A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD, informou o mercado (clicar no comunicado ao lado para ampliar) que alienou parte dos "direitos económicos" de três jogadores contratados recentemente: João Moutinho, James Rodriguez e Walter.
Fazendo umas continhas simples, verifica-se que, nesta altura, o passe (100%) destes três jogadores foi avaliado em:
- João Moutinho: 11 milhões de euros
- James Rodriguez: 7,28 milhões de euros
- Walter: 8,5 milhões de euros
Só gostava de saber quem são a Mamers B.V., a Gol Football Luxembourg e a Pearl Design Holding Ltd.
Não querendo ser ingénua: o facto de estas empresas estarem provavelmente em offshores como as ilhas caimão não faz disto uma transação financeira ilegal?
ResponderEliminarcumps
Não me parece q seja no interesse do clube :( Mas............
ResponderEliminarSe estas empresas nao pagarem impostos por estarem em offshores parece-me que o Porto precisa de prestar contas pois estaria apenas a servir de intermediario para alguem lucrar mais com a venda destes jogadores.
ResponderEliminarCaros,
ResponderEliminarcreio que não terá sido inteligente a alienação de parte do passe do João. Já é um valor seguro deste FCP e da selecção nacional o que lhe confere de imediato um valor superior aos 11 milhões do verão. Até porque tendo em conta a política usual no FCP não creio que se consiga um encaixe de 20 M com os 2/3 do passe que sobram (não me recordo da percentagem devida ao SCP).
Não seria melhor a alienação de parte do passe de um Fucile, ou de um Cristian Rodriguez? Talvez a empresa de investimento não caísse nessa.
Cumprimentos a todos e um bem hajam. Continuação de boas indagações.
Pois é meus amigos. É o que acontece quando falta dinheiro. Ou se pede emprestado pagando os respectivos juros, nesta altura bastante altos, entregando-se garantias que só pode passes de jogadores, já que outra coisa as SADs não possuem, ou se arranjam parceiros dispostos a investir e, é aqui que entram os famosos fundos. Claro que estes investidores não arriscam o seu dinheirinho à toa, daí só lhes interessar jogadores com elevado potencial de valorização.
ResponderEliminar«Após uma simples pesquisa na internet, não é encontrada praticamente nenhuma referência às empresas em questão, com excepção da Pearl Design Holding Ltd., que adquiriu parte do passe do brasileiro Walter. Relativamente a esta, percebe-se apenas que está sediada em Bristol, em Inglaterra.»
ResponderEliminarin O JOGO, 16/10/2010
Esta foi uma noticia triste que prefiro nem comentar. Triste em todos os aspectos que possam imaginar.
ResponderEliminarA agit-prop de alguns portistas a quem ninguém encomendou o sermão é delirante. Percorro os foruns portistas na net e num deles encontro um fulano a dizer, com ares de grande sapiência, que isto não é por necessidade de dinheiro, mas sim apenas para melhor nos defendermos do "mercado comprador" e um sinal de que não venderemos ao desbarato!
ResponderEliminarE temos também os habituais comentários simplórios do género "confio na SAD". Se calhar também confiam no Ministro das Finanças.
É evidente que esta operação se destina a fazer respirar melhor a nossa tesouraria. Afinal de contas as nossas despesas não baixaram mas as nossas receitas vão ser substancialmente menores neste exercício (a não ser que vendamos à fartazana).
Quanto à misteriosa identidade das empresas envolvidas, bem, o melhor é dizer que confio na SAD! : -))
@ Ana Martins,
ResponderEliminarA resposta à sua pergunta é "Não". Os "offshores" não são propriamente ninhos de piratas que vivem à margem da civilização(até existe um em território português), a não ser que considere Mónaco e Gibraltar como antros de corsários. O seu uso indevido é que é punível por lei, isso sim.
Mas o mais provável é que essas empresas tenham escritórios em vãos de escada, em off-shores ou fora deles. É uma coisa que tanto nos intriga que até O Jogo foi googlar os nomes envolvidos.;-)