Sem dar qualquer sinal de quebra, o FC Porto continua a sua caminhada triunfal nos processos de consolidação de sistema e filosofia de jogo instituída por André Villas Boas. Na verdade, se há algo que já é indelevelmente marcante na nossa equipa, é a doutrina do seu treinador. Em pouco mais de um mês de competição, com 8 jogos oficiais onde se contam outras tantas vitórias, e um sentido de baliza contrária único, o Dragão vai arreando tudo o que lhe aparece pela frente. A mais recente vítima foi o Rapid de Viena.
Mesmo com 3 alterações relativamente ao 11 utilizado diante do Braga, o conjunto azul e branco foi igual a si próprio. Procurou a sua sorte, assumindo as rédeas do encontro sem rodeios. Com Moutinho a assumir a batuta da orquestra, fazendo o trabalho de sapa fundamental no miolo do terreno, a equipa portista foi encostando, cada vez mais, os austríacos lá atrás. Rolando deu expressão ao marcador, na sequência de um canto trabalhado - e que diferença faz quando uma equipa sabe explorar todos os recursos de lances de bola parada – dando cor ao domínio do FC Porto.
Ao Rapid pouco mais sobrou do que 2 ou 3 situações prometedoras, mercê da habilidade de um par dos seus elementos, assim como a tracção motora dianteira da nossa equipa que, aqui e ali se deixa em contra-pé, mais pela disposição de como se posiciona na transição defensiva, do que pela defesa em si, já que, essa, esteve em bom plano. Mas, em boa verdade, estes rapazes de Viena nunca mostram capacidade para discutir o jogo cara a cara.
A clareza da vitória azul e branca mereceria confirmação nos segundos 45 minutos. Mesmo com o árbitro fazendo vista grossa a um penalty do tamanho da Torre dos Clérigos sobre Hulk, houve tempo e espaço para construir uma vitória robusta e saborosa. Falcao voltou a molhar a sopa, novamente na sequência de um canto. Contudo, estava reservado para o último golo da noite os aplausos mais efusivos. Numa combinação notável entre Rúben Micael e Rodriguez, o Madeirense disparou à entrada da área para um golaço fantástico. Uma dose extra de entusiasmo, num jogo já de si bem conseguido pelo nosso médio.
Não é tudo um mar de rosas, e ainda vemos aqui e ali perdas de bolas ou passes transviados que nos tiram do sério. Nem sempre o jogo é perfeito e extraordinariamente entusiasmante. Há, no entanto, uma sustentabilidade no crescimento deste Porto de Villas Boas que nos deixa confiantes para o futuro próximo, a médio e longo prazo.
Mesmo com 3 alterações relativamente ao 11 utilizado diante do Braga, o conjunto azul e branco foi igual a si próprio. Procurou a sua sorte, assumindo as rédeas do encontro sem rodeios. Com Moutinho a assumir a batuta da orquestra, fazendo o trabalho de sapa fundamental no miolo do terreno, a equipa portista foi encostando, cada vez mais, os austríacos lá atrás. Rolando deu expressão ao marcador, na sequência de um canto trabalhado - e que diferença faz quando uma equipa sabe explorar todos os recursos de lances de bola parada – dando cor ao domínio do FC Porto.
Ao Rapid pouco mais sobrou do que 2 ou 3 situações prometedoras, mercê da habilidade de um par dos seus elementos, assim como a tracção motora dianteira da nossa equipa que, aqui e ali se deixa em contra-pé, mais pela disposição de como se posiciona na transição defensiva, do que pela defesa em si, já que, essa, esteve em bom plano. Mas, em boa verdade, estes rapazes de Viena nunca mostram capacidade para discutir o jogo cara a cara.
A clareza da vitória azul e branca mereceria confirmação nos segundos 45 minutos. Mesmo com o árbitro fazendo vista grossa a um penalty do tamanho da Torre dos Clérigos sobre Hulk, houve tempo e espaço para construir uma vitória robusta e saborosa. Falcao voltou a molhar a sopa, novamente na sequência de um canto. Contudo, estava reservado para o último golo da noite os aplausos mais efusivos. Numa combinação notável entre Rúben Micael e Rodriguez, o Madeirense disparou à entrada da área para um golaço fantástico. Uma dose extra de entusiasmo, num jogo já de si bem conseguido pelo nosso médio.
Não é tudo um mar de rosas, e ainda vemos aqui e ali perdas de bolas ou passes transviados que nos tiram do sério. Nem sempre o jogo é perfeito e extraordinariamente entusiasmante. Há, no entanto, uma sustentabilidade no crescimento deste Porto de Villas Boas que nos deixa confiantes para o futuro próximo, a médio e longo prazo.
Fotos: uefa.com e Record
tambem gostei muito do golo do gaitan, perdão, falcao :)
ResponderEliminarEu sei que o Fucile tem por aqui muitos fãns. Mas por amor de Deus... é um desastre!
ResponderEliminarDisparate atrás de disparate. Não há um passe, não há um cruzamento, uma finta que lhe corra bem.
Mas tudo bem, há quem ache que a garra faz o jogador.
Nota mais para Fernando e Moutinho. Alguém reconhece o Fernando a jogar?
Caros amigos, tendo-o visto num post antigo desta casa, dirijo-me a vocês.
ResponderEliminarAo que parece foram desaparecendo ao longo dos tempos os já poucos vídeos online da vergonha de Campo Maior by paixao.
Resta um, pelo que consigo ver, com um resumo muito curto do festival José Soares. Mas falta tudo o resto, que é muito.
Nesse post que mencionei, por exemplo, estava um link para um vídeo que já foi censurado.
Se algum de vocês for o autor do mesmo ou possuir as imagens queria pedir-vos para as colocarem online outra vez.
Cumprimentos a todos!
http://fromporto.blogspot.com
Ontem, pela primeira vez em muito tempo realmente pareceu-me voltar atrás no tempo e ver as equipas do Robson, tracção à frente e sempre à procura de mais. Estamos no bom caminho, sem relaxar, sem especular.
ResponderEliminarFoi um bom jogo...
ResponderEliminarSó um reparo... nós SOMOS grandes...
Subscrevo por inteiro a ideia do post; há muito trabalho nos treinos e isso vem-se notando jogo a jogo. E, quando o futebol sair bem desde o primeiro minuto, vamos ter jogos em que se vai pedir o "encore"... Ao contrário de muitos, penso eu de que, a saída do BA foi excelente para todos. Com o BA em campo, os livres e os cantos eram marcados para ele; se as coisas não estivessem a correr bem, lá achava ele que tinha que ir com a bola (e o cotovelo)...nada disso, cada um tem o seu papel, e quem manda está cá fora no banco...os jogadores já perceberam isso, são solidários (na maior parte das vezes) e alguma azia que houver vai passar a todos. Gosto disso.
ResponderEliminarQuanto ao jogo do Fernando apesar de muita coisa boa, fartou-se de fazer passes a tentar rasgar que não rasgavam nada porque iam parar aos pés dos defesas contrários...acho que ainda está nas transições rápidas...Quanto ao Moutinho, é um jogador fantástico e ainda bem que veio para cá; para nós e para ele, que no Sporting estava a estagnar. Os restantes meio campistas são todos ótimos e quando engrenam é uma delícia assistir ao trabalhar daquelas cabecinhas e daqueles pezinhos...o Falcao já joga como um meio campista com instinto de ponta de lança.
Ontem, não achei que o Palito tivesse estado bem no trabalho defensivo, mas gostei bastante dos centrais.Tranquilos e eficientes.Num jogo mais a doer talvez o corpanzil do Otamendi venha a ser necessário.
Gostei da claque do Rapid.
BENSIC TV:
ResponderEliminar<>
Já estamos habituados..
É da Gripe do Aviário dos media!
http://www.youtube.com/watch?v=ojjdP01ydqo
Jogo com adversário acessível, permitindo gerir o plantel (descanso merecido para Sapunaru, Belluschi e Varela e minutos para Fucile, Rúben, Rodríguez, Castro e Walter).
ResponderEliminarDepois de um jogo intenso frente ao Braga, foi pois natural quer esta gestão quer até o menor fulgor competitivo da equipa, que apesar disso, desenvolveu momentos bem interessantes, com destaque para Moutinho (a melhor prestação com o nosso emblema até ao momento), Rúben, Fernando e Rodríguez.
Vitória confortável e justa, nesta «cavalgada» de vitórias consecutivas em jogos oficiais (dezoito), sem propaganda nem folclore.
Um abraço
O melhor comentário que poderia fazer está contido no último parágrafo deste post, o qual subscrevo por inteiro.
ResponderEliminarPouco a dizer: continuamos em muito bom caminho.
ResponderEliminarApenas uma nota para algo que tinha dito há pouco tempo em artigo: o Hulk se não se põe a pau pode muito bem perder a titularidade, já q Cebola é sério candidato (estando em forma, e já parece estar mais ou menos).
O José Rodrigues quer o Cristian Rodríguez a titular em vez do Hulk? Será solidariedade entre Rodrigues?... ;-)
ResponderEliminarAgora a sério. O Rodríguez fez a assistência para dois golos (o 1º e o 3º) e já me pareceu muito melhor fisicamente.
Pedro disse...
ResponderEliminar"Eu sei que o Fucile tem por aqui muitos fãns. Mas por amor de Deus... é um desastre!"
Em boa forma física e com ritmo de jogo, o Fucile é titular de caras, mas isto é a minha opinião.
Vejo por ai malta a falar do HULK de forma leviana e irresponsavel!!
ResponderEliminarPerder titularidade??!!
«O RIR»
Apreciem a sorte de ter 1 monstro futebolistico destes na vossa equipa!!
E bom ser dos..optimistas!!
Neste momento, o FCP é Hulk e mais 10.
ResponderEliminarEmbora ontem tenha "jogado mal", ainda assim é sempre um perigo para qualquer defesa.
E não gostou de ser poupado, saiu chateado.
Bom sinal.
O que é bom é ganhar, independentemente de se ser optimista ou pessimista - ou realista, já agora, isto não é a preto e branco. A palavra "optimista" está aliás desvalorizada pelo uso que lhe tem dado um proeminente político;-)
ResponderEliminarfoi uma vergonha ou que se verificou naqueles comentários de ontem. nem despem a camisola. a direcção do porto devia apertar com o balsemão
ResponderEliminarDavid,ja estava com saudades tuas..
ResponderEliminarNao gosto nada destas transmissoes na SIC.aqueles mouros asquerosos..bleish.Mal por mal q fosse para a tvpi pi.E a economia de mercado,eu sei..
David,sou optimista!!
E tu?
Bem, Jorge Mota, já que me interpelou, aqui vai: presumo que seja dos que contavam ganhar nos Emirates na época passada e no fim ficaram inconsoláveis com os 5 secos. Pois bem, eu sou optimista: só contava levar 3 secos. O meu desconsolo foi menor.
ResponderEliminarBem, Jorge Mota, já que me interpelou, aqui vai: presumo que seja dos que contavam ganhar nos Emirates na época passada e no fim ficaram inconsoláveis com os 5 secos. Pois bem, eu sou optimista: só contava levar 3 secos. O meu desconsolo foi menor.
ResponderEliminarDe citaçao em citaçao Jorge DA Mota interpela..
Belo coment caro David!!
Digno,mui digno..quase ao nivel do q os meus amigos mouros utilizam para disfarçar a sua inferioridade perante o MEU PORTO..Va,seja diferente,mais incisivo,humilhe mais o meu Clube a ver se me consegue ofender verdadeiramente..
(em resposta aos emirados desunidos falo lhe da conquista da UEFA e CHAMPIONS em anos consecutivos-RECENTEMENTE!!para amostragem em 10 anos n ta mal!!)
PATETICO
Podes comparar-me aos mouros que isso não me qualifica a mim.
ResponderEliminarEu apenas pretendi ilustrar a diferença entre uma pessoa realista e um optimista irracional. Se achaste que encaixas na 2ª definição, o problema não é meu.
Insinuar sequer que eu pretendi humilhar "o teu clube", como se ele não fosse também o meu, é sintomático do infeliz posicionamento de certas pessoas no universo portista, e só não uso outros adjectivos para evitar a muito justa censura de que este meu comentário seria alvo.
Eu percebo que há certo tipo de portistas que tem o mau hábito de catalogar o portismo dos outros. Mas comigo vão de carrinho. George Bernard Shaw dizia que o patriotismo é o último refúgio dos patifes. Entre nós quer-me parecer que é o clubismo que faz esse papel. Isso pode ver-se em blogues de vários clubes, não apenas de adeptos do F.C.P. É por isso que gosto de ler este blogue.
Finalmente, se não queres troco, não me faças perguntas.
Meu caro Racional David:
ResponderEliminarO ser-se patrioteiro n se aplica a 1 clube de futebol.chamar lhe ia antes-ADEPTO!
Citando o dramaturgo:
Alguns homens vêem as coisas como são, e dizem 'Por quê?' Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo 'Por que não ?'