Nem sonhávamos com you tube, internet e coisas que tais. Havia de quando em quando umas imagens na TV, mas o que conhecíamos era aquilo que nos contavam, muitas vezes no estilo de quem conta um conto acrescenta um ponto, e o que nos contavam era que o Pelé foi o maior, tudo era magia.
Depois havia isto:
que ampliava o mito. O Pelé era mesmo o maior!
Os anos passaram, a informação foi complementada, Pelé já não é o mesmo mito, mas não tenho dúvidas que estas revistas, e aquilo que elas me faziam sonhar, contribuíram e muito por esta minha paixão pelo jogo, pela sua envolvência, pela sua magia.
Pena que as histórias do Pelezinho já não façam sonhar as crianças de hoje em dia.
E posto este momento revivalista, aqui ficam os parabéns ao Edison Arantes do Nascimento pelos seus 70 anos.
Grato ao João Saraiva por recordar esta banda desenhada, a qual também me lembro de ler, assim como a do Recruta Zero. Relativamente ao Pelé concordo que terá sido o maior jogador do Mundo até ao aparecimento de Maradona, que passou a ser, sem sombras de dúvidas, até aos dias de hoje, o maior futebolista de sempre. Apenas faltou a "El Pibe" aquilo que outros tinham: cabeça, caso contrário, não se teria envolvido com a heroína e outras substâncias.
ResponderEliminarVi, ao vivo e na TV, muitos e bons jogadores de futebol.
ResponderEliminarNenhum como Edison Arantes do Nascimento:
PELÉ!
Não sabia que o Pelé estava de parabéns, aos quais me associo. Vi-o jogar algumas vezes na televisão, mas ao contrário do nosso estimado leitor r.m. silva da costa acho que houve quem se lhe comparasse: Diego A.Maradona, Johan Cruyff e George Best (este último sem dúvida prejudicado na sua reputação mundial pelo facto de representar uma selecção com pouca projeção, a Irlanda do Norte).
ResponderEliminarGarrincha em 1962 : um fenómeno. Era analfabeto, borrachão, mulherengo e muito mais.
ResponderEliminarO Brasil foi campeão do mundo, sem Pelé que apenas cumpriu o primeiro jogo.
Garrincha era extremo direito, tinha as pernas meio tortas, mas era desconcertante.
Corria, bailava, fintava, centrava e rematava como poucos. Nesse campeonato nunca lhe faltou a inspiração. Dos melhores que vi.
Durou pouco e morreu cedo, vítima de cirrose.
Pelé foi um óptimo jogador que muito apreciei, hoje continua a marca com enorme sucesso e proveito o que não valorizo da mesma forma.
Pelezinho era Fraco assim tratado quando jogador do Leixões. Um excelente jogador. Dos que me deixou saudades.
Maradona foi melhor?em QUE???
ResponderEliminarCurriculum do REI:
Partidas: 1375
Gols: 1284
Média de Gols por Partida: 0,93
Atleta do século
Recorde de gols em uma partida: oito gols, em 21 de novembro de 1964, na partida Santos 11 a 0 Botafogo de Ribeirão Preto Partidas pela seleção brasileira: 115 (92 oficiais)
Gols pela seleção brasileira: 95
Mais jovem artilheiro Campeonato Paulista: 1957 - Santos (fez 17 anos durante a competição)
Mais jovem Campeão Mundial: 1958 - Brasil (17 anos)
Mais jovem Bicampeão Mundial: 1962 - Brasil (21 anos)
Único Jogador tricampeão mundial: 1970 - Brasil
Maior artilheiro em uma temporada do Campeonato Paulista: 1958 - 58 gols
Maior número de temporadas como artilheiro do Campeonato Paulista: 11
Maior artilheiro em uma temporada: 1959 - 127 gols
Maior artilheiro da história da Seleção Brasileira: 95 gols
Maior artilheiro do futebol profissional: 1284 gols
Placa de bronze afixada no Maracanã: 1961 - Em virtude de um lindo gol marcado contra o Fluminense, no dia 12 de junho de 1961. Origem do termo "Gol de placa", cunhado por Joelmir Beting.
Artilharia
Campeonato Paulista
1957 - Santos (20 gols)
1958 - Santos (58 gols) - Recorde da Competição
1959 - Santos (45 gols)
1960 - Santos (34 gols)
1961 - Santos (47 gols)
1962 - Santos (37 gols)
1963 - Santos (22 gols)
1964 - Santos (34 gols)
1965 - Santos (49 gols)
1968 - Santos (26 gols)
1973 - Santos (11 gols)
Copa América
1959 - Brasil (9 gols)
Campeonato Brasileiro das Forças Armadas
1959 - Seleção da 6ª Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (6º GACosM)(11 gols)
Campeonato Sul Americano das Forças Armadas
1959 - Seleção Brasileira das Forças Armadas (11 gols)
Taça Brasil
1961 - Santos (9 gols)
1963 - Santos (12 gols)
Torneio Rio-São Paulo
1961 - Santos (7 gols)
1963 - Santos (15 gols)
1964 - Santos (3 gols)
1965 - Santos (7 gols)
Copa Intercontinental
1962 - Santos (3 gols)
1963 - Santos
Taça Libertadores da América
1963 - Santos (11 gols)
Títulos
Santos
Campeonato Paulista: 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973
Torneio Rio-São Paulo: 1959, 1963, 1964 e 1966
Taça Brasil: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965
Taça Libertadores da América: 1962 e 1963
Copa Intercontinental: 1962 e 1963
Recopa Sul-Americana: 1968
Recopa dos Campeões Intercontinentais: 1968
Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 1968
New York Cosmos
Liga Norte-Americana de Futebol: 1977
Seleção Brasileira
Copa do Mundo: 1958, 1962 e 1970
Prêmios
Melhor jogador jovem da Copa do Mundo: 1958
Bola de Prata Copa do Mundo: 1958
Chuteira de prata Copa do Mundo: 1958
Craque do time das estrelas da Copa do Mundo - World cup all-star team player: 1958
Bola de Ouro - Copa do Mundo: 1970
Craque do time das estrelas da Copa do Mundo - World cup all-star team player: 1970
BBC Personalidade Esportiva do Ano: 1970
Melhor jogador Sulamericano do ano: 1973
Atleta do Século, eleito por jornalistas do mundo todo, na pesquisa realizada pelo jornal francês L'Equipe: 1981
Atleta do Século, eleito pelo Comitê Olímpico Internacional: 1999
Atleta do Século, eleito pelos jornalistas da Agência de Notícias Reuters: 1999
Jogador de Futebol do Século, escolhido pela UNICEF: 1999
Jogador de Futebol do Século, eleito pelos vencedores da Bola de Ouro da revista France Football: 1999
Maior jogador do Século XX pela IFFHS: 1999
Maior jogador Sulamericano do Século XX Pela IFFHS: 1999
Maior Jogador de Futebol do Século FIFA: 2000
Laureus World Sports Awards - Prêmio pelo conjunto da obra, entregue pelo Presidente Sul-Africano Nelson Mandela: 2000
BBC Personalidade Esportiva do Ano - Prêmio pelo conjunto da obra: 2005
Um CV tão extenso cheio de conquistas no Brasil, faltam alguns detalhes tais como:
ResponderEliminar- Pegar numa equipa mediana e conseguir tornar essa equipa campeã de ITÁLIA.
- Destruir equipas adversárias com o seu génio e guiar uma selecção ao título praticamente sozinho, algo que o Pelé nunca fez ao invés do Garrincha.
- Ser recordado por algo mais do que golos falhados ou grandes defesas a remates seus.
Maradona é o número 1 e o Cruyff será o número 2, apenas e só porque falhou a conquista do Mundial de 74 caso contrário iria ombrear com o 10 na luta pelo melhor jogador de todos os tempos.
Sem nunca os ter visto, pelos factos e estatísticas e já agora opiniões de quem viveu essa época, parece-me que o di Stefano e o Puskas foram melhores jogadores que o Pelé.
O futebol é um jogo colectivo, rbn. Vir para aqui com estatísticas das vitórias das equipas de que o Pelé frazia parte pouco ou nada acrescenta à discussão. Eu queria ver se ele tinha ganho isso tudo se jogasse no Salgueiros. É por isso que o George Best é subestimado nestas comparações.
ResponderEliminarAh, se o Manchester United tivesse participado no Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1968 (o que quer que isso seja), se calhar era o Best e não o Pelé que tinha esse torneio no currículo!;-)
Se calhar se o Pelé tomasse cocaína regularmente...
ResponderEliminarO torneio Roberto Gomes Pedrosa era o campeonato brasileiro não oficial da época.
ResponderEliminarO Pelé foi óptimo no Santos, onde apanhava ilustres equipas as quais o Santos cilindrava sem problemas mas fico na minha: os vídeos do Pelé por norma têm o Gordon Banks ou Ladislao Mazurkiewicz e não jogadas assombrosas e afins. Aliás, um dos mitos é que o Pelé foi o rei dos goleadores e o melhor jogador desse mundial: nada mais incorrecto.
Nightwish disse: "Se calhar se o Pelé tomasse cocaína regularmente..." Comparação totalmente errada, Maradona já era um jogador genial antes de se envolver na heroína, e foi essa droga que acabou com a genialidade e com a sua capacidade fisíca, a heroína prejudicou-o e não o inverso, a heroína definha o fisíco humano e não serve como estimulação ao contrário de outras substâncias psicotrópicas.
ResponderEliminarRbn: a genialidade de um jogador não se mede só pelo nº de golos marcados, Maradona era capaz de pegar na bola na sua baliza e leva-la pelo campo fora até a outra baliza passando por vários adversários, como aquele golo num Mundial de 86 contra a Inglaterra em que fintou 6 ou 7 jogadores. Penso que Pelé não era capaz de tal, era um excelente finalizador, mas não um "criador" de jogo.
Caro Leceiro, as ilustres equipas que o Santos apanhava e às vezes cilindrava, eram o Corinthians, o São Paulo, o Flamengo de , o Vasco da Gama, o Fluminense, o Botafogo de Garrincha, o Palmeiras, o cruzeiro de Tostão, o Internacional e o Grêmio de Porto Alegre, e muitos outros médios e pequenos, que não eram bem um rio ave ou um passarinhos da ribeira.
ResponderEliminarOra bem...em QUE exatamente Maradona, ou Cruyff, ou outro qualquer foi MELHOR que Pelé?
Meus argumentos:
Como jogador, Pelé foi completo.
Tinha habilidade acima da média, faro de golo (1284 golos), tinha visão de jogo, tinha velocidade, tinha força, tinha impulsão, cabeceava melhor que Jardel e rematava bem com os 2 pés(até hoje ninguém sabe se ele era destro ou canhoto), e se preciso fosse, jogava como guarda-redes.
Já agora, o "modesto" Nápoles contava com Careca e Alemão(titulares da seleção brasileira), mais 3 ou italianos da seleção...
Os seus argumentos...
Caro Daniel Gonçalves, vi Pelé fazer o golo de Maradona muitas vezes no Maracanã, mas apenas vi Maradona fazer este golo 1 vez...
Claro, por isso é que o Santos tinha "tantos problemas" em vencer campeonatos Paulistas, a qualidade era tanta nos clubezecos que andavam a fazer número para as séries que até levavam 11 de cada vez...e como o senhor sabe, só em 1970 é que foi criado o campeonato brasileiro, até lá eram disputadas taças entre zonas e o RG Pedrosa, que competitividade extraordinária.
ResponderEliminarO modesto Nápoles, sim, quando comparado com o Milan, Juventus, Inter, etc. uma equipa sem historial de conquistas e que de repente vence dois títulos num campeonato como se veio a saber mais tarde, marcado pelo falseamento e compra de resultados.
O Cruyff foi o expoente máximo do futebol total, capaz de jogar onde fosse preciso com a mesma precisão e categoria de sempre, um jogador capaz de guiar uma equipa a três TCE seguidas (o Pelé ganhou duas libertadores e depois a fonte estancou) e capaz de chegar a Barcelona, com a equipa no último lugar e guiar a mesma ao título.
E mais a mais, o Pelé sempre foi demasiado fanfarrão, sempre à procura de mais um ou dois golos nos amigáveis contra o XV dos quintos do inferno e vangloriar-se disso.
Caro Burmeister, o Roberto Gomes Pedrosa foi antecessor do Brasileirão, e sucessor do Rio-São Paulo e da Taça Brasil, todos torneios nacionais.
ResponderEliminarA Taça Brasil o o torneio Rio-São Paulo eram disputados pelos 5 grandes do Rio (Flu, Fla, Vasco, Botafogo e na época, o América, que tinha grande equipa)e São Paulo(Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e Portuguesa de Desportos, na época, grande equipa).
Depois, vieram os clubes de Minas gerais(cruzeiro e atlético), bahia(Bahia e Vitória), Rio Grande do Sul(Inter e grêmio)e formou-se o RGPedrosa, conhecido como Robertão.
Apenas em 1971, passou a ser Brasileirão, com 30 ou mais clubes(em 1976 com 60(???)clubes)
A partir de 1995, é que ficaram apenas 20 clubes, salvo erro.
Dentre estes 20, pelo menos 10 tem chances de serem campeões, porque os do rio, são paulo, minas e rio grande do sul são grandes clubes com milhões de adeptos, e jogos entre estes clubes são clássicos, daí faça as contas:
-cada clube joga pelo menos 22 clássicos por brasileirão(em casa e fora).
-ainda existem aqueles clubes chatos de ganhar em casa, tipo braga ou guimarães, que no Brasil são Goiás, Atletico do paraná, Ceará e etc, também estes com pelo menos 2 milhões de adeptos e estádios com 30 mil lugares.
-jogos de 3 em dias em um país do tamanho da Europa(imagine a Liga dos campeões em pontos corridos.
Consegue imaginar o FCP jogando de 3 em 3 dias Europa fora?
Pelé foi mágico, não é por acaso que o Brasil -terra de enormes futebolistas- o elegeu Rei...Dele recordo um lance, creio que no Mundial de 70 no México, a um pontapé de baliza contrário -não recordo a outra equipa-, respondeu com um remate imediato sem que o esférico tivesse tocado a relva, que ia fazendo-o entrar na baliza adversária...Para mim foi o suficiente.
ResponderEliminarCaro Leceiro, chamar Corinthians, São Paulo, Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense, Botafogo, Palmeiras, Cruzeiro, Internacional e Grêmio clubezecos realmente demonstra cultura futebolística "muito rica"...
ResponderEliminarQuanto à qualidade do campeonato paulista, garanto que sempre foi muito melhor que o campeonato portugues, por exemplo...pelo menos, no paulistão sempre houveram 5 ou 6 clubes capazes de concorrer ao título, enquanto que cá, apenas os 3 do costume, embora pareça que são apenas 2, já que o siportim caminha a passos largos para a belenensização.
Quanto a não ter ganho mais Libertadores, a escolha do Santos FC foi excursionar pelo planeta, ganhando dinheiro em amigáveis em estádios como o Bernabéu, San Siro ou nos confins de África, sempre abarrotados para ver Pelé, e não disputar a Libertadores, onde não se ganhava dinheiro algum(e ainda hoje paga mal).Não tenho dúvidas que se o Santos optasse pela Libertadores, certamente tinha ganho a década de 60 toda.Ou quase toda.
Já Cruyff foi excelente, não nego, ganhar 3 TCE seguidas é difícil, é para poucos.
Mas ganhar 3 mundiais FIFA, sendo o 1º aos 17 anos, o 2º aos 21 e o último aos 29, deve ser mais difícil, penso eu.
Mas se o fanfarrão do Pelé que cilindrou o ben7a na luz em 1962, com um hat-trick e 2 assistencias na 2ª mão da final do interclubes, e no ano seguinte o AC Milan no Maracanã por 4-2, foi eleito pela FIFA, pelo COI, pela imprensa internacional, pelos vencedores da Bola de Ouro do france football, pela Unicef, pelo L'Equipe, pelo IFFHS como o melhor de sempre, talvez seja pelos seus lindos olhos.Ou marketing.
Já agora, o que Cruyff, Messi, Ronaldo, Ronaldinho, Zidane, Platini, ou outro qualquer fizeram ou fazem, Pelé já fazia.A diferença é que não havia TV para registar tudo.
E nunca se ouviu falar que Pelé esteve em baixo de forma. Já os citados Cruyff e etc estiveram em grande fase algum tempo, depois decaíram e voltaram, ou decaíram de vez.
Pelé esteve(e continua) em grande o tempo todo no subconsciente das pessoas.Assim como Amália, Beatles, Sinatra, Maria Callas, Pavarotti...a síntese e a essencia.
Ao menos diga as coisas como elas são, quantos jogos fez o Pelé em 62? Pois, 1. E se o Brasil venceu esse mundial, foi sim pelo melhor jogador que veio ao mundo no Brasil, Mané Garrincha.
ResponderEliminarPara que conste: chamei clubezecos às equipas que faziam número nos campeonatos Brasileiros, nada mais. Tanto mais que cada equipa "grande" tinha o seu craque fora de série.