Na antevisão do primeiro clássico desta época, as discussões entre os adeptos portistas centravam-se na já tradicional dificuldade do FC Porto em marcar um golo e dominar o losango meio campista do Sporting. Os homens de Jesualdo cedo resolveram o primeiro dilema, mas voltaram a falhar redondamente no segundo. Valeu o golo madrugador de Falcao, espantando os espíritos iníquos das últimas partidas, mas insuficiente para uma exibição convincente.
A entrada foi à Dragão. Cheia de força e vitalidade. Tão assertiva a ponto de ditar os 3 pontos em disputa a nosso favor. Alem do golo oportunista de Falcao, o FC Porto gizou um bom par de lances prometedores, perante uma certa apatia do sector mais recuado do Sporting. Sol de pouca dura, pois o Campeão foi perdendo fulgor e também o domínio no miolo do terreno. Apesar disso, em bola corrida, os pupilos de Paulo Bento não mostravam engenho para contornar a defensiva azul e branca. Apenas de bola parada tentavam um golpe de fortuna.
O segundo tempo começou como haviam sido os primeiros minutos da partida. O FC Porto voltou a conseguir ascendente no encontro, mas muito longe de deslumbrar. Hulk, que se colocava estrategicamente na fragilíssima lateral esquerda sportinguista, foi semeando o pânico por ali. Numa dessas suas incursões, Polga fez questão de mostrar toda a sua falta de classe, cometendo uma grande penalidade que tem tanto de justa como de ridícula, cumulativa com a respectiva expulsão. Falcao não carimbou o bilhete da tranquilidade, deixando o Dragão a bater o pé até ao final da partida.
Mesmo a jogar com mais um elemento, o FC Porto não foi capaz de acabar com as ilusões leoninas. Pelo contrário, quase se mutilou com os seus dogmas existenciais, evidenciando falta de estofo mental por não saber ultrapassar a contrariedade do penalty falhado, e por não ter encontrado alternativas validas aos inexistentes Mariano e Meireles. Tomás Costa e Valeri não mostraram ser solução para o problema bicudo do nosso meio campo. E as ausências de Varela e Rodriguez por lesão não explicam tudo. Sem poder contar com Fernando frente ao Atlético de Madrid, como vai Jesualdo arrumar a sua equipa em três dias, na importante partida da Liga dos Campeões da próxima Quarta-Feira?
Já perto do apito final, Paulo Bento lá conseguiu arranjar assunto para tecer considerações sobre a equipa de arbitragem na sala de imprensa. Há coisas que nosso “futebolzinho” já começam a ser muito fáceis de antever.
A entrada foi à Dragão. Cheia de força e vitalidade. Tão assertiva a ponto de ditar os 3 pontos em disputa a nosso favor. Alem do golo oportunista de Falcao, o FC Porto gizou um bom par de lances prometedores, perante uma certa apatia do sector mais recuado do Sporting. Sol de pouca dura, pois o Campeão foi perdendo fulgor e também o domínio no miolo do terreno. Apesar disso, em bola corrida, os pupilos de Paulo Bento não mostravam engenho para contornar a defensiva azul e branca. Apenas de bola parada tentavam um golpe de fortuna.
O segundo tempo começou como haviam sido os primeiros minutos da partida. O FC Porto voltou a conseguir ascendente no encontro, mas muito longe de deslumbrar. Hulk, que se colocava estrategicamente na fragilíssima lateral esquerda sportinguista, foi semeando o pânico por ali. Numa dessas suas incursões, Polga fez questão de mostrar toda a sua falta de classe, cometendo uma grande penalidade que tem tanto de justa como de ridícula, cumulativa com a respectiva expulsão. Falcao não carimbou o bilhete da tranquilidade, deixando o Dragão a bater o pé até ao final da partida.
Mesmo a jogar com mais um elemento, o FC Porto não foi capaz de acabar com as ilusões leoninas. Pelo contrário, quase se mutilou com os seus dogmas existenciais, evidenciando falta de estofo mental por não saber ultrapassar a contrariedade do penalty falhado, e por não ter encontrado alternativas validas aos inexistentes Mariano e Meireles. Tomás Costa e Valeri não mostraram ser solução para o problema bicudo do nosso meio campo. E as ausências de Varela e Rodriguez por lesão não explicam tudo. Sem poder contar com Fernando frente ao Atlético de Madrid, como vai Jesualdo arrumar a sua equipa em três dias, na importante partida da Liga dos Campeões da próxima Quarta-Feira?
Já perto do apito final, Paulo Bento lá conseguiu arranjar assunto para tecer considerações sobre a equipa de arbitragem na sala de imprensa. Há coisas que nosso “futebolzinho” já começam a ser muito fáceis de antever.
Fotos: A Bola
Os calimeros são patéticos. Continuem assim e continuarão a ser uma nulidade na europa.
ResponderEliminarOs mesmos defeitos de sempre.
ResponderEliminarEntramos a matar, fortíssimos, dominadores, criamos três oportunidades, marcamos um golo tinhamos o adversário nas cordas e depois? Baixamos linhas, relaxamos, começamos a facilitar, a perder bolas fáceis e claro, os Calimeros arrebitaram, equilibraram e nunca mais fomos a mesma equipa do primeiro quarto de hora.
Na segunda-parte, mais do mesmo: às costas de um Super-Hulk, entramos novamente fortes, eles tremeram, há penalti, podiamos matar o jogo, falhamos e mesmo contra dez, nunca fomos capazes de controlar, dar três toques seguidos, ter tranquilidade e foi sofrer até ao fim.
Não havia necessidade.
Eu não tenho, nem quero fazer, comparações com os vermelhos, porque a minha preocupação é o F.C.Porto. Um Porto que treme como varas verdes nos lances de bola parada; um Porto incapaz de ter bola e controlar o jogo; um Porto em que o treinador se baralha e não faz as opções correctas. Ontem, se queria controlar o meio-campo, porque não meteu o Guarín - titular nos últimos jogos -, mais capaz de ter bola, que o trapalhão do T.Costa incapaz de dar dois toques seguidos e muito faltoso?
Ganhamos um clássico, frente a um rival na luta pelo título e isso foi o mais importante, mas bastava ver as reacções dos adeptos no final do jogo, para sentir a falta de confiança e a preocupação com o rendimento da equipa.
Não há pachorra para o Paulo Chorão.
Um abraço
A reacção da maioria dos adeptos que estiveram no Dragão reflecte o que se passou no relvado. Agrado pelos momentos altos que o FC Porto conseguiu impor, quer no arranque do jogo como o da segunda parte e preocupação com desespero e assobios à mistura no restante da partida.
ResponderEliminarFraqueza inconcebível se tivermos em conta a valia dos jogadores que compõem o plantel.
Jesualdo não se pode escudar com os novos. O problema não é desses. É mais dos outros,com Mariano e Meireles à cabeça. Se o primeiro não tem lugar nem no plantel, o segundo está a pedir banco há muito.
A falta de qualidade de passe continua a ser um dos calcanhares de Aquiles. Pode parecer um pormenor mas é da maior importância. Este defeito impede o controlo do jogo, do adversário, prejudica as transições ofensivas e põe em causa a segurança defensiva. É urgente solucionar este problema.
Apesar de tudo o fundamental foi conseguido, os três pontos, mas este tipo de exibições a continuarem vão trazer muitos dissabores.
Um abraço
Infelizmente não aprendemos nada com as duas derrotas seguidas. Pressinto que teremos de levar mais "tratamentos de choque" AKA derrotas para os jogadores se aperceberem que têm de jogar bem SEMPRE. Aparte da nossa exibição pós 10-minutos-de-jogo, foi um bom resultado. Continuamos a dois pontos do SLRoubo e ao menos continuamos a perseguição de perto. A esperança é a ultima coisa a morrer.
ResponderEliminarDe resto, só tenho a acrescentar que tendo ganho o FCP, a única dúvida que restava era saber com que voz cantaria o Paulinho Bento o seu triste fado. Aquele gajo já chateia! Talvez se ele perdesse mais tempo a f*der a cabeça à equipa dele para não fazer faltas suicidas, talvez conseguisse fazer um bocadinho melhor, digo eu...
Esqueci-me de referir! Muitas vezes se culpa o Hélton por derrotas (muitas vezes merecidas, como por exemplo o ultimo jogo co braga), mas quando faz excelentes exibições, mal se fala dele. Se houve uma cara da vitória sobre o Sporting, essa cara é a do Hélton. Por 3 ou 4 vezes evitou o golo certo, sempre a mostrar grande seriedade e enorme elasticidade. Por isso é que o Hélton é o nosso guarda redes principal e um dos melhores guarda redes do mundo. Sim, estou ansioso para que o Beto tenha as suas oportunidades e tenho grande esperança que venha a ser um excelente guarda redes, mas a longevidade dos guarda redes é grande e o Hélton provou hoje mais uma vez que ainda é muito cedo para lhe fazerem o funeral.
ResponderEliminarDo outro lado o Patrício também esteve muito bem.
Uma vitória que reforçou a minha preocupação.
ResponderEliminarCom excepção do primeiro quarto de hora, o resto foi mau. Nem contra 10 fomos capazes de controlar o jogo.
Ou os jogadores não percebem os procedimentos ou são os procedimentos que não se dão com os jogadores. Uma chatice.
Fisicamente a equipa não parece bem e as substituições desorganizam (sempre e mais) a equipa. Guarin, titular nos últimos 2 jogos, ficou no banco para estar OK para o AM. Só pode !
JF anda tão perdido como os jogadores. Meireles anda feito “doutor”, Falcão falhou uma gp, passes (fáceis) falhados são mais que muitos, Mariano foi zero, Fernando continua a perder bolas em zonas proibidas e somos totalmente Hulk dependentes. Ontem, JF só tinha um avançado como suplente. O plano A não carbura, o plano B não funciona de todo. Valeu Helton que fez uma exibição de encher o olho.
Em relação ao P.Bento alguém o devia chamar de palhaço. Já não há pachorra para isto. Clama pela expulsão do R.Meireles e esquece-se que o Liedson foi avisado, pasme-se, 3 vezes pelo árbitro, não vendo qualquer cartão. Juro que se um dia ele for treinador do FCP não vou mais ao estádio.
ResponderEliminarEm relação ao jogo, muita da análise depende do momento do jogo. O penalti falhado, a partir dai só se viu um FCP medroso, sem personalidade, sem tranquilidade, sem dinâmica. Valeu a exibição dos centrais e do G.R. A verdade é que sem Lucho todo o meio campo não rende, não acertam um passe, e até o R.Meireles desaprendeu.
«por não ter encontrado alternativas validas aos inexistentes Mariano e Meireles. Tomás Costa e Valeri não mostraram ser solução para o problema bicudo do nosso meio campo»
ResponderEliminarInteiramente de acordo com esta parte do artigo do Nelson.
Meireles está num momento de forma confrangedor e Mariano foi ainda pior do que é costume.
Mas o problema não é só este. A que alternativas poderia recorrer o treinador do FC Porto no jogo de ontem?
Tomás Costa entrou e foi uma miséria, enquanto Valeri joga a uma velocidade (devagar e devagarinho) completamente inapropriada para o ritmo do futebol europeu.
Mário Faria disse...
ResponderEliminar«Guarin, titular nos últimos 2 jogos, ficou no banco para estar OK para o AM. Só pode!»
Depois do que vi nos últimos três jogos, não tenho dúvidas em reafirmar que o Guarin é o médio do FC Porto em melhor forma.
O problema é que o Guarin é um "patinho feio" para uma grande parte dos portistas e o Jesualdo também tem de saber gerir estas coisas, sob o risco de o jogador se perder definitivamente.
dragao vila pouca disse...
ResponderEliminar«um Porto em que o treinador se baralha e não faz as opções correctas»
Atendendo às lesões de Varela e Rodriguez e à quantidade de criticas que recebeu por ter dado a titularidade a Guarin nos últimos dois jogos, não me parece que faça muito sentido contestar o onze inicial escalado por Jesualdo para o jogo de ontem.
Vitória 1-o, o que interessava primordialmente,justa mas ...
ResponderEliminaras questões do costume já focadas em comentários anteriores.. 15 minutos excelentes e depois o sofrimento.
Recuo da equipa e até contra 10, enormes dificuldades em construir jogo para a área.
Festival de passes errados em zonas proibidas, perdas de bola infantis - não é de agora - que podem dar graves problemas. Faltas imensas e a permitirem cruzamentos...
Falta de um centrocampista que paute o ritmo da equipa e segure a bola,serene o jogo, dê jogo atacante.. é aqui que para mim está um dos problemas.
Além diso a mania de não matar o jogo.
Um aviso: este ano a coisa será mais difícil pelas questões do costume - árbitros e comunicação social - mais uma objectiva melhoria evidente dos abutres que, quer queiramos, quer não, tem melhores alternativas este ano no banco.
Acredito que podemos ganhar, que somos melhores, mas temos de fazer mais e se calhar - se o Valeri por exemplo não render mais - temos de na abertura do mercado de ir ( como já devíamos ter feito) buscar alguém realmente bom para o meio campo e mais um avançado diferente.
Esperemos é que não se cave nemhum fosso até lá difícil de conjurar.
De resto,aprender com os erros, confiança e força FC Porto.
Dragaopentacampeao disse...
ResponderEliminar«O problema não é desses. É mais dos outros,com Mariano e Meireles à cabeça. Se o primeiro não tem lugar nem no plantel, o segundo está a pedir banco há muito.»
Muito bem, mas no jogo de ontem que jogador deveria ter jogado numa das alas em vez de Mariano?
E se o Meireles tivesse ficado no banco, quem deveria ter sido titular em vez dele?
O Tomás Costa? Bem, por aquilo que se viu ontem, se o Meireles devia ter ficado no banco, o Tomás deveria ter ficado na bancada.
O Guarin? Talvez, mas depois de ter sido crucificado por uma parte significativa dos adeptos portistas nos últimos dois jogos, o clima para ele no Dragão não devia ser dos melhores.
Pedro disse...
ResponderEliminar«A verdade é que sem Lucho todo o meio campo não rende, não acertam um passe, e até o R.Meireles desaprendeu»
Ora cá está uma grande verdade. Para além da sua enorme valia e da importância que tinha nos movimentos (transições) da equipa, quer a defender, quer a atacar, com o Lucho no meio-campo até o Meireles e o Fernando rendiam muito mais. Sobre isto não tenho qualquer dúvida.
NEGATIVO
ResponderEliminarRaul Meireles e Mariano
O primeiro é um jogador essencial para o FC Porto e só isso justifica que Jesualdo não o faça descansar. Está uma imagem baça do jogador determinante e fiável que se sabe ser. Mariano é como os melões. Mas daqueles que saem demasiadas vezes azedos.
Bruno Prata
PUBLICO
Pedro disse...
ResponderEliminar«A verdade é que sem Lucho todo o meio campo não rende, não acertam um passe, e até o R.Meireles desaprendeu»
Não exactamente... lembrem-se no final do ano passado quando o Lucho não jogou uma série de jogos e mesmo assim continuamos a ganhar e jogar bem. Tirar Mariano da ala e colocá-lo no meio campo seria uma experiência que poderia quem sabe pô-lo a render muito mais a ele e ao nosso meio campo também.
José Correia, eu não falo nas poções iniciais que essas não contestei e até coloquei no meu blog como equipa provável. Contestei foi a opção T.Costa em vez de Gaurín. Se em Londres, Jesualdo meteu o colombiano para equilibrar no meio-campo, se achou que ontem, mesmo com mais um jogador, devia meter alguém para o sector intermédio, eu acho que devia ter sido o Guarín. Você discorda, tudo bem. Eu fico na minha, você na sua.
ResponderEliminarUm abraço
dragao vila pouca disse...
ResponderEliminar«Contestei foi a opção T.Costa em vez de Gaurín. Se em Londres, Jesualdo meteu o colombiano para equilibrar no meio-campo, se achou que ontem, mesmo com mais um jogador, devia meter alguém para o sector intermédio, eu acho que devia ter sido o Guarín.»
Entre o Guarin e o Tomás Costa, eu também não tenho dúvidas que nesta altura o Guarin está em muito melhor forma.
O problema, volto a dizer, é que o jogo não estava a correr bem e, sabendo o que foi dito nos últimos dias, o treinador deve ter querido preservar o Guarin de levar uma valente assobiadela em pleno Estádio do Dragão.
Contudo, no jogo com o Sporting vieram ao de cima problemas muito mais profundos do que a mera opção entre Tomás Costa e Guarin para substituir o inexistente Mariano.
Sem Varela e sem Rodriguez, olhei para o banco do FC Porto e até me assustei com as opções de que o treinador dispunha se quisesse mexer na equipa.
Um abraço
Aqui há uns meses, quando 1) critiquei o timing, a opção e as razões subjacentes à venda de Lucho Gonzalez e 2) a inoperância e incapacidade mental da equipa para manter o ritmo quando se vê à frente do marcador, por estratégia delineada por JF, tornando o FCP numa equipa vulgar e de mentalidade pequena, fui acusada de ter 1 fetiche contra JF.
ResponderEliminarGostava de ver os comentários dessa gente hoje...quando vemos aquele meio-campo sem rumo, sem prumo, sem uma só ideia...sempre compensou vender Lucho por tuta e meia?! E as opções de Jesualdo e a propalada construção da equipa, está tudo bestial, não é?
Gostaria de deixar, sem ironias nem cinismos, 1 grande bem-haja aos fidelíssimos sócios do Porto que continuam a assinar cheques em branco à SAD e a pagar quotas para ver este pagode.
José Correia disse:
ResponderEliminar"O problema é que o Guarin é um "patinho feio" para uma grande parte dos portistas e o Jesualdo também tem de saber gerir estas coisas, sob o risco de o jogador se perder definitivamente."
Pergunto eu: como o Mariano??
José Correia disse...
ResponderEliminar"Pedro disse...
«A verdade é que sem Lucho todo o meio campo não rende, não acertam um passe, e até o R.Meireles desaprendeu»
Ora cá está uma grande verdade. Para além da sua enorme valia e da importância que tinha nos movimentos (transições) da equipa, quer a defender, quer a atacar, com o Lucho no meio-campo até o Meireles e o Fernando rendiam muito mais. Sobre isto não tenho qualquer dúvida."
Para mim esta é uma falsa questão, nos anos de Lucho vimos demasiadas exibições tão pobres ou mais do que esta, e além disso, como já escreveram aqui, a ponta final (e decisiva) do campeonato passado foi feita sem o Lucho.
José Correia disse...
ResponderEliminar"Contudo, no jogo com o Sporting vieram ao de cima problemas muito mais profundos do que a mera opção entre Tomás Costa e Guarin para substituir o inexistente Mariano.
Sem Varela e sem Rodriguez, olhei para o banco do FC Porto e até me assustei com as opções de que o treinador dispunha se quisesse mexer na equipa."
Concordo plenamente! Agora falta saber de quem é a culpa. A direcção não quis/deixou renovar com o Tarik? Ou foi o treinador que não o quis? E o Helder Barbosa? Bruno Gama? Diogo Valente? Vieirinha? Já para não falar do Alan...
O Tomás Costa caminha a passos largos para entrar na honrosa galeria de que já fazem parte Guarin e Mariano. Não, não é embirração, é constatar a evidência fornecida por esses jogadores, mesmo quando no seu melhor, de que não têm categoria para serem jogadores do FCP.
ResponderEliminarEm relação ao jogo: é paradoxal que tendo nós tantos jogadores que "jogam bem sem bola" e "cobrem bem os espaços", contra o Sporting, após o penalty falhado, fomos completamente incapazes de fazer uma coisa ou outra.
Outra conclusão: pelo que temos visto o Belluschi, em termos de visão e construção de jogo, está muito acima de qualquer outro médio do plantel, pelo que a sua não inclusão seja em que jogo for denota apenas vontade de trocar a inspiração pela transpiração.
José Correia disse: «Muito bem, mas no jogo de ontem que jogador deveria ter jogado numa das alas em vez de Mariano?»
ResponderEliminarNeste jogo jogar sem ninguém na ala teria o mesmo resultado (quero mesmo dizer jogar com dez, que é o que geralmente acontece quando joga o Mariano).
Graças às escolhas de Jesualdo, melhores alas foram cedidos e emprestados. À falta de melhor se calhar utilizar um júnior, não fosse pior nem mais arriscado.
Quanto ao meio campo, entendo que Meireles devia descansar. Guarín é talvez o que neste momento pode dar melhor resposta. Não me parece que a sua «crucificação» possa ser motivo para não jogar, porque se assim fosse o Mariano já não tinha hipóteses há muito.
Segue-se o A. Madrid e as dificuldades que o jogo encerra serão maiores tanto mais que também Fernando estará indisponível.
Quem para o substituir?
Tomás Costa? Guarín? Valeri? Meireles? Pelos vistos nenhum atravessa um bom momento!
O Professor é menino para inventar e brindar-nos com uma surpresa.
A ver vamos.
Um abraço
Eu prefiro mil vezes o Tomás Costa ao Guarín. Pena que do Tomás exijam total flexibilidade táctica - já jogou em tantas posições diferentes que se fosse um livro chamava-se Kama Sutra - o que lhe retira a rotina necessária para evoluir seguramente como jogador. Para mim ele seria o sucessor natural de Lucho.
ResponderEliminarMas nenhum dos jogadores que temos é Lucho. Tal como quando o Deco saíu, nenhum dos que o substituiram (Diego à cabeça) lhe chegavam aos calcanhares, agora ninguem serve para o lugar do Lucho.
Para mim o Guarín é forte e raçudo mas pouco inteligente. Tal como o Mariano. O Tomás Costa apsear do atrapalhamento natural de quem quer fazer tudo aparenta ser um reforço sério.
Sim, teve uma entrada em jogo pouco feliz contra o Sporting, mas para mim, tirando o Hélton, o Rolando, o Bruno Alves, o Belluschi e o Hulk, tudo o resto esteve abaixo da média. Falcao incluido.
Mas continuo a pensar que esta equipa, mais do que a do ano passado, continua e continuará em construção até ao Natal.
Depois, carago, até os comemos.