que este Norte esquecido e maltratado, tenha algumas alegrias e possa esquecer, por momentos, o drama do desemprego, das falências e da crise, que para estes lados, ainda é pior.

    Um abraço

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  4. Rumo ao Tetra contra as tretas dos outros...
    Domingo é entrar no jogo concentrados pois não vai ser fácil e festas antes do tempo não ajudam nada...

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